domingo, 20 de março de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - 25º DIA - DESENVOLVIMENTO - 20 DE MARÇO DE 2022

 

 
 
 
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Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.© Fornecido por RTP Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

11h36 – Papa diz que “violenta agressão” contra Ucrânia causou “carnificinas e atrocidades”

O papa Francisco pediu hoje aos líderes que acabem com esta “guerra repugnante”, que está a provocar “um massacre sem sentido”.

“A violenta agressão contra a Ucrânia, infelizmente, não está a desacelerar”, lamentou.

10h47 - RTP em bairro de Kiev destruído por míssil

Uma zona residencial nos arredores de Kiev atingida há dois dias mostra ainda as marcas evidentes do ataque com um míssil, que deixou no solo um buraco com dois metros de profundidade.

Três prédios, uma escola e um jardim de infância ficaram destruídos.

No local, os enviados especiais da RTP à Ucrânia, Cândida Pinto e David Araújo, constataram que nas últimas horas se voltaram a ouvir sirenes e bombardeamentos.

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10h40 - Boris Johnson avisa que Putin pode não parar na Ucrânia caso vença a guerra

O primeiro-ministro do Reino Unido considera fundamental que Vladimir Putin fracasse na invasão. Boris Johnson sublinha que, se o presidente da Rússia vencer, esta guerra não vai parar na Ucrânia. ###1392633###

10h30 - China aponta expansionismo da NATO como origem da guerra

A China considera que o expansionismo da NATO está na origem da guerra e reforça que o país está do lado certo da História.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da China apela à negociação entre as partes envolvidas no conflito.

Pequim quer evitar "mentalidades da Guerra Fria".

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10h19 - Moscovo espera assinatura de um acordo "abrangente"

A Rússia diz a operação na Ucrânia só termina com a assinatura de um acordo "abrangente". O ministro russo dos Negócios Estrangeiros revela que acredita num entendimento se houver um ajuste das leis para o que diz ser um nível "civilizado".

Sergei Lavrov diz que é preciso garantir a neutralidade da Ucrânia perante a NATO. Uma resposta ao presidente da Ucrânia, que desafiou Vladimir Putin para o diálogo. ###1392631###

10h09 - Zelensky diz que exército ucraniano está a provocar baixas russas em grande escala

O presidente da Ucrânia apela às empresas da Suíça que abandonem o mercado russo. Sobre a operação no terreno, Volodymir Zelensky acredita que o Exército ucraniano está a provocar baixas em grande escala nas tropas de Vladimir Putin. ###1392630###

09h48 - Caças e tropas francesas reforçam policiamento aéreo da NATO na Estónia

Desde a invasão da Ucrânia, os Aliados da NATO já enviaram navios, aviões e tropas adicionais para o leste e sudeste da Europa.

O batalhão francês junta-se agora às tropas dinamarquesas e britânicas equipadas com veículos blindados na base militar de Tapa.

A NATO também reforçou as tropas ucranianas com mais de 20 mil armas.

A Aliança Atlântica continua a recusar uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia para evitar um conflito maior.

09h37 - Rússia anuncia nova utilização de mísseis hipersónicos

A Rússia anunciou hoje, pelo segundo dia consecutivo, que utilizou mísseis hipersónicos na Ucrânia, desta vez para destruir uma reserva de combustível do exército ucraniano no sul do país.

"Uma grande reserva de combustível foi destruída por mísseis Kalibr, disparados do Mar Cáspio, bem como mísseis balísticos hipersónicos disparados pelo sistema aeronáutico Kinjal do espaço aéreo da Crimeia", disse o Ministério da Defesa num comunicado, citado pela agência francesa AFP.

O ministério acrescentou que o ataque ocorreu na região de Mykolayiv, mas não especificou a data.

Segundo o ministério russo, o alvo destruído foi "a principal fonte de combustível para os veículos blindados ucranianos" colocados no sul do país.

08h54 - Mariupol denuncia ataque russo a escola de arte que abrigava mais de 400 pessoas

A autarquia da cidade ucraniana de Mariupol denunciou hoje um ataque russo a uma escola de arte que abrigava mais de 400 pessoas, muitas das quais ainda estão debaixo dos escombros.

O ataque contra a Escola de Arte G12, localizada na margem esquerda da cidade, teve lugar no sábado, de acordo com as autoridades.

"Sabe-se que o edifício foi destruído e que os civis ainda estão debaixo dos escombros. Estão a ser recolhidas informações sobre o número de vítimas", pode ler-se na mensagem publicada na conta da plataforma Telegram.

As autoridades em Mariupol acusaram na sexta-feira a Rússia de outro bombardeamento de um abrigo no Teatro Dramático da cidade, que alegadamente soterrou mais de 1.300 civis no interior. Até agora, cerca de 130 pessoas foram resgatadas do abrigo, embora as operações tenham sido particularmente lentas no sábado, devido à intensidade dos combates.

08h51 - INSA preparado para responder a eventual ameaça biológica

O laboratório de alta segurança do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) reforçou stocks, otimizou técnicas e adquiriu novos equipamentos para poder responder a eventuais necessidades acrescidas resultantes do conflito na Ucrânia.

"A nossa preparação é tentar termos um stock de reagentes preparado e como é evidente intensificamos e estamos a otimizar todas as metodologias", disse à agência Lusa Sofia Núncio, coordenadora da Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação (UREB), criada em 2001 na sequência do ataque terrorista de 11 de setembro nos Estados Unidos.

A hipótese da utilização de armas químicas e biológicas, proibida pela Convenção sobre as Armas Químicas e Biológicas de 1972, foi levantada agora pela Rússia ao acusar os Estados Unidos de terem em preparação esse tipo de armas. A acusação foi refutada pelos norte-americanos que afirmam que os russos é que estarão a equacionar o seu uso na invasão na Ucrânia.

08h42 - Ucrânia. Austrália proíbe exportações de alumínio e bauxite para a Rússia

A Austrália adotou hoje novas sanções económicas contra a Rússia em resposta à invasão da Ucrânia, proibindo as exportações de alumínio e bauxite com efeito imediato, e comprometendo-se a fornecer mais armas e ajuda humanitária a Kiev.

Cerca de 20% do alumínio que chega à Rússia é proveniente da Austrália.

O anúncio surge dias após a decisão de Camberra de sancionar o oligarca russo Oleg Deripaska, fundador do gigante do alumínio Rusal, que tem uma participação na empresa australiana Queensland Alumina Limited.

08h36 - Zelensky suspende a atividade de vários partidos ligados à Rússia

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje a suspensão da atividade de vários partidos políticos com ligações à Rússia, numa altura em que está em vigor na Ucrânia a lei marcial.

Num vídeo divulgado esta madrugada na página oficial da Presidência ucraniana na Internet, Zelensky decidiu suspender a atividade de partidos como o Bloco de Oposição, a Oposição de Esquerda, a União das Forças de Esquerda e o Partido Socialista Progressista da Ucrânia.

"Dada a guerra em larga escala travada pela Federação Russa e as ligações de algumas estruturas políticas com este Estado, toda e qualquer atividade de vários partidos políticos é suspensa durante a lei marcial", disse o Presidente ucraniano.

O Ministério da Justiça é instruído a "tomar imediatamente medidas abrangentes para proibir as atividades desses partidos políticos da maneira prescrita", acrescentou Zelensky.

08h23 - Suíça disposta a acolher negociações de paz com a Rússia

O Presidente suíço, Ignazio Cassis, assegurou que a Suíça "está disposta" a tornar-se um mediador na resolução do conflito na Ucrânia e anunciou a abertura do país para acolher negociações entre Kiev e Moscovo.

A Suíça "está pronta para desempenhar um papel de mediador nos bastidores ou para sediar negociações", disse no sábado o líder suíço, numa manifestação de apoio à Ucrânia, em Berna.

Segundo a estação de rádio RTS, Cassis sublinhou que "a Suíça combina a neutralidade com uma tradição humanitária (...) É um pequeno país que está firmemente comprometido com a liberdade".

08h10 - Níveis de radiação nas centrais nucleares "normais" e segurança "a funcionar"

Os níveis de radiação nas centrais nucleares ucranianas estão "normais" e os sistemas de segurança "a funcionar", anunciou a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

A agência nuclear das Nações Unidas recebeu a informação, por parte do regulador ucraniano, de que "oito dos quinze reatores do país continuam a funcionar, incluindo os dois na central nuclear de Zaporijia, três em Rivne, um em Khmelnytsky, e dois no sul da Ucrânia".

Ainda de acordo com o regulador ucraniano, "os níveis de radiação em todas as centrais nucleares estão na faixa normal e os sistemas de segurança a funcionar".

08h01 - Zelensky "diz que crimes de guerra" russos em Mariupol "ficarão na história"

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que o cerco russo de Mariupol "ficará na história (...) por crimes de guerra", mas disse que "é necessário" continuar as negociações com Moscovo.

"Fazer o que os invasores fizeram com uma cidade pacífica é um terror que será lembrado em séculos vindouros" e "quanto mais a Rússia usar o terror contra a Ucrânia, piores serão as consequências", afirmou Zelensky.

Num vídeo divulgado esta madrugada na página oficial da Presidência ucraniana na Internet, o governante adiantou que mais de 4.000 moradores de Mariupol conseguiram partir para Zaporijia no sábado.

Oito corredores humanitários operaram no sábado, de acordo com Zelensky, e um total de 6.623 pessoas foram resgatadas de Mariupol.

O líder ucraniano disse, no entanto, que não foi possível retirar os habitantes de Borodyanka, na região de Kiev, devido aos bombardeamentos russos.

"Infelizmente, não foi possível entregar ajuda humanitária às cidades da região de Kherson", acrescentou.

Zelensky disse que as negociações com a Rússia não são "nem simples nem agradáveis, mas são necessárias".

Ponto da situação

  • Os níveis de radiação nas centrais nucleares ucranianas estão "normais" e os sistemas de segurança "a funcionar", anunciou hoje a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

  • O Presidente suíço, Ignazio Cassis, assegurou que a Suíça "está disposta" a tornar-se um mediador na resolução do conflito na Ucrânia e anunciou a abertura do país para acolher negociações entre Kiev e Moscovo.
  • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje a suspensão da atividade de vários partidos políticos com ligações à Rússia, numa altura em que está em vigor na Ucrânia a lei marcial.

  • Zelensky alerta que o cerco russo de Mariupol "ficará na história (...) por crimes de guerra", mas disse que "é necessário" continuar as negociações com Moscovo.

  • A autarquia da cidade ucraniana de Mariupol denunciou hoje um ataque russo a uma escola de arte que abrigava mais de 400 pessoas, muitas das quais ainda estão debaixo dos escombros.

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