sexta-feira, 18 de março de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - 22º DIA - 18 DE MARÇO DE 2022

 

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.© Roman Baluk - Reuters Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

10h34 - Mariupol, uma cidade arrasada por bombardeamentos russos

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10h17 - Agência Internacional de Energia apela a redução rápida do consumo de petróleo

A AIE divulgou esta sexta-feira um conjunto de medidas recomendadas para reduzir rapidamente o consumo de petróleo nos países mais industrializados, tendo em conta a situação na Ucrânia. Entre as medidas incluem-se a diminuição de velocidade na condução, o teletrabalho e o melhor acesso a transportes públicos.

As dez medidas permitiriam uma redução de consumo em 2,7 milhões de barris de petróleo por dia, durante quatro meses.

Na quinta-feira, a Agência Internacional de Energia admitia que a guerra na Ucrânia poderá provocar "a maior crise de abastecimento em décadas".
9h54 - Polónia vai apresentar proposta de missão da paz na Ucrânia durante a próxima cimeira da NATO
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, anunciou esta sexta-feira que a Polónia irá apresentar, na próxima cimeira da NATO, uma proposta formal para uma missão de manutenção de paz na Ucrânia.
9h47 - Kremlin acusa Kiev de tentar arrastar negociações de paz

Num telefonema com o chanceler alemão, Olaf Scholz, o presidente russo acusou a Ucrânia de estar a tentar paralisar as negociações de paz com a Rússia.

Em comunicado, o Kremlin diz que Putin vincou, nesta conversa, que Kiev "está a tentar atrasar o processo de negociação de todas as formas possíveis, apresentando propostas cada vez mais irrealistas".

"No entanto, o lado russo está pronto para continuar a procurar uma solução alinhada com abordagens e princípios bem conhecidos", adianta ainda o comunicado citado pela Reuters.

No mesmo sentido, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que Moscovo está a mostrar maior disponibilidade para avançar com as negociações rapidamente.

Peskov criticou ainda as palavras recentes de Joe Biden em relação a Vladimir Putin, quando o presidente norte-americano chamou o homólogo russo de "criminoso de guerra". O Kremlin entende que os comentários de Biden têm origem numa situação de "irritação, fadiga e esquecimento".

9h18 - Bombardeamentos estão a impedir evacuação segura de cidades e vilas em Lugansk

O governador de Lugansk, Serhiy Gaidai, afirma que 59 civis foram mortos na região desde o início da guerra e afirma que os bombardeamentos russos destruíram completamente algumas áreas residenciais.

“Não há uma comunidade que não tenha sido atacada”, disse o governador à televisão nacional, dando como exemplo as cidades de Severodonetsk, Rubizhne e Popasna como principais pontos críticos.

Nesta altura, os bombardeamentos são tão frequentes e generalizados que estão a impedir a evacuação de cidades e vilas situadas na linha da frente, disse o responsável local.
8h55 - Mais de dois milhões de refugiados fugiram através da Polónia

Os guardas fronteiriços da Polónia confirmam esta sexta-feira que o número de refugiados vindos da Ucrânia para território polaco já ultrapassa os dois milhões.

Estes refugiados que deixaram a Ucrânia nas últimas três semanas, desde o início da guerra, são sobretudo mulheres e crianças, adiantam as autoridades através do Twitter. 

8h37 - Pelo menos três mortos em Kramatorsk e Kharkiv

Os serviços de emergência confirmaram há pouco pelo menos um morto e 11 feridos num bombardeamento em Kharkiv, durante a noite.

Em Kramatorsk, duas pessoas morreram e seis ficaram feridas por projéteis nos bombardeamentos das últimas horas, adiantou o governador local, citado pela agência Reuters.

8h23 - Combates no centro de Mariupol

Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério russo da Defesa, disse esta sexta-feira que os militares russos e tropas separatistas estão a combater os "nacionalistas" no centro da cidade de Mariupol, na região de Donetsk.

O responsável refere também que as forças russas e separatistas coontrolam agora 90 por cento da região de Lugansk.
8h00 - Mais informações sobre as explosões em Lviv
A manhã desta sexta-feira fica marcada pela notícia de novos bombardeamentos na Ucrânia. Há relatos de explosões na zona do aeroporto internacional de Lviv, que fica a poucos quilómetros do centro da cidade.
O enviado especial da Antena 1 à Ucrânia, Luís Peixoto, está junto a esta cidade e relata que terá sido atingido um hangar. Não há para já registo de vítimas. ###1392172###
7h49 - Armazém com armas atingido na região de Mykolaiv

A televisão ucraniana avança esta sexta-feira que um local de armazenamento de armas na cidade de Voznesensk, região de Mykolaiv,  foi atingido por bombardeamentos russos.

Ainda não há informações sobre eventuais vítimas.

7h38 - Um morto e quatro feridos no norte de Kiev

Pelo menos uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas após um prédio residencial ter sido atingido por fragmentos de um míssil russo, confirmam os serviços de emergência no local.

Em comunicado, referem que 12 pessoas foram resgatadas dos escombros e 98 outros foram evacuados deste prédio com cinco andares.
Ponto da situação
  • Em Lviv, a 70 quilómetros da fronteira com a Polónia, ouviram-se várias explosões durante a madrugada. Uma fábrica ligada à manutenção de aviões, situada junto ao aeroporto internacional de Lviv, foi atingida.
Não houve até ao momento registo de vítimas, adianta o prefeito da cidade, Andriy Sadovyi. De acordo com o jornal The Guardian, ouviram-se pelo menos três explosões na cidade pelas 6h00 locais (4h00 em Lisboa).
A cidade de Lviv fica distante das principais zonas de batalha no resto do país.
  • Em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, continuam os bombardeamentos. Nas últimas horas as autoridades confirmaram a morte de um bombeiro que tentava extinguir um incêndio num centro comercial que tinha sido atingido por mísseis.

Durante os trabalhos dos operacionais, o local voltou a ser atingido por mísseis, matando um bombeiro e ferindo outros dois, adiantam os serviços de emergência da cidade.  

  • As autoridades norte-americanas e britânicas garantem que as forças russas não fizeram avanços territoriais recentes, o que pode ser um sinal de problemas operacionais e logísticos.
  • A Rússia indica que estabeleceu uma zona de exclusão aérea sobre a região de Donbass, segundo indica uma autoridade separatista daquela região, citado pela agência Interfax.
  • As autoridades locais dizem que a cidade de Mariupol continua sob ataque das forças russas, mas cerca de 30.000 pessoas já conseguiram fugir. Adiantam também que continuam a ser retirados sobreviventes dos escombros de um teatro em Mariupol, bombardeado na quarta-feira.
  • Esta sexta-feira, o presidente norte-americano vai falar com o homólogo chinês. Os dois líderes vão discutir a guerra na Ucrânia e "outras questões de interesse comum".

Na quinta-feira, a Casa Branca explicava que o objetivo desta conversa bilateral entre Joe Biden e Xi Jinping é "manter abertos os canais de comunicação entre os Estados Unidos e a República Popular da China".

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