10h34 - Mariupol, uma cidade arrasada por bombardeamentos russos
A AIE divulgou esta sexta-feira um conjunto de medidas recomendadas para reduzir rapidamente o consumo de petróleo nos países mais industrializados, tendo em conta a situação na Ucrânia. Entre as medidas incluem-se a diminuição de velocidade na condução, o teletrabalho e o melhor acesso a transportes públicos.
As dez medidas permitiriam uma redução de consumo em 2,7 milhões de barris de petróleo por dia, durante quatro meses.
Num telefonema com o chanceler alemão, Olaf Scholz, o presidente russo acusou a Ucrânia de estar a tentar paralisar as negociações de paz com a Rússia.
Em comunicado, o Kremlin diz que Putin vincou, nesta conversa, que Kiev "está a tentar atrasar o processo de negociação de todas as formas possíveis, apresentando propostas cada vez mais irrealistas".
"No entanto, o lado russo está pronto para continuar a procurar uma solução alinhada com abordagens e princípios bem conhecidos", adianta ainda o comunicado citado pela Reuters.
No mesmo sentido, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que Moscovo está a mostrar maior disponibilidade para avançar com as negociações rapidamente.
Peskov criticou ainda as palavras recentes de Joe Biden em relação a Vladimir Putin, quando o presidente norte-americano chamou o homólogo russo de "criminoso de guerra". O Kremlin entende que os comentários de Biden têm origem numa situação de "irritação, fadiga e esquecimento".
O governador de Lugansk, Serhiy Gaidai, afirma que 59 civis foram mortos na região desde o início da guerra e afirma que os bombardeamentos russos destruíram completamente algumas áreas residenciais.
“Não há uma comunidade que não tenha sido atacada”, disse o governador à televisão nacional, dando como exemplo as cidades de Severodonetsk, Rubizhne e Popasna como principais pontos críticos.
Os guardas fronteiriços da Polónia confirmam esta sexta-feira que o número de refugiados vindos da Ucrânia para território polaco já ultrapassa os dois milhões.
Estes refugiados que deixaram a Ucrânia nas últimas três semanas, desde o início da guerra, são sobretudo mulheres e crianças, adiantam as autoridades através do Twitter.
8h37 - Pelo menos três mortos em Kramatorsk e Kharkiv
Os serviços de emergência confirmaram há pouco pelo menos um morto e 11 feridos num bombardeamento em Kharkiv, durante a noite.
Em Kramatorsk, duas pessoas morreram e seis ficaram feridas por projéteis nos bombardeamentos das últimas horas, adiantou o governador local, citado pela agência Reuters.
Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério russo da Defesa, disse esta sexta-feira que os militares russos e tropas separatistas estão a combater os "nacionalistas" no centro da cidade de Mariupol, na região de Donetsk.
A televisão ucraniana avança esta sexta-feira que um local de armazenamento de armas na cidade de Voznesensk, região de Mykolaiv, foi atingido por bombardeamentos russos.
Ainda não há informações sobre eventuais vítimas.
Pelo menos uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas após um prédio residencial ter sido atingido por fragmentos de um míssil russo, confirmam os serviços de emergência no local.
- Em Lviv, a 70 quilómetros da fronteira com a Polónia, ouviram-se várias explosões durante a madrugada. Uma fábrica ligada à manutenção de aviões, situada junto ao aeroporto internacional de Lviv, foi atingida.
- Em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, continuam os bombardeamentos. Nas últimas horas as autoridades confirmaram a morte de um bombeiro que tentava extinguir um incêndio num centro comercial que tinha sido atingido por mísseis.
Durante os trabalhos dos operacionais, o local voltou a ser atingido por mísseis, matando um bombeiro e ferindo outros dois, adiantam os serviços de emergência da cidade.
- As autoridades norte-americanas e britânicas garantem que as forças russas não fizeram avanços territoriais recentes, o que pode ser um sinal de problemas operacionais e logísticos.
- A Rússia indica que estabeleceu uma zona de exclusão aérea sobre a região de Donbass, segundo indica uma autoridade separatista daquela região, citado pela agência Interfax.
- As autoridades locais dizem que a cidade de Mariupol continua sob ataque das forças russas, mas cerca de 30.000 pessoas já conseguiram fugir. Adiantam também que continuam a ser retirados sobreviventes dos escombros de um teatro em Mariupol, bombardeado na quarta-feira.
- Esta sexta-feira, o presidente norte-americano vai falar com o homólogo chinês. Os dois líderes vão discutir a guerra na Ucrânia e "outras questões de interesse comum".
Na quinta-feira, a Casa Branca explicava que o objetivo desta conversa bilateral entre Joe Biden e Xi Jinping é "manter abertos os canais de comunicação entre os Estados Unidos e a República Popular da China".
Sem comentários:
Enviar um comentário