Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto
por Joana Raposo Santos, Andreia Martins, Carlos Santos Neves - RTP
Alexander Ermochenko - Reuters
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
23h30 - PR moçambicano conversa com Zelensky e apela ao diálogo Ucrânia-Rússia
O Presidente moçambicano defendeu hoje o diálogo entre Ucrânia e Rússia para acabar com a guerra, durante um telefonema com o homólogo Volodymyr Zelensky, anunciou o gabinete presidencial em Maputo.
Filipe Nyusi apelou "à Ucrânia e à Rússia, no sentido de voltarem ao diálogo direto e, com humildade, buscarem uma solução diferente da guerra", detalhou a presidência moçambicana em comunicado.
Na conversa com Zelensky, que durou mais de meia hora, Nyusi "lamentou e manifestou solidariedade pela perda de mais de dez mil vidas" e pelos "mais de doze milhões de deslocados, bem como a destruição de infraestruturas" na Ucrânia.
O chefe de Estado moçambicano justificou "a abstenção em relação à guerra entre a Rússia e a Ucrânia" nas Nações Unidas, "como uma postura decorrente da Constituição da República e da política externa que defendem a solução de diferendos por meio do diálogo".
Disse ainda que "Moçambique defende o respeito pelo Direito Internacional Humanitário, direitos humanos e proteção das vítimas de guerra e de conflitos armados", acrescentou o comunicado.
O Presidente moçambicano defendeu hoje o diálogo entre Ucrânia e Rússia para acabar com a guerra, durante um telefonema com o homólogo Volodymyr Zelensky, anunciou o gabinete presidencial em Maputo.
Filipe Nyusi apelou "à Ucrânia e à Rússia, no sentido de voltarem ao diálogo direto e, com humildade, buscarem uma solução diferente da guerra", detalhou a presidência moçambicana em comunicado.
Na conversa com Zelensky, que durou mais de meia hora, Nyusi "lamentou e manifestou solidariedade pela perda de mais de dez mil vidas" e pelos "mais de doze milhões de deslocados, bem como a destruição de infraestruturas" na Ucrânia.
O chefe de Estado moçambicano justificou "a abstenção em relação à guerra entre a Rússia e a Ucrânia" nas Nações Unidas, "como uma postura decorrente da Constituição da República e da política externa que defendem a solução de diferendos por meio do diálogo".
Disse ainda que "Moçambique defende o respeito pelo Direito Internacional Humanitário, direitos humanos e proteção das vítimas de guerra e de conflitos armados", acrescentou o comunicado.
(Agência Lusa)
23h05 - Scholz acusa AfD de ser o "partido da Rússia"
O chanceler alemão acusou hoje a AfD de ser "o partido da Rússia" em resposta ao pedido desse grupo de suspender as sanções contra aquele país como medida para combater a inflação e o aumento dos preços da energia.
"Vejo que a Alternativa para a Alemanha (AfD) não é apenas um partido populista de direita, mas também o partido da Rússia", disse Olaf Scholz ao parlamento, como parte de uma sessão de perguntas com o governo.
O governante respondia a uma pergunta do deputado da AfD Stefan Kotré, que classificou as sanções como "inúteis" e "irrealistas" e questionou o que havia contra a colocação do gasoduto Nord Stream II em operação.
Segundo Scholz, o momento é de solidariedade com a Ucrânia e isso, disse, é apoiado por muitos alemães que voluntariamente economizam energia.
O chanceler alemão acusou hoje a AfD de ser "o partido da Rússia" em resposta ao pedido desse grupo de suspender as sanções contra aquele país como medida para combater a inflação e o aumento dos preços da energia.
"Vejo que a Alternativa para a Alemanha (AfD) não é apenas um partido populista de direita, mas também o partido da Rússia", disse Olaf Scholz ao parlamento, como parte de uma sessão de perguntas com o governo.
O governante respondia a uma pergunta do deputado da AfD Stefan Kotré, que classificou as sanções como "inúteis" e "irrealistas" e questionou o que havia contra a colocação do gasoduto Nord Stream II em operação.
Segundo Scholz, o momento é de solidariedade com a Ucrânia e isso, disse, é apoiado por muitos alemães que voluntariamente economizam energia.
(agência Lusa)
22h45 - Aparece morto mais um empresário russo ligado à Gazprom, o quinto desde janeiro
A polícia russa encontrou o corpo sem vida do empresário russo Yuri Voronov, diretor-geral e fundador de uma empresa associada à Gazprom, a quinta morte de empresários russos ligados à empresa de gás desde o início do ano.
"Mais um caso de morte de um alto gerente vinculado à Gazprom. O corpo de Yuri Voronov, que dirigia uma empresa subcontratada (da Gazprom), foi encontrado em uma piscina nas proximidades de São Petersburgo. Morreu de um disparo na cabeça", informou o portal noticioso Baza, na rede social Telegram.
O cadáver do empresário de 61 anos, foi encontrado perto da sua residência, que se inclui em uma urbanização de casa de luxo, junto ao golfo da Finlândia, a flutuar na piscina.
Os polícias encontraram no local uma pistola automática, sem que se saiba quem é o proprietário.
Voronov era diretor-geral da empresa de transportes Astra Shipping, que trabalha para a Gazprom no Ártico.
A viúva do empresário informou, segundo o Baza, que Voronov tinha ido para casa em 01 de julho, depois de uma discussão com os sócios, por causa de perdas financeiras.
Esta é a quinta morte de empresários ligados ao conglomerado do gás russo.
Em janeiro de 2022, apareceu morto Leonid Shulman, chefe do serviço de transporte Gazprom Invest, seguido de Alexandr Tiukiakov, subdiretor general do Centro Único de Contas da Gazprom, os dois na mesma localidade nos arredores de São Petersburgo.
Em abril foram encontrados os cadáveres de Vladislav Aváev, ex-vice-presidente do Gazprombank, da sua esposa e da filha.
Posteriormente, em Lloret de Mar, Espanha, apareceram os cadáveres do ex-gerente da Novatek, Serguey Protoseniu, da sua esposa e filha.
Nestes quatro casos, os investigadores dizem ter como pista principal o suicídio, adiantando a existência de notas de despedida em dois deles.
A polícia russa encontrou o corpo sem vida do empresário russo Yuri Voronov, diretor-geral e fundador de uma empresa associada à Gazprom, a quinta morte de empresários russos ligados à empresa de gás desde o início do ano.
"Mais um caso de morte de um alto gerente vinculado à Gazprom. O corpo de Yuri Voronov, que dirigia uma empresa subcontratada (da Gazprom), foi encontrado em uma piscina nas proximidades de São Petersburgo. Morreu de um disparo na cabeça", informou o portal noticioso Baza, na rede social Telegram.
O cadáver do empresário de 61 anos, foi encontrado perto da sua residência, que se inclui em uma urbanização de casa de luxo, junto ao golfo da Finlândia, a flutuar na piscina.
Os polícias encontraram no local uma pistola automática, sem que se saiba quem é o proprietário.
Voronov era diretor-geral da empresa de transportes Astra Shipping, que trabalha para a Gazprom no Ártico.
A viúva do empresário informou, segundo o Baza, que Voronov tinha ido para casa em 01 de julho, depois de uma discussão com os sócios, por causa de perdas financeiras.
Esta é a quinta morte de empresários ligados ao conglomerado do gás russo.
Em janeiro de 2022, apareceu morto Leonid Shulman, chefe do serviço de transporte Gazprom Invest, seguido de Alexandr Tiukiakov, subdiretor general do Centro Único de Contas da Gazprom, os dois na mesma localidade nos arredores de São Petersburgo.
Em abril foram encontrados os cadáveres de Vladislav Aváev, ex-vice-presidente do Gazprombank, da sua esposa e da filha.
Posteriormente, em Lloret de Mar, Espanha, apareceram os cadáveres do ex-gerente da Novatek, Serguey Protoseniu, da sua esposa e filha.
Nestes quatro casos, os investigadores dizem ter como pista principal o suicídio, adiantando a existência de notas de despedida em dois deles.
(Agência Lusa)
21h24 - Mais de 21 mil crimes investigados na Ucrânia
O gabinete da procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, revelou esta quarta-feira que mais de 21 mil crimes alegadamente cometidos pelas forças russas estão a ser investigados pelas autoridades ucranianas.
O gabinete declarou ainda receber entre 200 a 300 relatos de muitos crimes.
O gabinete da procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, revelou esta quarta-feira que mais de 21 mil crimes alegadamente cometidos pelas forças russas estão a ser investigados pelas autoridades ucranianas.
O gabinete declarou ainda receber entre 200 a 300 relatos de muitos crimes.
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