Ao 86º dia da invasão da Ucrânia os bombardeamentos russos são muito intensos e causaram, nas últimas horas, pelo menos 13 mortos em Lugansk. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, diz que a região do Donbass se transformou "num inferno".
O Presidente ucraniano denunciou bombardeamentos “brutais e sem sentido'', afirmando que a região de Donbass está mergulhada “num inferno”. Nas últimas horas pelo menos 13 mortos em Lugansk, diz o governador daquela região, em particular na cidade de Severodonestk e Lyssytchansk, últimos bastiões da resistência ucraniana.
A Ucrânia diz que a Rússia intensificou a ofensiva no Donbass, mas garante que as tropas russas foram repelidas nas últimas horas.
Retirada de Azovstal
Em Mariupol continua a retirada dos militares ucranianos em Azovstal. Em declarações à agência russa TASS, o líder da autoproclamada República de Donetsk diz que mais de metade dos resistentes já foram retirados. A Ucrânia não avança com um número para não comprometer a operação.
Esta quinta-feira, um dos comandantes do batalhão, que resistia na metalúrgica de Azovstal, disse numa mensagem de vídeo que os últimos soldados entrincheirados receberam a ordem de Kyiv para deixar de defender a cidade.
Esta manhã, o ministro russo da Defesa tinha anunciado que perto de 1900 soldados ucranianos que resistiam na metalúrgica depuseram as armas, porém as autoridades ucranianas rejeitam o termo de "rendição'' e falam antes de''retirada ``.
18.700 milhões de euros para apoiar a Ucrânia
Entretanto, os países do G7 comprometeram-se esta sexta-feira a mobilizar 18.700 milhões de euros para apoiar as finanças da Ucrânia. A informação foi divulgada numa declaração conjunta depois de uma reunião dos ministros das Finanças na Alemanha.
“Em 2022, estamos a mobilizar 19.800 milhões de dólares em apoio orçamental, incluindo 9.500 milhões de dólares em compromissos recentes (…) para ajudar a Ucrânia a colmatar o seu défice financeiro e continuar a prestar serviços básicos ao povo ucraniano”, afirma a declaração conjunta.
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