domingo, 27 de março de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - 33º DIA - ÚLTIMAS NOTÍCIAS - 27 DE MARÇO DE 2022

 

 
 
 
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Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.© Serviços de emergência da Ucrânia/Reuters Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

10h39 - Turquia apela à preservação dos canais de diálogo

Ibrahim Kalin, porta-voz da Presidência turca, defende que o seu e outros Estados devem continuar a dialogar com Moscovo, de forma a pôr termo à guerra na Ucrânia. Ao mesmo tempo, Ancara considera que as autoridades ucranianas necessitam de mais apoio para defenderem o país.

"Se toda a gente incendiar pontes com a Rússia, então quem é que vai falar com eles?", questionou Kalin dirante o fórum internacional de Doha.

"Os ucranianos precisam de ser apoiados por todos os meios possíveis, para que possam defender-se. Mas a posição russa deve ser ouvida, de um modo ou de outro", acrescentou.

10h26 - Zelensky critica NATO. "Quem lidera a comunidade euro-atlântica? Ainda é Moscovo?"

Volodymyr Zelensky exigiu aos países ocidentais que forneçam equipamento militar à Ucrânia e questionou se estes países têm medo de Moscovo.###1394326###O presidente ucraniano realça que só quer o enviode  armamento que está "a ganhar pó" nos armazéns.

10h01 - Líder separatista de Lugansk admite realização de referendo sobre adesão à Rússia

A autoproclamada República Popular de Lugansk, no leste da Ucrânia, poderá realizar em breve um referendo para a adesão do território à Rússia. A hipótese é avançada este domingo pelo líder separatista local, Leonid Pasechnik, citado pela agência Reuters.

"Acho que vamos realizar um referendo no território da república num futuro próximo. O povo irá exercer o seu direito constitucional supremo e irá expressar a sua opinião sobre a adesão à Federação Russa", afirmou. 

No mês passado, poucos dias antes do início da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro, a Rússia reconheceu a independência das repúblicas autoproclamadas de Lugansk e Donetsk. 

9h55 - EUA não pretendem mudança de regime na Rússia, esclarece o secretário de Estado Antony Blinken

O chefe da diplomacia norte-americana disse este domingo aos jornalistas que os Estados Unidos não têm uma estratégia para a mudança de regime na Rússia.

"Acho que o presidente, a Casa Branca, disseram simplesmente que o presidente Putin não pode fazer a guerra ou envolver-se em qualquer tipo de agressão contra a Ucrânia ou qualquer outro país. Como sabem, e como nos têm ouvido a dizer repetidamente, não temos uma estratégia de mudança de regime na Rússia, ou em qualquer outro país, aliás", afirmou Antony Blinken.
No sábado, num discurso a partir de Varsóvia, o presidente norte-americano Joe Biden afirmou que Vladimir Putin "não pode continuar no poder".
9h31 - Sindicato dos Jornalistas da Ucrânia pede entrega urgente de equipamentos de proteção 
O presidente do Sindicato dos Jornalistas da Ucrânia, Sergyi Tomilenko, pediu hoje às organizações do setor de todo o mundo que ajudem na entrega de coletes antibala e capacetes aos profissionais ucranianos, "os primeiros da linha da frente da guerra".
Em entrevista à agência Lusa, Sergyi Tomilenko disse que o sindicato já teve promessas de apoio das federações internacional e europeia de jornalistas, bem como da UNESCO, mas só recebeu cinco coletes, quando existem pelo menos dois mil jornalistas ucranianos a trabalhar em zonas de conflito.
"Qualquer jornalista na Ucrânia é um jornalista da linha de combate e um dos maiores problemas é a falta de equipamentos de segurança", afirmou Sergyi Tomilenko.
O sindicato tem mais de 18 mil membros e estima de dez mil estejam no ativo, com, pelo menos, dois mil a trabalhar diretamente em zonas de conflito.
Segundo Sergyi Tomilenko, as tropas russas "visam os jornalistas, especialmente os jornalistas ucranianos" porque querem "parar a cobertura jornalística" da guerra.
(agência Lusa)
9h08 - Discurso de Joe Biden tornou a situação atual "mais perigosa"
O diplomata norte-americano Richard Hass, diretor do Council on Foreign Relations, criticou hoje as palavras de Joe Biden no discurso em Varsóvia. Considera que o presidente norte-americano "tornou uma situação difícil ainda mais difícil e uma situação perigosa ainda mais perigosa".

"Isso é óbvio. Menos óbvio é como se vai desfazer este dano, mas sugiro que os principais assessores [norte-americanos] consigam chegar aos seus colegas e deixem claro que os EUA estão preparados para lidar com este governo russo", completou.

No sábado, o presdente norte-americano afirmou que Vladimir Putin "não pode continuar no poder".

Richard Hass considera "pouco provável" que o recuo da Casa Branca em relação aos comentários de Joe Biden possa surtir efeito. "Putin verá isto como uma confirmação daquilo em que sempre acreditou. Um mau lapso de disciplina que corre o risco de estender o alcance e duração da guerra", refere ainda o diplomata.

8h49 - Rússia atacou Lviv com mísseis de cruzeiro

A Rússia atingiu alvos militares na cidade de Lviv com mísseis de cruzeiro de alta precisão, indicou este domingo o Ministério russo da Defesa.
De acordo com o Ministério, Moscovo atingiu um depósito de combustível usado pelas forças ucranianas. O local estava a ser utilizado para a reparação de material militar.
8h40 - Dois corredores humanitários para o dia de hoje, um deles em Mariupol

A vice-primeira-ministra ucraniana anunciou este domingo o acordo entre russos e ucranianos para dois corredores humantários que permitam a retirada de civis em zonas de combate. Um dos corredores inclui Mariupol. Os civis que ainda estejam nesta cidade portuária poderão sair hoje através de viaturas privadas.

Ponto da situação

  • Na visita à Polónia, após encontros com dirigentes e refugiados ucranianos, o presidente dos EUA chamou o líder russo Vladimir Putin de “carniceiro” que "não pode continuar no poder". Mais tarde, poucas horas após o discurso de Biden, a Casa Branca esclareceu que Washington não pediu uma "mudança de regime" em Moscovo.

  • A visita de Joe Biden a Varsóvia aconteceu no mesmo dia que, na Ucrânia, os ataques russos na Ucrânia visaram a cidade de Lviv, a cerca de 60 quilómetros da fronteira polaca. ###1394327###

  • O presidente ucraniano exigiu às nações ocidentais o envio de mais e melhor equipamento militar, nomeadamente aviões, tanques e sistemas de defesa antimísseis. Volodymyr Zelensky questinou, num discurso, se os países estão “intimidados por Moscovo” e frisou que Kiev está à espera de ajuda da NATO. "Do que estão à espera? Já passaram 31 dias", afirma.
  • No sábado, as forças russas assumiram o controlo de Slavutych, cidade onde vivem os trabalhadores da extinta central nuclear de Chernobyl. De acordo com o prefeito da cidade, citado pela agência Interfax Ucrânia, pelo menos três pessoas morreram. De acordo com o Parlamento da Ucrânia, as forças russas atingiram também uma instalação de investigação nuclear em Kharkiv.
  • A ONU confirma 1.104 mortes entre os civis e pelo menos 1.754 feridos desde o início da invasão, a 24 de fevereiro. Admite, no entanto, que o número de vítimas possa ser bastante superior. Entre as vítimas mortais incluem-se pelo-menos 136 crianças.

  • O Ministério russo da Defesa indica que 1.351 soldados russos morreram e 3.825 ficaram feridos desde o início da “operação especial” na Ucrânia, informou a agência de notícias Interfax na sexta-feira. Já a Ucrânia assevera que 15.000 soldados russos morreram.

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