sexta-feira, 15 de outubro de 2021

MANUEL DA FONSECA - ESCRITOR - NASCEU 1911 - 15 DE OUTUBRO DE 2021

 

Manuel da Fonseca (escritor)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Manuel da Fonseca
Nome completoManuel Lopes Ferreira Fonseca
Nascimento15 de outubro de 1911
Santiago do CacémPortugal
Morte11 de março de 1993 (81 anos)
LisboaPortugal
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoEscritorpoetacontistaromancista e Cronista
Magnum opusAldeia Nova

Manuel Lopes Ferreira Fonseca, mais conhecido como Manuel da Fonseca[1] ComSE (Santiago do Cacém15 de outubro de 1911 — Lisboa11 de março de 1993) foi um escritor (poetacontistaromancista e cronista) português.

Biografia

Após ter terminado o ensino básico, Manuel da Fonseca prosseguiu os seus estudos em Lisboa. Estudou no Colégio Vasco da Gama, Liceu Camões, Escola Lusitânia e Escola de Belas-Artes. Apesar de não ter sobressaído na área das Belas-Artes, deixou alguns registos do seu traço, sobretudo nos retratos que fazia de alguns dos seus companheiros de tertúlias lisboetas, como é o caso do de José Cardoso Pires. Durante os períodos de interregno escolar, aproveitava para regressar ao seu Alentejo de origem. Daí que o espaço de eleição dos seus primeiros textos seja o Alentejo. Só mais tarde e a partir de Um Anjo no Trapézio é que o espaço das suas obras passa a ser a cidade de Lisboa.

Membro do Partido Comunista Português (PCP), Manuel da Fonseca fez parte do grupo do Novo Cancioneiro e é considerado por muitos como um dos melhores escritores do Neorrealismo português. Nas suas obras, carregadas de intervenção social e política, relata como poucos a vida dura do Alentejo e dos alentejanos.

A sua vida profissional foi muito díspar, tendo exercido nos mais diferentes sectores: comércioindústriarevistasagências publicitárias, entre outras.

Era membro da Sociedade Portuguesa de Escritores quando esta atribuiu o Grande Prémio da Novelística a José Luandino Vieira pela sua obra Luuanda, o que levou ao encerramento desta instituição e à detenção de alguns dos seus membros na prisão de Caxias, entre os quais Manuel da Fonseca.

A 25 de outubro de 1983, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[2]

Em sua homenagem, a Escola Secundária de Santiago do Cacém denomina-se Escola Secundária Manuel da Fonseca[3] e as bibliotecas municipais de Castro Verde[4] e Santiago do Cacém,[5] Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca.

Jornais e revistas onde colaborou

Obras

Poesia

  • Rosa dos ventos - Edição do autor
  • Planície –
  • Poemas dispersos – 1958
  • Poemas completos – 1958, com prefácio de Mário Dionísio
  • Obra poética
  • O Largo

Contos

  • O Retrato - 1953
  • Aldeia Nova – 1942
  • O Fogo e as Cinzas – 1953 - Edição Três Abelhas (a sua mais importante obra)
  • Um anjo no trapézio – 1968
  • Tempo de solidão – 1973
  • Tempo de solidão - Edição especial dos Estúdios Cor (edição limitada e oferecida pela editora no Natal de 1973).
  • Mestre Finezas
  • A Torre da Má Hora
  • Mataram a Tuna!
  • A Testemunhada

Romance

Crónicas

  • Crónicas algarvias – 1968
  • À lareira, nos fundos da casa onde o Retorta tem o café
  • O vagabundo na cidade
  • Pessoas na paisagem

Notas

  1.  Erroneamente referenciado nalguns locais como Manuel Dias da Fonseca. Cf. a certidão de nascimento publicada na página da Escola Secundária Manuel da Fonseca.
  2.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Manuel da Fonseca". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 14 de julho de 2019
  3.  Cf. a página da Escola Secundária Manuel da Fonseca Arquivado em 8 de setembro de 2011, no Wayback Machine.
  4.  Inaugurada em 22 de abril de 1995. Cf. a página da Câmara Municipal de Castro Verde Arquivado em 20 de outubro de 2011, no Wayback Machine..
  5.  «Cópia arquivada». Consultado em 26 de junho de 2015. Arquivado do original em 26 de junho de 2015
  6. ↑ Ir para:a b c d e f «Efemérides - Manuel da Fonseca (1911-1993): no Centenário do seu Nascimento». Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 17 de fevereiro de 2015Cópia arquivada em 17 de março de 2013
  7.  Helena Roldão (12 de Outubro de 2012). «Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de Novembro de 2019

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