Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto
por Joana Raposo Santos - RTP
Serhii Nuzhnenko - Reuters
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
12h04 – "Até 100 soldados ucranianos mortos e 500 feridos todos os dias", diz ministro da Defesa
"Até 100 soldados ucranianos" são mortos e "500 são feridos todos os dias" em batalhas contra o exército russo, disse o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, esta quinta-feira.
O ministro deu estes números à medida que a batalha continua no Donbass, em particular na região das localidades de Severodonetsk e Lyssytchansk.
"Até 100 soldados ucranianos" são mortos e "500 são feridos todos os dias" em batalhas contra o exército russo, disse o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, esta quinta-feira.
O ministro deu estes números à medida que a batalha continua no Donbass, em particular na região das localidades de Severodonetsk e Lyssytchansk.
11h40 – Kremlin diz que não são esperados mais cortes de gás a clientes europeus
O Kremlin não prevê que a Gazprom corte o fornecimento de gás a mais clientes europeus, garantindo que o seu plano para fazer os compradores pagarem pelo gás em rublos está a funcionar como pretendido.
A Gazprom cortou o fornecimento a alguns países europeus por se recusarem a fazer pagamentos pelo gás russo em rublos, esquema criado pelo Kremlin em resposta às sanções ocidentais.
O Kremlin não prevê que a Gazprom corte o fornecimento de gás a mais clientes europeus, garantindo que o seu plano para fazer os compradores pagarem pelo gás em rublos está a funcionar como pretendido.
A Gazprom cortou o fornecimento a alguns países europeus por se recusarem a fazer pagamentos pelo gás russo em rublos, esquema criado pelo Kremlin em resposta às sanções ocidentais.
11h12 – Rússia diz que não chegou a acordo com Turquia sobre exportações de cereais ucranianos
O Kremlin anunciou esta quinta-feira que não foi alcançado qualquer acordo com a Turquia sobre a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, avançou aos jornalistas que o trabalho nesse sentido continua.
O Kremlin anunciou esta quinta-feira que não foi alcançado qualquer acordo com a Turquia sobre a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, avançou aos jornalistas que o trabalho nesse sentido continua.
10h32 – “Absoluta desigualdade no campo de batalha”. Forças ucranianas superadas pelas russas em 40 para um, revela relatório
Um relatório divulgado pelo Independent revela uma realidade muito negra para as forças ucranianas, tanto em número de homens como de poderio bélico - muito longe dos números que Kiev tem divulgado.
Segundo o relatório, elaborado pelos serviços de inteligência da Ucrânia e de nações ocidentais, as tropas ucranianas estão a sofrer perdas maciças, sendo superadas pelas forças russas em 20 para um a nível de artilharia e em 40 para um em munições.
O documento avança ainda que a situação no Donbass, onde até 100 soldados estão a ser mortos diariamente, “está a ter um efeito seriamente desmoralizador nas forças ucranianas, assim como um efeito material. O número de soldados a desertar aumenta de semana para semana”.
“É claro que uma guerra convencional não pode ser ganha pela parte que tem muito menos armas e munições e cujas armas atingem o inimigo a distâncias mais curtas”, refere.
“A situação tática na frente oriental é a seguinte: o lado ucraniano ficou quase completamente sem stock de mísseis, o que tornou possível deter efetivamente as ofensivas russas nos primeiros meses da guerra”.
Segundo os serviços de inteligência, “hoje o alcance máximo das armas da Ucrânia é 25 quilómetros”, enquanto os ataques russos “chegam a 300 quilómetros com mísseis balísticos táticos Iskander, até 80 quilómetros usando o Smerch MLRS e Tochka-U e até 60 quilómetros com o MLRS Uragan”.
“Isto cria uma situação de absoluta desigualdade no campo de batalha, sem mencionar a completa dominância de aeronaves inimigas no ar”.
O relatório esclarece que Moscovo sabe perfeitamente que apenas foi fornecido a Kiev um pequeno número de armas pelo Ocidente e que essa entrega é lenta. “Os russos estão a utilizar as suas vantagens no tempo que têm, usando artilharia para tentar romper as defesas ucranianas no Donbas”, diz o documento.
Apesar de adiantarem que o armamento fornecido à Ucrânia pelos Estados Unidos e Reino Unido provou ser eficaz nos campos de batalha em redor de Kiev e Kharkiv, assim como no Donbass, os especialistas alertam que as armas antitanque “não conseguem combater a artilharia russa”.
“O inimigo está a cercar as forças ucranianas concentradas em Severodonetsk e Lysychansk. Tornou-se extremamente difícil defender essas duas cidades, já que o inimigo exerce 80% de controlo do fogo nas estradas”.
Um relatório divulgado pelo Independent revela uma realidade muito negra para as forças ucranianas, tanto em número de homens como de poderio bélico - muito longe dos números que Kiev tem divulgado.
Segundo o relatório, elaborado pelos serviços de inteligência da Ucrânia e de nações ocidentais, as tropas ucranianas estão a sofrer perdas maciças, sendo superadas pelas forças russas em 20 para um a nível de artilharia e em 40 para um em munições.
O documento avança ainda que a situação no Donbass, onde até 100 soldados estão a ser mortos diariamente, “está a ter um efeito seriamente desmoralizador nas forças ucranianas, assim como um efeito material. O número de soldados a desertar aumenta de semana para semana”.
“É claro que uma guerra convencional não pode ser ganha pela parte que tem muito menos armas e munições e cujas armas atingem o inimigo a distâncias mais curtas”, refere.
“A situação tática na frente oriental é a seguinte: o lado ucraniano ficou quase completamente sem stock de mísseis, o que tornou possível deter efetivamente as ofensivas russas nos primeiros meses da guerra”.
Segundo os serviços de inteligência, “hoje o alcance máximo das armas da Ucrânia é 25 quilómetros”, enquanto os ataques russos “chegam a 300 quilómetros com mísseis balísticos táticos Iskander, até 80 quilómetros usando o Smerch MLRS e Tochka-U e até 60 quilómetros com o MLRS Uragan”.
“Isto cria uma situação de absoluta desigualdade no campo de batalha, sem mencionar a completa dominância de aeronaves inimigas no ar”.
O relatório esclarece que Moscovo sabe perfeitamente que apenas foi fornecido a Kiev um pequeno número de armas pelo Ocidente e que essa entrega é lenta. “Os russos estão a utilizar as suas vantagens no tempo que têm, usando artilharia para tentar romper as defesas ucranianas no Donbas”, diz o documento.
Apesar de adiantarem que o armamento fornecido à Ucrânia pelos Estados Unidos e Reino Unido provou ser eficaz nos campos de batalha em redor de Kiev e Kharkiv, assim como no Donbass, os especialistas alertam que as armas antitanque “não conseguem combater a artilharia russa”.
“O inimigo está a cercar as forças ucranianas concentradas em Severodonetsk e Lysychansk. Tornou-se extremamente difícil defender essas duas cidades, já que o inimigo exerce 80% de controlo do fogo nas estradas”.
10h16 – Ucrânia recupera algum território em contraofensiva na área de Kherson
O Ministério ucraniano da Defesa avançou esta quinta-feira que as suas forças recuperaram parte do território numa contraofensiva na área de Kherson, no sul da Ucrânia.
As forças russas "sofreram perdas de mão-de-obra e equipamentos", garante Kiev.
O Ministério ucraniano da Defesa avançou esta quinta-feira que as suas forças recuperaram parte do território numa contraofensiva na área de Kherson, no sul da Ucrânia.
As forças russas "sofreram perdas de mão-de-obra e equipamentos", garante Kiev.
09h56 - Rússia realiza exercícios militares no mar Báltico
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