sábado, 8 de outubro de 2022

DIA DOS PAIS E DA ESCOLA - 8 DE OUTUBRO DE 2022

 

Escola

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Prédio escolar na Inglaterra, em 2007.

escola (do grego scholé, através do termo latino schola) tinha como significado, “discussão ou conferência”, mas também “folga ou ócio”. Este último significado, no caso, seria um tempo ocioso onde era possível ter uma conversa interessante e educativa.[1] Hoje é uma instituição concebida para o ensino de alunos sob a direção de professores.[2] A maioria dos países tem sistemas formais de educação, que geralmente são obrigatórios. Nestes sistemas, os estudantes progridem através de uma série de níveis escolares e sucessivos. Os nomes para esses níveis nas escolas variam por país, mas geralmente incluem o ensino fundamental (ensino básico) para crianças e o ensino médio (ensino secundário) para os adolescentes que concluíram o fundamental.[3] Uma instituição onde o ensino superior é ensinado, é comumente chamada de faculdade ou universidade.

Além destas, os alunos também podem frequentar outras instituições escolares, antes e depois do ensino fundamental. A pré-escola fornece uma escolaridade básica para as crianças mais jovens. As profissionalizantesfaculdades ou seminários podem estar disponíveis antes, durante ou depois do ensino médio. A escola também pode ser dedicada a um campo particular, como uma escola de economia ou de música, por exemplo.

As escolas podem ser públicas ou particulares. Podem ser mistas, femininas ou masculinas. Podem ser colégios de aplicação. Podem ser exclusivas para crianças com necessidades especiais. Podem ser escolas religiosas. Escolas para adultos incluem instituições de alfabetização, de treinamento corporativo, militar e escolas de negócios. Porém os modelos de escola e de ensino que ocupam maior espaço no debate político e pedagógico atual, são o público e o privado, suas disparidades, disputas e contradições, além da necessidade da defesa do ensino público como aponta Hypolito e Da Rocha na publicação: Disputas pela escola pública: contribuições históricas para pensar o trabalho docente.[4]

História e desenvolvimento das escolas

Missionários cristãos desempenharam um papel central na criação de escolas modernas na Índia. Foto de 2007.

O conceito de unir estudantes em um local separado para a aprendizagem existe desde a Antiguidade Clássica. O ensino fundamental existe provavelmente desde a Grécia antigaRoma antigaÍndia antiga e China antiga. O Império Bizantino tinha um sistema de ensino criado a partir do nível primário. De acordo com Bentley (2006), a fundação do sistema de educação primária começou em 425 quando "... o pessoal militar geralmente tinha pelo menos o ensino primário ...". Apesar de Bizâncio ter perdido muito da grandiosidade da cultura romana, o Império enfatizou a eficiência nos seus manuais de guerra. O sistema de ensino bizantino continuou até o colapso do império em 1453.[5]

Islã foi outra cultura que desenvolveu um sistema escolar, no sentido moderno da palavra. Na Europa, foi durante os séculos XIV e XV que ocorreu a expansão das escolas devido, em grande parte, aos esforços catequistas da Igreja na busca de fiéis. "(...) é preciso estudar a Bíblia para chegar a Deus, e as palavras da liturgia não toleram imprecisão. Cabe à Igreja atrair fiéis, que devem conhecer as preces e os preceitos.". Assim, os dois últimos séculos da Idade Média presenciam a expansão da escrita, tanto em latim quanto na língua vulgar.[6]

Escola primária nas áreas liberadas pelo PAIGC, em Guiné-Bissau, em 1974.

Destinadas as crianças entre sete e quatorze anos, aos poucos a escola traz o livro do domínio eclesiástico e político para o uso quotidiano. Expande-se para os estabelecimentos comerciais ("livros de contas") e chega à zona rural nos contratos de venda ou locação, mesmo para posses pequenas. Também nas profissões, a escola exerce grande influência: frequentar a escola constitui uma prova de honradez, útil para conseguir um bom casamento, tornar-se administrador dos bens da paróquia ou magistrado municipal: scolae scalae ("a escola é uma escada").[6]

Estas escolas eram presididas por um eclesiástico, scholasticus, subordinado ao bispado, daí o nome de escolástica dado à doutrina e à prática de ensino. Há uma forte demanda por elas, mais para moços, citadinos e mercadores do que para moças, camponeses e pequenos vendedores. Apesar do estímulo à formação de clérigos por Carlos Magno (768-814) e da referência às escolas em 1215 no Concílio de Latrão, não há uma estrutura escolar uniforme, como uma escola por paróquia.[6]

magistério tem maior concentração nas regiões mais desenvolvidas. Os mosteiros beneditinos recebem rapazes e moças e os jovens pensionistas sempre se tornam monges. Os conventos e confrarias também podem manter escolas, assim como hospitais e orfanatos. Fundar, subvencionar e manter uma escola constitui um ato de misericórdia. A escola pode funcionar ainda, sobretudo na Itália, como empresa privada subvencionada pela comuna. Em uma escala mais reduzida, os mercadores ensinam, a seus aprendizes, as bases da escrita e do cálculo.[6]

A oferta assume várias formas, bem adaptada à demanda dos pais e inserida na continuidade da educação familiar, centrada na aprendizagem dos valores, na socialização e na aquisição de competências precisas. Este tipo de oferta tem seus inconvenientes: a flexibilidade de suas estruturas resulta em um funcionamento aleatório; se o pároco muda ou o mestre decide viajar, a escola para de funcionar.[6]

Na França, as escolas elementares só surgiram na segunda metade do século XIII, e se multiplicaram entre 1350 e 1450. As escolas rurais são relativamente bem conhecidas no norte, na Champanha e na Normandia, ou em toda região rica e urbanizada que tem muitos clérigos a formar e muitos monges para formá-los. No norte, em 1449, das 156 aldeias de Flandres, 152 possuem uma escola. Na zona rural, a escola raramente ensina a escrever: "saber ler é uma função intelectual valorizada, saber escrever é uma habilidade manual vagamente desprezada". Na cidade, há todos os tipos de escola (cursos em latim ou em língua vulgar), assim como todos os níveis de ensino. No norte, Lille e Saint-Omer possuem trinta escolas, quase uma por paróquia, e Douai possui sete escolas. Em Valenciennes, que conta com vinte escolas em 1337 e 49 em 1388, há, nessa data, 516 crianças (145 meninas) escolarizadas entre sete e dez anos.[6]

Componentes da maioria das escolas

Quadra da Escola 7 de Setembro em Rondônia, no Brasil, em 2015.
Local de eventos de uma escola municipal de Goiânia, em Goiás, no Brasil, em 2009.

As escolas são espaços organizados propostos para o ensino e a aprendizagem. As salas de aula, onde os professores ensinam e os alunos aprendem, são de importância central, mas as escolas típicas têm muitas outras áreas, que podem incluir:

Segurança

A segurança dos funcionários e alunos é um problema crescente para as comunidades escolares e a maioria das escolas está tendo que aprimorar seus sistemas de segurança. Para evitar fatos como o massacre de Realengo, estão sendo criados planos para proteger alunos e funcionários em caso de um tiroteio na escola. Algumas escolas têm tomado medidas como a instalação de detectores de metal ou de vigilância por vídeo.[8]

Outros problemas de segurança enfrentados pelas escolas incluem atentados terroristas (como o caso do Massacre na escola de Beslan em setembro de 2004), ganguesvandalismos[9] e bullying.[10]

Ver também

Referências

  1.  Etimologia de “escola”, Gramatica.net.br
  2.  FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 687.
  3.  Terra. «O que significa a escola na vida do adolescente». Consultado em 27 de março de 2012
  4.  Rocha, Deise Ramos da; Hypolito, Álvaro Luiz Moreira (1 de setembro de 2020). «Disputas pela escola pública: contribuições históricas para pensar o trabalho docente»Linhas Crí­ticas: e31908–e31908. ISSN 1981-0431doi:10.26512/lc.v26.2020.31908. Consultado em 24 de agosto de 2022 soft hyphen character character in |jornal= at position 11 (ajuda)
  5.  Bentley, Jerry H. (2006). Traditions & Encounters a Global Perspective on the Past. New York: McGraw-Hil. p. 331
  6. ↑ Ir para:a b c d e f Revista História Viva, 05, pg. 48-49. Editora Duetto (março 2004).
  7.  Abril. «Laboratório de informática - Educar para crescer». Consultado em 27 de março de 2012
  8.  «Projetos de lei propõem instalação de detectores de metal nas escolas»G1. Consultado em 27 de março de 2012
  9.  «School Vandalism Takes Its Toll». Wrensolutions.com. Consultado em 3 de outubro de 2009. Arquivado do original em 6 de dezembro de 2009
  10.  «Bulling, Anti-bullying Legislation, and School Safety». Schoolsecurity.org. Consultado em 3 de outubro de 2009. Arquivado do original em 25 de outubro de 2009

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Dia dos Pais

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dia do Pai
BritaAndI Selfportrait.jpg
Auto-retrato com Britta, por Carl Larsson (Suécia)
Celebrado porMundial
TipoComemorativo
Comercial
Data19 de Março (Portugal), Segundo domingo de Agosto (Brasil), Terceiro domingo de Junho (Macau)

Dia dos Pais (Brasil) ou Dia do Pai (Portugal) é uma data comemorativa que homenageia anualmente os pais. A data varia de acordo com os países. No Brasil é celebrado no segundo domingo de agosto, em Portugal é no dia 19 de março, nos Estados Unidos e Inglaterra é celebrado no terceiro domingo de junho, nos países ocidentais geralmente coincide com o dia cristão em que se comemora dia de São José, pai adotivo de Jesus Cristo.

História

Conselho paternal por Josephus Laurentius

Credita-se a criação da data a uma americana chamada Sonora Smart Dodd de Spokane, Washington por volta de 1909. Tal ideia teria surgido enquanto ouvia um sermão no feriado do Dia das Mães com o intuito de homenagear o seu pai. O presidente dos EUA, Calvin Coolidge, deu seu apoio público ao Dia dos Pais em 1924, porém, somente em 1972 o então presidente Richard Nixon, estabeleceu-o como feriado nacional. [1]

No Brasil, é comemorado no segundo domingo do mês de agosto. No país a implementação da data é atribuída ao publicitário Sylvio Bhering, Diretor do Jornal O Globo e da Rádio Globo, com o propósito de atrair anúncios de produtos que poderiam ser dados de presente. [2]. A data escolhida foi o dia de São Joaquim, pai da Virgem Maria, sendo festejada pela primeira vez no dia 16 de agosto de 1953.[3]

Na tradição antiga diz-se que a data teria se originado na Babilônia há mais de quatro mil anos. Segundo os relatos, o jovem Elmesu, filho do rei Nabucodonosor, teria moldado em argila o primeiro cartão do Dia dos Pais. A partir daí, a data teria se tornado uma festa nacional. [4]

Países que celebram no terceiro domingo de junho

Países que celebram em outras datas

Referências

  1.  Britannica, The Editors of Encyclopaedia. "Father’s Day". Encyclopedia Britannica, 19 Apr. 2022, https://www.britannica.com/topic/Fathers-Day. Accessed 21 August 2022.
  2.  https://mundoeducacao.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-dos-pais.htm
  3.  Propaganda de lá para cá, pág. 76. Volume 50 de Biblioteca "Sociologia e política". Marilia G. Graf. Ed. IBRASA. ISBN 9788534802253 (2005)
  4.  https://mundoeducacao.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-dos-pais.htm

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Dia dos Pais 2015

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