Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto
10h39 - Turquia apela à preservação dos canais de diálogo
Ibrahim Kalin, porta-voz da Presidência turca, defende que o seu e outros Estados devem continuar a dialogar com Moscovo, de forma a pôr termo à guerra na Ucrânia. Ao mesmo tempo, Ancara considera que as autoridades ucranianas necessitam de mais apoio para defenderem o país.
"Se toda a gente incendiar pontes com a Rússia, então quem é que vai falar com eles?", questionou Kalin dirante o fórum internacional de Doha.
"Os ucranianos precisam de ser apoiados por todos os meios possíveis, para que possam defender-se. Mas a posição russa deve ser ouvida, de um modo ou de outro", acrescentou.
10h26 - Zelensky critica NATO. "Quem lidera a comunidade euro-atlântica? Ainda é Moscovo?"
Volodymyr Zelensky exigiu aos países ocidentais que forneçam equipamento militar à Ucrânia e questionou se estes países têm medo de Moscovo.###1394326###O presidente ucraniano realça que só quer o enviode armamento que está "a ganhar pó" nos armazéns.10h01 - Líder separatista de Lugansk admite realização de referendo sobre adesão à Rússia
"Acho que vamos realizar um referendo no território da república num futuro próximo. O povo irá exercer o seu direito constitucional supremo e irá expressar a sua opinião sobre a adesão à Federação Russa", afirmou.
9h55 - EUA não pretendem mudança de regime na Rússia, esclarece o secretário de Estado Antony Blinken
O chefe da diplomacia norte-americana disse este domingo aos jornalistas que os Estados Unidos não têm uma estratégia para a mudança de regime na Rússia.
"Isso é óbvio. Menos óbvio é como se vai desfazer este dano, mas sugiro que os principais assessores [norte-americanos] consigam chegar aos seus colegas e deixem claro que os EUA estão preparados para lidar com este governo russo", completou.
A vice-primeira-ministra ucraniana anunciou este domingo o acordo entre russos e ucranianos para dois corredores humantários que permitam a retirada de civis em zonas de combate. Um dos corredores inclui Mariupol. Os civis que ainda estejam nesta cidade portuária poderão sair hoje através de viaturas privadas.
Ponto da situação
- Na visita à Polónia, após encontros com dirigentes e refugiados ucranianos, o presidente dos EUA chamou o líder russo Vladimir Putin de “carniceiro” que "não pode continuar no poder". Mais tarde, poucas horas após o discurso de Biden, a Casa Branca esclareceu que Washington não pediu uma "mudança de regime" em Moscovo.
- A visita de Joe Biden a Varsóvia aconteceu no mesmo dia que, na Ucrânia, os ataques russos na Ucrânia visaram a cidade de Lviv, a cerca de 60 quilómetros da fronteira polaca. ###1394327###
- O presidente ucraniano exigiu às nações ocidentais o envio de mais e melhor equipamento militar, nomeadamente aviões, tanques e sistemas de defesa antimísseis. Volodymyr Zelensky questinou, num discurso, se os países estão “intimidados por Moscovo” e frisou que Kiev está à espera de ajuda da NATO. "Do que estão à espera? Já passaram 31 dias", afirma.
- No sábado, as forças russas assumiram o controlo de Slavutych, cidade onde vivem os trabalhadores da extinta central nuclear de Chernobyl. De acordo com o prefeito da cidade, citado pela agência Interfax Ucrânia, pelo menos três pessoas morreram. De acordo com o Parlamento da Ucrânia, as forças russas atingiram também uma instalação de investigação nuclear em Kharkiv.
A ONU confirma 1.104 mortes entre os civis e pelo menos 1.754 feridos desde o início da invasão, a 24 de fevereiro. Admite, no entanto, que o número de vítimas possa ser bastante superior. Entre as vítimas mortais incluem-se pelo-menos 136 crianças.
- O Ministério russo da Defesa indica que 1.351 soldados russos morreram e 3.825 ficaram feridos desde o início da “operação especial” na Ucrânia, informou a agência de notícias Interfax na sexta-feira. Já a Ucrânia assevera que 15.000 soldados russos morreram.
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