A situação de alerta vai terminar esta terça-feira, conforme explicou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, tendo em conta a melhoria prevista das temperaturas.

Situação de alerta por causa do calor termina esta terça-feira
Situação de alerta por causa do calor termina esta terça-feira© Fornecido por Jornal Económico

“Em função deste quadro de melhoria significativa a partir de quarta-feira das condições meteorológicas, entendemos que era possível aliviar as restrições associadas ao perigo de incêndios rurais e decidimos, por isso, não prolongar a situação de alerta para além das 24h00 do dia de amanhã [terça-feira]”, disse José Luís Carneiro.

Ontem, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) revelou que dez distritos de Portugal continental e a ilha da Madeira estão sob aviso amarelo devido à previsão de tempo quente, segunda e terça-feira. Até às 18h00 de terça-feira vão estar sob aviso amarelo, devido a altas temperaturas, os distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja e Faro.

Na sexta-feira, antes de se iniciar uma nova vaga de calor, o Governo decidiu declarar situação de alerta entre 21 e 23 de agosto. “Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio rural, os Ministros da Defesa Nacional, da Administração Interna, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação determinaram a Declaração da Situação de Alerta em todo o território do Continente. A Situação de Alerta abrange o período compreendido entre as 00h00 horas do dia 21 de agosto e as 23h59 horas do dia 23 de agosto”, explicou o executivo de António Costa.

A declaração de estado de alerta decorreu da elevação do “estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) e da necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de reação face ao risco de incêndio Elevado, Muito Elevado e Máximo, previsto pelo IPMA, em grande parte do território continental”.