19.º dia de guerra na Ucrânia: ponto de situação
Esta segunda-feira haverá nova ronda de negociações em busca da paz na Ucrânia. Ambos os países admitem progressos “significativos”, mas ainda não há previsões de um acordo de cessar-fogo. O Presidente Zelensky voltou a pedir à NATO que estabeleça uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia. Este domingo a Rússia atacou uma base militar a cerca de 25 quilómetros da fronteira com a Polónia, o ataque mais próximo de um país da UE e da NATO.
O QUE PRECISA DE SABER AO 19.º DIA DE GUERRA NA UCRÂNIA
- Durante a madrugada desta segunda-feira, voltaram a soar as sirenes de alerta de ataque aéreo em quase todo o país: 19 das 24 regiões ucranianas estiveram sob alerta para a possibilidade de ataque.
- Um ataque numa zona residencial de Kiev fez dois mortos e três feridos graves. A imprensa internacional avança ainda que foi atacada uma fábrica de aeronaves a 11 quilómetros do centro de Kiev.
- Pelo terceiro dia consecutivo não houve avanços das tropas russas a norte e oeste de Kiev. A situação mantém-se mais preocupante no sul do país, com a Rússia a tentar bloquear o acesso marítimo da Ucrânia ao Mar Negro.
- Segundo dados avançados pelas autoridades ucranianas, terão morrido 2.187 civis em Mariupol desde o início da invasão. A cidade começa a registar falta de água e comida.
- Os esforços para encontrar um acordo de paz estão a avançar, segundo os dois lados do conflito. Esta segunda-feira há nova ronda de negociações, a partir das 10:30 (hora local, 08:30 em Lisboa), via videoconferência. Este fim de semana, tanto a Ucrânia como a Rússia admitiram progressos “significativos”.
- Este domingo, as forças russas atacaram uma base militar a cerca de 25 quilómetros da fronteira com a Polónia – um país que integra a União Europeia e a NATO. As autoridades ucranianas falam em 35 mortos e 164 feridos, enquanto a Rússia avança ter matado 180 “mercenários internacionais”
- A Rússia terá pedido à China apoio militar durante para a invasão da Ucrânia. Os Estados Unidos vão reunir esta segunda-feira com a China, em Roma, receando que o país de Zi Jinping ajude a Rússia ao evitar as sanções impostas pelo ocidente.
- Quase 2,7 milhões de pessoas já fugiram da Ucrânia desde o início da guerra. A Polónia é o país que mais ucranianos recebeu.
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