sábado, 20 de agosto de 2022

ALCOBAÇA - VILA E MUNICIPIO PORTUGUÊS - FERIADO - 20 DE AGOSTO DE 2022

 

Alcobaça (Portugal)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alcobaça
Mosteiro de Alcobaça (Portugal).jpg
Fachada do Mosteiro de Alcobaça
Brasão de AlcobaçaBandeira de Alcobaça
Localização de Alcobaça
Mapa de Alcobaça
GentílicoAlcobacense
Área408,14 km²
População54 973 hab. (2021)
Densidade populacional134,7  hab./km²
N.º de freguesias13
Presidente da
câmara municipal
Hermínio Rodrigues (PPD/PSD2021-2025)
Fundação do município
(ou foral)
9 Abril 1153 Foral. Povoação mais antiga que a nacionalidade.
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Oeste
DistritoLeiria
ProvínciaEstremadura
OragoSantíssimo Sacramento
Feriado municipal20 de Agosto, dia de S. Bernardo
Código postal2460, 2461, 2475
Sítio oficialMunicípio de Alcobaça
Município de Portugal Flag of Portugal.svg

Alcobaça DmTE (português europeu[aɫkuˈβasɐ]) é uma cidade portuguesa do distrito de Leiria, situada na histórica província da Estremadura e integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro, com cerca de 7 000 [1] habitantes no seu núcleo central.

No entanto, a área urbana abrange cerca de 18 000 habitantes distribuído pelas freguesias de Alcobaça e Vestiaria e por parte das freguesias de AljubarrotaMaiorgaÉvora de Alcobaça[carece de fontes]. Foi elevada ao estatuto de cidade em 1995. É célebre pela existência da Real Abadia do Mosteiro de Alcobaça, o qual tornou-se num monumento de forte atração turística.

É sede do município de Alcobaça com 408,14 km² de área[2] e 54 973 habitantes (2021),[3][4] o segundo mais populoso da Comunidade Intermunicipal do Oeste e do distrito de Leiria, está subdividido em 13 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município da Marinha Grande, a leste por LeiriaPorto de Mós e Rio Maior, a sudoeste pelas Caldas da Rainha e a oeste pela Nazaré (que é rodeada por terra por Alcobaça), tendo dois troços de costa atlântica, a noroeste e sudoeste. O município alcobancese é policêntrico, possuindo, para além da cidade de Alcobaça, as vilas da Benedita, de São Martinho do Porto e de Pataias - e respetivas freguesias - como centros de referência.

A cidade está localizada a 92 km a norte de Lisboa (124 km via A8, ou 110 km via IC2 / A1), e 88 km a sudoeste de Coimbra (114 km via A8 / A17 / IC8 / A1, ou 105 km via IC2 / A1).[6]

Alcobaça é banhada pelos rios Alcoa e Baça, nomes de cuja aglutinação a tradição faz derivar o seu nome – o que está longe de ser consensual.[7]

População

Número de habitantes[8]
1864187818901900191119201930194019501960197019811991200120112021
21 21723 27126 14028 96933 02334 58338 46243 51847 90550 02748 02852 34754 38255 37656 68854 973

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário[9] [10]
1900191119201930194019501960197019811991200120112021
0-14 Anos9 91110 95411 53612 64013 94013 86013 72912 19512 52910 2038 8448 2826 441
15-24 Anos4 7296 2936 1286 8377 4048 4308 0478 0658 2448 3307 5805 9955 772
25-64 Anos11 79413 19914 16715 87718 14221 11623 60322 74025 42127 08829 49330 70628 494
= ou > 65 Anos2 0312 0732 4143 3003 3533 8024 6484 2906 1537 4529 45911 70514 266
> Id. desconh75457664108

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

História

Ver artigo principal: História de Alcobaça

A actual cidade de Alcobaça cresceu nos vales do rio Alcoa e do rio Baça.

A área do actual município de Alcobaça foi habitada pelos Romanos, mas a denominação ficou-lhe dos Árabes, cuja ocupação denota uma era de progresso a julgar pelos numerosos topónimos das terras adjacentes que os recordam, tais como Alcobaça, AlfeizerãoAljubarrotaAlpedriz e ainda outros topónimos.

Quando Alcobaça foi reconquistada, a localidade tinha acesso ao mar que perto formava a grande Lagoa da Pederneira que atingia Cós e permitia navegarem as embarcações que transportavam para o resto do País os frutos deliciosos produzidos na região graças à técnica introduzida pelos monges de Cister.

Afonso Henriques doou aos monges Cistercienses a 8 de Abril de 1153 as terras de Alcobaça, com a obrigação de as arrotearem; as doações feitas ao longo dos diversos reinados vieram a constituir um vastíssimo território - os Coutos de Alcobaça - que se extendia desde cerca de São Pedro de Moel a São Martinho do Porto e de Aljubarrota a Alvorninha, tendo o território atingido o seu máximo no reinado de D. Fernando I.

Os monges de Cister chegaram a ser senhores de 14 vilas, das quais 4 eram portos de mar: AlfeizerãoSão Martinho do PortoPederneira e Paredes da Vitória.

Os monges de Alcobaça, além da sua actividade religiosa e cultural, desenvolveram uma acção colonizadora notável e perdurável, ensinando técnicas agrícolas e pondo em prática inovações experimentadas noutros mosteiros, graças às quais arrotearam terras, secaram pauis, introduziram culturas adequadas a cada terreno e organizaram explorações ou quintas, a que chamavam granjas, criando praticamente a partir do nada uma região agrícola que se manteve até aos nossos dias como uma das mais produtivas de Portugal. Joaquim Vieira Natividade refere os monges de Alcobaça como os monges-agrónomos.

Os municípios de Alcobaça e Nazaré, bem como parte do norte do município de Caldas da Rainha, foram arroteados e administrados pelos monges alcobacenses. Este vasto território denominava-se os Coutos de Alcobaça.

Eram 14 as vilas dos coutos de Alcobaça:

A cidade de Alcobaça recebeu foral de D. Manuel I em 1514. As outras 13 vilas receberam forais na mesma época.

Em 1567, o mosteiro de Alcobaça separou-se de Cister, a casa-mãe em França, para se tornar cabeça da Congregação Portuguesa, por bula do Papa Pio V.

Em meados do século XVII, a maioria das terras dos coutos de Alcobaça pertencia já aos habitantes das vilas e dos seus concelhos.

Em 1755, por causa do grande terramoto, Alcobaça foi bastante danificada e sofreu uma enorme inundação. O marquês de Pombal impulsionou o município após essa tragédia.

Durante as invasões francesas, no início do século XIX, o mosteiro de Alcobaça foi pilhado.

O mosteiro esteve novamente a saque durante 11 dias em 1833, após o abandono forçado dos monges, em virtude da vitória liberal na guerra civil. Com a extinção das ordens religiosas decretada em 1834, parte do Mosteiro de Alcobaça foi vendido em hasta pública. Das 14 vilas-concelho apenas Alcobaça e Pederneira (a actual Nazaré) são hoje sede de concelho, tendo os outros sido entretanto extintos.

Nos antigos coutos, administrados pelos monges cistercienses durante quase 700 anos, subsistem, para além da atividade agrícola por eles introduzida, uma profusão de elementos arquitectónicos, sobretudo manuelinos, alguns pelourinhos e muitas casas rurais e anexos agrícolas, como lagares de varas que no século XVII e século XIX foram utilizados para a extracção do azeite a partir dos olivais da Serra dos Candeeiros.

Foi feita Dama da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 26 de Abril de 1919.[11]

30 de agosto de 1995, Alcobaça foi elevada a cidade.

Até 12 de julho de 2001, fazia também parte do município a freguesia da Moita, a qual entretanto foi transferida para o vizinho concelho da Marinha Grande.

Clima

Alcobaça possui um clima mediterrânico do tipo Csb, ou seja, com verões amenos. Dias com mais de 30 ºC são relativamente raros, não chegando a 20 por ano em média, e os verões são secos. Os invernos são amenos e chuvosos, sendo que dias abaixo de 0 ºC também não chegam aos 20 por ano.

[Esconder]Dados climatológicos para Alcobaça
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima média (°C)15,115,818,21920,823,725,926,225,62218,415,920,6
Temperatura média (°C)9,610,612,413,615,518,420,320,319,316,213,111,115
Temperatura mínima média (°C)4,25,46,78,110,21314,714,41310,47,96,49,5
Precipitação (mm)106101,759,276,164,823,87,811,836,295,2124,9132,1839,6
FonteInstituto Português do Mar e da Atmosfera[12] 13 de maio de 2020

Política

Eleições autárquicas [13]

Data%V%V%V%V%V%V%V%V%V%V%V%V%VParticipação
PSPPD/PSDCDS-PPFEPU/APU/CDUADUDP/BEMPTINDEADNCHNCIL
197639,73331,69316,0017,99-
64,33 / 100,00
197939,113ADAD8,07-49,7940,81-
70,84 / 100,00
198240,2737,56-48,964
66,06 / 100,00
198522,74264,8758,27-
57,94 / 100,00
198943,49335,95311,7014,87-
62,85 / 100,00
199351,10530,1824,08-6,37-3,40-
63,94 / 100,00
199728,53243,9643,66-19,731
63,22 / 100,00
200123,50246,8943,33-22,191
62,90 / 100,00
200517,12155,0852,84-15,9813,35-
62,25 / 100,00
200920,89244,9345,20-15,2812,60-6,67-
60,43 / 100,00
201319,79236,07317,53111,9812,13-0,92-
53,65 / 100,00
201721,58243,98415,2517,64-2,96-0,79-
55,60 / 100,00
202129,99343,1845,12-3,45-4,64-4,43-3,42-
56,79 / 100,00

Eleições legislativas

Data%
PSPSDCDSPCPUDPADAPU/

CDU

FRSPRDPSNB.E.PANPàFLCHIL
197635,9129,4917,286,460,68
197926,41ADADAPU1,3854,0010,16
1980FRS0,8458,668,6424,55
198337,3134,3914,710,588,03
198522,0639,5010,270,746,7715,36
198721,2659,285,92CDU0,504,993,12
199125,2260,624,203,590,541,43
199539,2242,6610,200,433,71
199937,6140,978,867,320,251,26
200231,1450,878,173,971,95
200537,3740,257,673,835,08
200930,7735,6311,494,928,78
201121,6347,5011,994,624,741,11
201525,40PàFPàF4,538,581,1349,490,70
201931,1635,135,553,888,312,490,891,570,87
202235,0635,932,232,723,941,180,948,435,12

Freguesias

Freguesias do município de Alcobaça

O município de Alcobaça está dividido em 13 freguesias:

Até 2001, a freguesia da Moita fez parte do município de Alcobaça.

Bairros da Cidade de Alcobaça

  • Bairro da Quinta Nova
  • Bairro da Fonte Nova
  • Bairro Quinta da Roda
  • Bairro dos Ganilhos (Gueto)
  • Bairro da Ponte Jardim
  • Bairro Hipólito
  • Bairro da Bela Vista
  • Bairro do Lameirão (Gueto)

Galeria de imagens

Panorama da praça frente ao Mosteiro

Património natural

Entrada para a baía de São Martinho do Porto.

O município é densamente povoado, acima da média nacional; por isso, a paisagem rural fora dos centros populacionais é um misto de habitação, agricultura, mato e floresta, sem grandes espaços sem marca humana.

As maiores manchas florestais do município são as seguintes:

Parte da zona oriental do município está inscrita no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (freguesias de São VicentePrazeresÉvora e Turquel).

A 3 km da cidade, na freguesia da Vestiaria, situam-se as Termas da Piedade.

Litoral

O município conta com zona litoral nas freguesias de Pataias, a norte, e São Martinho do Porto, a sul. Todo o litoral é constituído por arribas, a maioria delas com uma pequena praia na base. A excepção é a concha de São Martinho do Porto, uma baía natural ladeada por dois promontórios de rocha. A concha foi em tempos muito mais vasta: até ao século XIV o mar chegava à vila de Alfeizerão, hoje a 4 km de distância.

No litoral norte encontram-se sete praias: Água de Madeiros, Praia da Pedra do Ouro, Polvoeira,Paredes da Vitória,Vale furado, Légua e Falca. No litoral sul, encontramos as praias da Gralha e de São Martinho do Porto. Apesar de algumas destas praias terem tido bandeira azul em anos anteriores, nenhuma obteve esse galardão no ano de 2009.[14]

Miradouros

O melhor miradouro da cidade e dos seus campos adjacentes encontra-se no morro do castelo em ruínas. Nos seus arredores oferecem belas panorâmicas o adro da Capelinha de Santa Rita, na serra do Monte em Coz; o lugar de Montes; a capela de Santo António, em São Martinho do Porto; e a Portela do Pereiro, no cimo da serra dos Candeeiros.

Património edificado

FreguesiaImóvelConstr.Classif.Link
AlcobaçaMosteiro de AlcobaçaSéc. XII-XIXPMMN[15]
AlcobaçaCapela de Nossa Senhora do Desterro, na Cerca do MosteiroSéc. XVIIIMN[16]
AlcobaçaCastelo de AlcobaçaSéc. XIIIIP[17]
AlcobaçaCapela de Nossa Senhora da ConceiçãoSéc. XVIIIIP[18]
AlcobaçaEdifício na Rua Dr. Brilhante n.º 5Séc. XVIIIIIM[19]
AlcobaçaEdifício onde viveu Manuel Vieira NatividadeSéc. XXIIM[20]
AlcobaçaCine-Teatro de AlcobaçaSéc. XX
AlcobaçaEscola Adães BermudesSéc. XX
AlcobaçaChallet da Fonte NovaSéc. XX
AlcobaçaPalacetes de final do século XIX e início do século XXSéc. XX
AlcobaçaArmazém das ArtesSéc. XXI
AlfeizerãoPelourinho de Alfeizerão[21]
AlfeizerãoCastelo de AlfeizerãoSéc. XIIEm vias[22]
AlfeizerãoCasa do Relego
Aljubarrota (Prazeres)Pelourinho de AljubarrotaSéc. XVIIIP[23]
Aljubarrota (S. Vicente)Igreja de Nossa Senhora dos PrazeresSéc. XIIIIIP[24]
Aljubarrota (S. Vicente)Janela manuelina, num prédio na Rua Direita, 49Séc. XVIIIP[25]
Aljubarrota (S. Vicente)Casa do Monge Lagareiro ("Lagar dos Frades")Séc. XVIIIIIP[26]
Aljubarrota (S. Vicente)Ermida de São João Baptista, OlheirosSéc. XVIIEm vias[27]
AlpedrizPelourinho de AlpedrizSéc. XVIIIP[28]
BárrioVila Romana de ParreitasSéc. I-IV
CelaPelourinho de Cela NovaSéc. XVIIIP[29]
CelaCapela de São Bento, na Quinta da Cela VelhaSéc. XVIIIIIM[30]
CelaMonumento ao General Humberto Delgado do escultor José AurélioSéc. XX
CósMosteiro de Santa Maria de CósSéc. XIII[31][32]
CósErmida do Bom Jesus do Calvário de Cós (vulgo Capela de Santa Rita)Séc. XVII[33]
CósIgreja de Santa Eufémia (Igreja da Misericórdia)
CósSantuário da Senhora da Luz (Castanheira)[34]
CósFonte Santa (Castanheira)[34]
CósCapela de Santa Marta (Castanheira)
CósCapela de Nossa Senhora da Graça (Póvoa)[35]
MaiorgaPelourinho da MaiorgaSéc. XVIIIP[36]
MaiorgaAçude da Fervença
PataiasFornos de CalEm vias[37]
São Martinho do PortoCasa em São Martinho do PortoSéc. XXIIM[38]
São Martinho do PortoCentro Histórico de São Martinho do PortoSéc. XIX-XX-
TurquelPelourinho de TurquelSéc. XVIIIP[39]
TurquelQuinta de Vale-de-VentosEm vias[40]
VestiariaIgreja Matriz de VestiariaSéc. XVIMN[41]
VimeiroNúcleo construído da Quinta (ou Granja) do VimeiroEm vias[42]

Castelo de Alcobaça

Ver artigo principal: Castelo de Alcobaça

O castelo de Alcobaça remonta, provavelmente, ao período visigótico. Terá sido conquistado pelos mouros no século VIII e, posteriormente, por D. Afonso Henriques em 1148. Após o abandono da função como castelo, serviu como prisão. Entrou em estado de degradação devido a sucessivos terramotos. No século XIX, a quase totalidade das pedras da sua muralha foram vendidas pelo Município para a construção de casas particulares. Encontra-se hoje em ruínas.

Mosteiro de Alcobaça

Ver artigo principal: Mosteiro de Alcobaça
Fonte no Mosteiro de Alcobaça

Alcobaça é conhecida pelo seu mosteiro cisterciense, em torno do qual se desenvolveu a povoação, a partir do século XV. O mosteiro foi fundado por D. Afonso Henriques em 1148, e concluído em 1222, em estilo gótico. Durante a Idade Média, chegou mesmo a rivalizar com outras grandes abadias cistercienses da Europa; os coutos de Alcobaça constituíram um dos maiores domínios privados dentro do reino de Portugal, abarcando um dos municípios vizinhos de Alcobaça, a Nazaré, e parte do de Caldas da Rainha, para além de possuir inúmeras terras adquiridas por escambo, emprazamento, aforamento ou arrendamento um pouco por todo o país.

O mosteiro foi parcialmente incendiado pelos invasores franceses, chefiados por André Massena, em 1810, secularizado em 1834, e depois gradualmente restaurado. Parte da sua enorme biblioteca, com mais de cem mil tomos e manuscritos, foi salva do saque e incêndio dos franceses e do saque dos portugueses durante as guerras liberais, achando-se hoje preservada em parte na Biblioteca Pública de Braga e na Biblioteca Nacional de Lisboa.

Nos braços sul e norte do transepto da igreja do mosteiro, acham-se duas obras-primas da escultura gótica em Portugal: os túmulos dos eternos apaixonados, o rei D. Pedro (1357-1367) e D.Inês de Castro. São as melhores realizações escultórias da tumularia medieval portuguesa.

O mosteiro de Alcobaça foi classificado pela UNESCO, em 1989, Património Mundial.

Economia

As actividades de maior destaque económico no município são:

Desporto e Cultura

Artesanato

No município de Alcobaça há fabrico de olaria, cerâmica, vergas, juncos, lenços, toalhas, tapeçarias e cutelaria.

Gastronomia

Frango na púcara
Ginja de Alcobaça

O prato típico da região de Alcobaça é o frango na púcara: um frango guisado aos pedaços com bastante molho de receita secreta, mas que inclui cebolinho, acompanhado de arroz branco e batatas fritas.

No campo da doçaria há a destacar: trouxas de ovos, delícias de Frei João e Pudim de ovos do mosteiro de Alcobaça. E o pão-de-ló de Alfeizerão (conhecidíssimo), já em 1906 referenciado por M. Vieira Natividade no seu opúsculo Alcobaça d´Outros Tempos.

Todos os anos decorre uma Mostra de Doçaria Conventual e Tradicional, que para além de Alcobaça conta com representações do país e do estrangeiro, nomeadamente de BragaAroucaLouriçalAlentejoGalizaEspanha e França.

licor de ginja de Alcobaça é também muito apreciado pelos visitantes da cidade, tendo vindo a ser produzido desde 1930.[44]

Museus

O município de Alcobaça possui o seguinte património museológico:[45]

Clubes e Associações

Alguns dos clubes radicados no município de Alcobaça:[46]

  • ABCD - Associação Beneditense de Cultura e Desporto
  • ADEPA – Associação de Defesa e Valorização do Património Cultural da Região de Alcobaça
  • HCT - Hóquei Clube de Turquel- disputa atualmente a 1a divisão nacional de hóquei em patins masculino
  • AACD - Associação Alcobacense de Cultura e Desporto, que disputa o Campeonato Nacional Feminino - Região Sul P1 em hóquei em patins e a 3a divisão nacional masculino em hóquei em patins
  • Alcobaça Clube de Ciclismo
  • Alcobaça Moto-Clube
  • Associação Hípica de Alcobaça
  • Clube Alcobacense, um clube de sociedade
  • CCC - Centro Cénico da Cela
  • CCCA - Clube de Campismo e Caravanismo de Alcobaça, que explora um parque de campismo dentro da cidade[47]
  • CCDS Casal Velho - Centro Cultural Desportivo e Social Casal Velho - disputa atualmente a 2.ª divisão nacional de futsal masculino Série E
  • CCRD Burinhosa - Centro Cultural Recreativo e Desportivo da Burinhosa - disputa atualmente a 1.ª divisão nacional de futsal masculino
  • Cister Sport de Alcobaça (andebol)- E-Mail:cistersportalcobaca@netvisao.pt
  • Associação Recreativa Desportiva Cultural e Social do Casal Pardo
  • SUA - Sport União Alfeizerense
  • CNAL - Clube de Natação de Alcobaça (www.natacaoalcobaca.com)
  • CTA - Clube de Ténis de Alcobaça
  • UDT - União Desportiva de Turquel
  • GCA - Ginásio Clube de Alcobaça, que já disputou o campeonato nacional de futebol da 1.ª divisão na época de 1982-1983
  • ARRCPF - Associação Recreativa das Rosas, Casal Pinheiro e Fragosas com rancho folclórico
  • Rotary Clube de Alcobaça
  • Grupo Desportivo Concha Azul
  • A.R.D.C.S. do Casal do Pardo - Associação Recreativa Desportiva Cultural e Social do Casal do Pardo
  • diversas associações de caça e/ou pesca a nível das freguesias

Clubes que não sendo sediados no município, aqui desenvolvem actividades:

Rádio

Projectos Culturais

Alcobacenses famosos

Entre os alcobacenses famosos há a registar:

Artistas oriundos de Alcobaça

  • João Santos, mestre oleiro[51]
  • José Aurélio, escultor
  • The Gift, banda electrónica
  • Mário Fróis Tanqueiro, ceramista
  • Fernando Serafim, cantor lírico
  • Sérgio Carolino, músico
  • Rúben da Luz, músico
  • Hugo Trindade, músico
  • Daniel Bernardes, músico
  • Diana Bernardes, criadora do método Teatro da Transformação de e para a comunidade, atriz e encenadora,
  • Diana Nicolau, actriz
  • Churky, músico[52]

Geminações

A cidade de Alcobaça é geminado com as seguintes cidades:[53]

Ver também

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Alcobaça (Portugal)

Notas

  1.  INE (2013). look_parentBoui=209714927&att_display=n&att_download=y Anuário Estatístico da Região Centro 2012 Verifique valor |url= (ajuda). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 33. ISBN 978-989-25-0217-5ISSN 0872-5055. Consultado em 5 de maio de 2014
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  3.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 117. ISBN 978-989-25-0184-0ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
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