Oficial de dia do quartel foi feito refém durante o ataque, que já foi “neutralizado”.

Grupo invade quartel militar em São Tomé: ataque fez um ferido grave
Grupo invade quartel militar em São Tomé: ataque fez um ferido grave© Canva

Um grupo de homens invadiu esta noite o quartel militar de São Tomé e Príncipe, fazendo um refém e um ferido grave, tendo o ataque sido neutralizado ao início da manhã, disseram à Lusa fontes locais. As forças de segurança detiveram militares que facilitaram a entrada de atacantes no quartel militar.

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe confirmou a tentativa de golpe no quartel militar.

Numa conferência de imprensa para acalmar a população, Patrice Trovoada confirmou que o assalto foi encomendado e enalteceu o trabalho dos militares que conseguiram controlar a situação sem vítimas mortais.

Carregado0.00%
Anúncio - A Seguir "Grupo invade quartel em São Tomé: primeiro-ministro confirma que assalto foi encomendado"
SIC Notícias
Grupo invade quartel em São Tomé: primeiro-ministro confirma que assalto foi encomendado

Em declarações à Lusa, o ministro da Defesa Nacional e Administração Interna são-tomense, Jorge Amado, adiantou que, além dos atacantes, também foram detidos militares que estiveram envolvidos no ataque.

O governante não especificou quantas detenções foram feitas e referiu que esta sexta-feira de manhã as investigações ainda decorriam para apurar os acontecimentos.

"Quatro homens quiseram assaltar o quartel e fizeram refém o oficial de dia", indicou fonte do Governo, que referiu que o ataque teve início pouco depois das 00:00 desta sexta-feira (mesma hora em Lisboa).

O assalto, adiantou a mesma fonte, foi "neutralizado por volta das 06:00 da manhã", com a detenção dos elementos e já foi aberto um processo de investigação.

Segundo fonte médica, durante o ataque, um homem ficou ferido com gravidade devido a agressões, mas já se encontra a recuperar.

A mesma fonte adiantou que os assaltantes tinham idades entre os 21 e os 24 anos e tiveram ajuda de "alguns soldados internos, que permitiram a entrada no quartel".

Relatos de moradores no Bairro Militar dão conta de ocorrências de tiroteios e de