Eunice Muñoz
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Eunice Muñoz | |
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Eunice Muñoz na Exponor em 2012. | |
Nome completo | Eunice do Carmo Munhoz[1][2][3] |
Nascimento | 30 de julho de 1928[4] Amareleja, Moura, Portugal |
Nacionalidade | portuguesa |
Morte | 15 de abril de 2022 (93 anos) [5] Lisboa, Portugal |
Ocupação | Atriz |
Cônjuge | Rui Ângelo de Oliveira do Couto (1947, 1 filha) Ernesto Borges (1956, 4 filhos) |
Assinatura | |
Prémios Sophia | |
2015 - Prémio Carreira | |
Globos de Ouro | |
1996 - Melhor Actriz de Teatro (As Troianas) 2003 - Melhor Actriz de Teatro (A Casa do Lago) | |
Outros prémios | |
Medalha de Mérito Cultural (1990) |
Eunice do Carmo Munhoz, mais conhecida por Eunice Muñoz [1][6] GCSE • GCIH • GCM (Amareleja, Moura, 30 de julho de 1928 - Lisboa, 15 de abril de 2022), foi uma atriz portuguesa de referência do teatro, televisão e cinema português, considerada unanimemente uma das melhores atrizes portuguesas de todos os tempos.[7] Foi galardoada com o título de doutora honoris causa pela Universidade de Évora, em 2009.[8]
Biografia
Com origens numa família de atores, filha de Hernâni Cardinali Muñoz e de Júlia do Carmo (vulgo Mimi Muñoz) e irmã de Hernâni do Carmo Muñoz e de Francisco Fernando do Carmo Muñoz. Estreou-se no teatro desmontável da família, a Trupe Carmo, com apenas 5 anos, cantando a cantiga «Uma Porta e Uma Janela».[9]
Em 1941, com 13 anos, Eunice Muñoz estreou-se no Teatro Nacional D. Maria II, na peça Vendaval, de Virgínia Vitorino, com a Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro[10]. O seu talento é de imediato reconhecido e admirado por Palmira Bastos, Raul de Carvalho, João Villaret e pela própria Amélia Rey Colaço, o que lhe permite uma rápida integração na Companhia. Em 1943 contracena com Palmira Bastos em Riquezas da Sua Avó[9], uma comédia espanhola aportuguesada por Ascensão Barbosa, José Galhardo e Alberto Barbosa, ao que se segue, no ano seguinte, Labirinto, de Manuel Pressler[9]. No verão desse ano protagoniza a opereta João Ratão, ao lado de Estêvão Amarante. Continuou a colecionar sucessos, ao lado de Maria Lalande e Irene Isidro (Raparigas Modernas, de Leandro Torrado), sendo ainda dirigida por Maria Matos em A Portuguesa, de Carlos Vale. Já a frequentar a Escola de Teatro do Conservatório Nacional celebriza-se em A Casta Susana, de Georg Okonkowikski. Termina o Conservatório com 18 valores[9] e populariza-se no palco do Teatro Variedades, com Vasco Santana e Mirita Casimiro na peça Chuva de Filhos, de Margaret Mayo.
Em 1946 dá-se a sua estreia no cinema, aparecendo no filme de Leitão de Barros, Camões.[9] Por esta interpretação, Eunice ganha o prémio do Secretariado Nacional de Informação, para a melhor atriz cinematográfica do ano. Um Homem do Ribatejo (1946)[9], de Henrique Campos e Os Vizinhos do Rés-do-Chão (1947)[9], de Alejandro Perla, são os trabalhos que se seguem. Em 1947 casa-se pela primeira vez com o arquiteto Rui Ângelo de Oliveira do Couto (Lisboa, 3 de agosto de 1917 - Elvas, 13 de dezembro de 1998), de quem teve uma filha.
Em 1948 regressa ao Teatro Nacional para protagonizar Outono em Flor, de Júlio Dantas[9]. Seguidamente Espada de Fogo, de Carlos Selvagem, encenado por Palmira Bastos, é um êxito retumbante.
Trabalha novamente no cinema, protagonizando A Morgadinha dos Canaviais, de Caetano Bonucci e Amadeu Ferrari (1949)[9], adaptado do romance homónimo de Júlio Dinis. Participa ainda em "Ribatejo" de Henrique Campos.
Volta aos palcos em 1950, faz a revista O Disco Voador no Teatro Maria Vitória,[11] a comédia Ninotchka, de Melchior Lengyel, contracenando com Igrejas Caeiro, Maria Matos e Vasco Santana. Em 1951 ingressa na Companhia do Teatro Ginásio, dirigida por António Pedro. Dessa época salienta A Loja da Esquina, de Edward Percy. Passa pelo Teatro da Trindade e retira-se por quatro anos da atividade teatral, para grande exclamação dos jornais, dos críticos e do público. A sua reaparição dá-se em Joana D' Arc, de Jean Anouilh, no palco do Teatro Avenida. Multidões perfilam-se pela Avenida da Liberdade, desejosas de obter um bilhete para ver Eunice, que a crítica aclama como genial.
A 6 de fevereiro de 1956 casa-se pela segunda vez em Lisboa, Lumiar, com o engenheiro Ernesto Borges (27 de julho de 1924), tendo 4 filhos deste casamento.[9] Em 1957, depois da peça A Desconhecida, de Pirandello, ingressa juntamente com Maria Lalande, Isabel de Castro, Maria José, Ruy de Carvalho, Curado Ribeiro e Fernando Gusmão no Teatro Nacional Popular, sob a direção de Ribeirinho, onde interpreta Shakespeare (Noite de Reis), Júlio Dantas (Um Serão Nas Laranjeiras) e Luiz Francisco Rebello (Pássaros das Asas Cortadas), entre outros autores.
Já nos anos 1960, passa para a comédia na Companhia de Teatro Alegre, ao Parque Mayer, ao lado de nomes como António Silva e Henrique Santana. No Teatro Monumental fez O Milagre de Anna Sullivan, de William Gibson (Prémio de Melhor Actriz do SNI ex-aequo com Laura Alves - 1963).
Aparece então com regularidade na televisão, em peças repetidas por desejo expresso do público, como O Pomar das Cerejeiras[9], de Anton Tchekov; A Dama das Camélias[9], de Alexandre Dumas Filho; Recompensa, de Ramada Curto; Os Anjos Não Dormem, de Armando Vieira Pinto; ou séries, como Cenas da Vida de Uma Actriz, doze episódios de Costa Ferreira, ao lado de sua mãe, Mimi Muñoz.
Regressa à comédia, contracenando com Virgílio Teixeira e Igrejas Caeiro em Mary-Mary no Teatro Variedades. Em 1965 Raúl Solnado funda a Companhia Portuguesa de Comediantes (CPC), no recém inaugurado Teatro Villaret. Eunice recebe o maior salário até então pago a uma atriz dramática: 30 contos mensais. A peça de estreia é O Homem Que Fazia Chover, de Richard Nash, encenado por Alain Oulman. Seguiram-se interpretações de Tennessee Williams e Bernardo Santareno.
Em 1967 atua no Teatro Variedades e no Teatro Experimental de Cascais onde protagoniza Fedra, de Jean Racine.
Casa pela terceira vez com o poeta António Barahona da Fonseca (Lisboa, 7 de janeiro de 1939) de quem tem uma filha.[9]
Em 1970 cria com José de Castro a Companhia Somos Dois, com a qual faz uma longa turné por Angola e Moçambique, dirigida por Francisco Russo em Dois Num Baloiço, de William Gibson. Estreia-se na encenação com A Voz Humana, de Jean Cocteau.
Em 1971 volta ao palco do Teatro da Trindade (Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro), ao lado de João Perry para fazer O Duelo, de Bernardo Santareno. No mesmo ano integra uma nova formação artística no Teatro São Luiz onde interpreta José Régio. Com a proibição pela censura, a poucas horas da estreia, de A Mãe, de Stanislaw Wiktiewicz, em que Eunice era a protagonista, o diretor da companhia, Luiz Francisco Rebello, demite-se e cessa a atividade desse conjunto prometedor.
Dedica-se, então, à divulgação de poetas que ama, quer em disco, quer em recitais, dando voz a Florbela Espanca, António Nobre ou António Maria Lisboa voltando ao teatro para interpretar As Criadas, de Jean Genet, juntamente com Glicínia Quartin e Lurdes Norberto, na encenação do argentino Victor Garcia, no Teatro Experimental de Cascais. Faz uma longa turnê por África na companhia de Carlos Avilez, onde se contam as peças Fedra, de Jean Racine, e A Maluquinha de Arroios, de André Brun.
Integrada na companhia residente do reaberto Teatro Nacional D. Maria II, Eunice volta aos palcos portugueses apenas em 1978, onde viverá êxitos enormes, interpretando peças de Donald Coburn, John Murray, Bertolt Brecht, Hermann Broch, Athol Fuggard, Eurípedes, entre outros, trabalhando com encenadorescomo João Perry (Zerlina, 1988)[12], João Lourenço (Mãe Coragem, 1986)[12][13]ou Filipe La Féria em Passa por Mim no Rossio (1992).[14]
Neste período aparecera também em vários filmes, tendo interpretações antológicas, em Manhã Submersa, de Lauro António (1980)[12] e Tempos Difíceis, de João Botelho (1987).
Em 1991, celebram-se os seus 50 anos de Teatro, com uma exposição no Museu Nacional do Teatro, sendo Eunice condecorada, em cena aberta, no palco do Teatro Nacional, pelo Presidente da República, Mário Soares.
Em 1993 estreia-se em telenovelas com a interpretação de D. Branca em A Banqueira do Povo, de Walter Avancini.
A Maçon, peça escrita pela romancista Lídia Jorge propositadamente para Eunice, foi à cena em 1997 no palco do Teatro Nacional e em 2001 A Casa do Lago de Ernest Thompson, encenada por La Féria, estreia no Politeama.
Em 2006 representa pela primeira vez na casa a que deu nome, o Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, com a peça Miss Daisy, encenada por Celso Cleto, contracenando com os atores Guilherme Filipe e Thiago Justino.
Em 2007 co-protagoniza com Diogo Infante Dúvida de John Patrick Shanley, sob a direção de Ana Luísa Guimarães no Teatro Maria Matos. Em maio de 2008 é agraciada com o Globo de Ouro de Mérito e Excelência.
Em 2009 volta ao Teatro Nacional D. Maria II com o monólogo O Ano do Pensamento Mágico, de Joan Didion, sob a encenação de Diogo Infante.
Em 2011 volta à cena com "O Comboio da Madrugada", de Tennessee Williams, sob a encenação de Carlos Avilez, no Teatro Experimental de Cascais. Ainda em 2011 apresenta "O Cerco a Leningrado" de José Sanchis Sinisterra, que teve estreia nacional em novembro, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras. Eunice Muñoz, que celebrou no dia 28 de novembro (dia da estreia), 70 anos de carreira,[7] interpreta, juntamente com Maria José Paschoal, sob direção de Celso Cleto.
Em maio de 2012, sofreu uma queda no Teatro Nacional D. Maria II durante os ensaios de reposição da peça de Tennessee Williams "O Comboio da Madrugada" e partiu os dois punhos e lesionou a cervical, sendo a estreia cancelada.[15]
Em 2013 sofreu outro revés, quando lhe foi diagnosticado cancro da tiróide.[10]
Em abril de 2021, ao comemorar 80 anos de carreira, retira-se da carreira artística com a peça A Margem do Tempo, que teve de interromper durante 20 dias, por ter sido hospitalizada devido a fadiga e fragilidade.[16][17]
Faleceu a 15 de Abril de 2022 no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa.[10]
Teatro
- 1941 - Vendaval
- 1942 - Raparigas Modernas
- 1943 - Riquezas da Sua Avó
- 1943 - Frei Luís de Sousa
- 1944 - Labirinto
- 1944 - A Portuguesa
- 1944 - João Ratão
- 1945 - A Casta Susana
- 1945 - Chuva de Filhos
- 1946 - Cuidado com a Bernarda!
- 1947 - A Noite de 16 de Janeiro
- 1949 - Outono em Flor
- 1950 - Disco Voador - Teatro Maria Vitória
- 1950 - Ninotchka - Teatro Maria Vitória
- 1950 - O Padre Piedade - Teatro Maria Vitória
- 1951 - A Loja da Esquina
- 1951 - Multa Provável - Teatro Ginásio
- 1951 - A Menina está Louca - Teatro Ginásio
- 1951 - O Sr. Juiz - Teatro Ginásio
- 1951 - A Casca de Laranja - Teatro Ginásio
- 1951 - João da Lua - Teatro da Trindade
- 1955 - L’Alouette
- 1956 - Joana d'Arc no Teatro Avenida
- 1957 - A Continuação da Comédia
- 1957 - Noite de Reis
- 1958 - Um Serão nas Laranjeiras
- 1959 - Os Pássaros de Asas Cortadas
- 1960 - O Pomar das Cerejeiras
- 1961 - O Cão do Jardineiro
- 1961 - Três em Lua de Mel - Teatro Variedades[18]
- 1962 - Os Direitos da Mulher
- 1963 - O Milagre de Ann Sullivan no Teatro Avenida
- 1963 - O Adorável Mentiroso
- 1964 - Mary, Mary
- 1964 - Os Anjos Não Dormem
- 1965 - Lições de Matrimónio
- 1965 - O Homem Que Fazia Chover
- 1965 - O Cão do Jardineiro
- 1966 - As Raposas
- 1966 - Verão e Fumo
- 1967 - Fedra
- 1967 - Édipo de Alfama
- 1967 - Deliciosamente Louca
- 1967 - O Ídolo
- 1969 - Oração
- 1969 - Os Dois Verdugos
- 1970 - Dois Num Baloiço
- 1970 - A Voz Humana
- 1971 - O Duelo
- 1971 - A Salvação do Mundo
- 1972 - As Criadas
- 1974 - A Maluquinha de Arroios
- 1976 - O Ser Sepulto
- 1976 - Os Amantes Pueris
- 1980 - Hamlet
- 1981 - Portugal e os Seus Poetas
- 1982 - Gin Game
- 1983 - Play
- 1984 - As Memórias de Sarah Bernhardt
- 1986 - Mãe Coragem e os Seus Filhos
- 1988 - Zerlina
- 1992 - Passa Por Mim no Rossio
- 1994 - O Caminho Para Meca
- 1994 - As Fúrias
- 1996 - As Troianas
- 1997 - A Maçon
- 2000 - Madame
- 2001 - Cinemascope (voz off)
- 2001 - A Casa do Lago
- 2006 - Miss Daisy
- 2007 - A Dúvida
- 2009 - O Ano do Pensamento Mágico
- 2011 - O Comboio da Madrugada
- 2011 - O Cerco a Leningrado
- 2021 - A Margem do Tempo
Televisão
Ano | Projeto | Personagem | Canal | Notas |
---|---|---|---|---|
1957 | A Continuação da Comédia | RTP | ||
1960 | O Cão do Jardineiro | |||
1962 | Cenas da Vida de Uma Actriz | |||
A Dama das Camélias | Margarida | |||
1963 | O Admirável Mentiroso | |||
1964 | Os Anjos Não Dormem | |||
A Recompensa | ||||
1965 | Minuto Zero | |||
1970 | O Jogo da Verdade | |||
1976 | O Ser Sepulto | |||
1979 | Manhã Submersa | Estefânia | ||
1980 | Eu Show Nico | várias personagens | ||
1981 | Xarope de Orgiata | |||
1988 | Bâton | Berta | ||
1990 | A Morgadinha dos Canaviais | |||
1992 | Passa por Mim no Rossio | várias personagens | ||
1993 | A Banqueira do Povo | Maria Benta da Silva | novela | |
1995 | Tordesilhas - O Sonho do Rei | |||
1996 | Nico D'Obra | Duquesa | ||
1999 | Todo o Tempo do Mundo | Maria Sá Couto | TVI | novela |
2000 | Almeida Garrett | Brígida | RTP | |
2001 | Olhos de Água | Natália Costa Negrão | TVI | novela |
Porto dos Milagres | Emília Pita | Rede Globo | novela brasileira | |
2002 | Sonhos Traídos | Alice Silva | TVI | novela |
2003 | Coração Malandro | Antónia Brás Teles | ||
2004 | Mistura Fina | Guadalupe Lampreia | ||
2005 | Dei-te Quase Tudo | Amélia Capelo | ||
2007 | Ilha dos Amores | Emília | ||
2008 | Olhos nos Olhos | Rosário Silva Pereira | ||
2009 | Equador | Cigana | ||
2010 | Mar de Paixão | Alice Simões | ||
2012 | A Casa das Mulheres | Madalena | telefilme | |
2013 | Destinos Cruzados | Maria Helena Roquete | novela | |
2016 | A Impostora | Pureza Ferreira da Costa | ||
2019 | A Teia | Hermínia Candeias | ||
2020 | Quer o Destino | Cacilda | ||
2022 | Festa é Festa (3.ª Temporada) | Helena |
Cinema
- Camões, de Leitão de Barros (1946)
- Um Homem do Ribatejo, de Henrique Campos (1946)
- Os Vizinhos do Rés-do-Chão, de Alejandro Perla (1947)
- A Morgadinha dos Canaviais, de Caetano Bonucci e Amadeu Ferrari (1949)
- Ribatejo, de Henrique Campos (1949)
- Cantiga da Rua, de Henrique Campos (1950)
- O Trigo e o Joio, de Manuel Guimarães (1965)
- Manhã Submersa, de Lauro António (1980)
- A Fachada, de Júlio Alves (1986)
- Repórter X, de José Nascimento (1987)
- Matar Saudades, de Fernando Lopes (1988)
- Tempos Difíceis, de João Botelho (1988)
- Entre os Dedos, de Tiago Guedes e Frederico Serra (2008)
Prémios e distinções
- A 13 de julho de 1981 é feita Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[19]
- Em 27 de março de 1990 Eunice Muñoz foi distinguida pelo Ministério da Cultura com a Medalha de Mérito Cultural.[20]
- A 26 de novembro de 1991 é feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[19]
- A 8 de junho de 2010 é elevada a Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[19]
- A 28 de novembro de 2011 é elevada a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[19]
- A 31 de julho de 2018 foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito.[19]
- A 22 de abril de 2021 foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[19]
74 Eunices
Em 13 de setembro de 2015 foi organizado o 74 Eunices, um espetáculo de homenagem à atriz Eunice Muñoz que decorreu na Sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II. O espetáculo foi dirigido por Cristina Carvalhal. Fizeram parte do elenco do espetáculo 74 atrizes.[21][22][23][24][25]
Condecorações
Ordens Honoríficas
- Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (13 de julho de 1981)
- Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (26 de novembro de 1991)
- Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (8 de junho de 2010)
- Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (28 de novembro de 2011)
- Grã-Cruz da Ordem do Mérito (31 de julho de 2018)
- Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (22 de abril de 2021)
Medalhas
- Medalha de Mérito Cultural (27 de março de 1990)
Ligações externas
- Eunice Muñoz (em inglês) no IMDb
Referências
- ↑ ab Processo de Eunice do Carmo Munhoz Borges no Instituto de Alta Cultura - Arquivo do Instituto Camões
- ↑ [1]
- ↑ A data de nascimento de Eunice Munõz está incorrecta no seu bilhete de identidade. A real é 30 de Julho de 1928. A Grã-Cruz da Ordem do Mérito foi recebida no dia do seu 90.º aniversário
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
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- ↑ https://observador.pt/2022/04/15/morreu-eunice-munoz-a-estrela-maior-do-teatro-portugues-tinha-93-anos/
- ↑ «Lista de associados da Audiogest» (PDF). Actividades Culturais / Ministério da Cultura. 25 de julho de 2007. Consultado em 26 de dezembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 24 de dezembro de 2013
- ↑ ab «Personalidades Femininas 2011». Revista Lux. Lux. Consultado em 21 de junho de 2012. Arquivado do original em 26 de janeiro de 2013
- ↑ «Universidade de Évora / Viver a UÉvora / Mérito / Doutoramentos Honoris Causa / Eunice Muñoz». www.uevora.pt. Consultado em 15 de abril de 2022
- ↑ ab c d e f g h i j k l m «Morreu Eunice Muñoz, a grande dama do teatro». www.jn.pt. Consultado em 15 de abril de 2022
- ↑ ab c «Morreu Eunice Muñoz, a grande dama do teatro». www.jn.pt. Consultado em 15 de abril de 2022
- ↑ «06330.051.12467». casacomum.org. Consultado em 23 de julho de 2021
- ↑ ab c «Morreu Eunice Muñoz, a grande dama do teatro». www.jn.pt. Consultado em 15 de abril de 2022
- ↑ Agência Lusa (26 de Dezembro de 2000). «Almada recebe "Mãe Coragem e Seus Filhos"». Público. Indica "1939" como ano de escrita. Consultado em 16 de novembro de 2018
- ↑ Infopédia. «Passa por mim no Rossio - Infopédia». Infopédia - Porto Editora. Consultado em 15 de abril de 2022
- ↑ «Peça com Eunice Muñoz cancelada». Público (jornal). Consultado em 21 de junho de 2012. Arquivado do original em 25 de maio de 2012
- ↑ SAPO. «"A Margem do Tempo": Eunice Muñoz comemora 80 anos de carreira e despede-se dos palcos ao lado da neta». SAPO Mag. Consultado em 23 de julho de 2021
- ↑ Eunice Muñoz sai do hospital após 20 dias internada. Está "estável e fez uma boa recuperação", garante o filho, Observador 13.08.2021
- ↑ http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=06544.082.17633#!10
- ↑ ab c d e f «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Eunice do Carmo Munõz". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 13 de novembro de 2021
- ↑ «Medalhas de Mérito Cultural» (PDF). Ministério da Cultura. Outubro de 2008. Consultado em 30 de setembro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 3 de agosto de 2010
- ↑ «74 Eunices». Voltar à Terra. 10 de setembro de 2015. Consultado em 23 de julho de 2021
- ↑ «Fotos: Aos 87 anos, Eunice Muñoz é homenageada no Teatro D. Maria II». Lux. Consultado em 23 de julho de 2021
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 4 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 23 de dezembro de 2018
- ↑ Portugal, Rádio e Televisão de. «Eunice Muñoz homenageada no palco do Teatro Nacional D. Maria II». Eunice Muñoz homenageada no palco do Teatro Nacional D. Maria II. Consultado em 23 de julho de 2021
- ↑ «A 'Entrada Livre' de Eunice e Amantes no D. Maria II». Espalha-Factos. 17 de setembro de 2015. Consultado em 23 de julho de 2021
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