Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
© Alexander Ermochenko - ReutersAcompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

10h26 - Reconstrução da Ucrânia. Portugal e o "reconhecimento do absurdo da guerra"
10h15 - Apoio de Portugal é "reconhecimento do aburdo da guerra"
"A vontade de Portugal de apoiar a reconstrução da Ucrânia não é um puro ato de solidariedade e cooperação. É o reconhecimento do absurdo desta guerra, da crueldade dos ataques perpetrados contra alvos civis, independentemente das convenções internacionais fundacionais", afirmou o ministro da Educação,João Costa, durante a Conferência de Lugano, na Suíça, que tem como objetivo a elaboração de um plano para a reconstrução da Ucrânia.
9h49 - Rússia planeia ligação ferroviária com Donbass

Moscovo planeia lançar uma ligação ferroviária entre a região sul de Rostov e as regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, noticiou esta terça-feira a agência noticiosa estatal TASS, citando o governo da região de Rostov.

A Rússia estabeleceu o controlo total da região de Lugansk no domingo e está a lutar para expulsar as forças governamentais ucranianas de Donetsk.

9h42 - IKEA reabre para venda online na Rússia antes de deixar o país

A IKEA vai reabrir para o seu negócio online com os clientes autorizados a comprar produtos numa venda exclusiva pela Internet antes de encerrar a sua operação num mercado ao qual diz esperar regressar um dia.

"A partir de 5 de julho e por algumas semanas você pode comprar produtos IKEA em onikea.ru", refere a empresa sueca no seu site russo. "As mercadorias estarão à venda enquanto estiverem em stock".

9h32 - Moscovo acusa Ucrânia de torturar prisioneiros de guerra

A Rússia disse estar a investigar casos de tortura de soldados russos capturados pelas forças ucranianas e que foram libertados durante uma troca de prisioneiros.

"O Comité de Investigação Russo está a verificar factos do tratamento desumano dos soldados russos prisioneiros da Ucrânia", disse o organismo encarregado das investigações criminais na Rússia, em comunicado.

A Rússia e a Ucrânia realizaram várias trocas de prisioneiros de guerra desde a ofensiva russa. O último remonta a 29 de junho e envolveu 144 ucranianos e outros tantos do lado russo.

Alguns dos russos terão relatado "inúmeros factos da violência que sofreram" durante a sua detenção, de acordo com o comunicado, relatando espancamentos, tortura com eletricidade ou privação de água e comida.

A Rússia disse na semana passada que ainda tinha sob detenção mais de 6.000 prisioneiros de guerra ucranianos. Não disse quantos russos estavam detidos.

8h58 - Veterano do FSB na liderança do governo de Kherson

Um oficial russo dos poderosos serviços de segurança (FSB) assumiu esta terça-feira o cargo de chefe do governo na região de Kherson, agora ocupada pelas forças russas.

Sergei Yeliseyev, que era vice-chefe do governo da região russa de Kaliningrado (Noroeste), "tornou-se chefe de governo da região de Kherson", disse Vladimir Saldo, que chefia a administração da ocupação russa, no Telegram.

Formado na Academia do FSB, Elisseyev, de 51 anos, serviu no serviço de segurança para funções não especificadas, de acordo com o site da região de Kaliningrado.

O ex-deputado ucraniano Alexei Kovalev, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato no final de junho, foi nomeado adjunto de Elisseyev por questões agrícolas.

8h39 - Em Lugano para definir a reconstrução da Ucrânia

Aliados da Ucrânia, instituições internacionais e setor privado concluem hoje a reunião de Lugano, na Suíça, com o objetivo de elaborar um “plano Marshall” para a reconstrução do país. A conferência deverá ser marcada por uma declaração comum com as “prioridades, método e princípios” desse projeto.

Zelensky, apelou aos países democráticos para aderirem ao plano de reconstrução da Ucrânia, e o seu primeiro-ministro sugeriu que os bens russos congelados devem ser usados para cobrir parte dos 750.000 milhões de dólares (mais de 718.800 milhões de euros) que poderão ser gastos no plano.

A Conferência de Lugano conta com a participação de pelo menos 38 países, incluindo Portugal, representado pelo ministro da Educação, João Costa.

8h32 - Zelensky garante que não vai baixar os braços

Volodymyr Zelensky garante que as forças ucranianas continuam a resistir aos ataques russos. O presidente da Ucrânia diz que não vai baixar os braços.###1417446###

8h27 - NATO assina protocolos de adesão da Finlândia e da Suécia

Os embaixadores junto da NATO dos 30 países que atualmente integram a Aliança vão assinar esta terça-feira os protocolos de adesão da Finlândia e da Suécia.

Os dois países concluíram na segunda-feira as negociações para se tornarem membros da NATO, uma formalidade depois de a Turquia ter levantado o veto à entrada de Helsínquia e de Estocolmo na Aliança, durante a Cimeira de Madrid, na semana passada.

As negociações com ambos os países "confirmaram formalmente a sua vontade e capacidade de cumprir as obrigações e compromissos políticos, legais e militares da adesão à NATO", referiu a Aliança.

A Finlândia e a Suécia não devem assinar esses protocolos de adesão, mas os seus chefes de diplomacia estarão presentes hoje na sede da organização e darão uma conferência de imprensa conjunta com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

(agência Lusa)
8h19 - Reconstrução da Ucrânia vai ser feita, em parte, com dinheiro congelado russo###1417486###

7h43 - Londres avalia situação no teatro de guerra

Na sequência da captura russa de Lysychansk, que selou a tomada da região de Lugansk, no leste da Ucrânia, as forças de Kiev deverão agora reposicionar-se numa linha da frente com melhores condições de defesa, avalia o Ministério britânico da Defesa.

O mais recente relatório dos serviços de informações militares do Reino Unido confirma a "relativamente rápida captura" de Lysychansk.

"Ao contrário das fases prévias de guerra, a Rússia provavelmente conseguiu uma coordenação razoavelmente eficaz entre pelo menos dois grupos de forças, o agrupamento cental provavelmente comandando pelo general-coronel Alexandr Lapin e o agrupamento do sul provavelmente sob [o comando] do recentemente nomeado general Sergei Surovikin", estima Londres.