Nicolau de Tolentino
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Nicolau de Tolentino | |
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Nicolau de Tolentino | |
Confessor | |
Nascimento | c. 1245 em Sant'Angelo in Pontano |
Morte | 10 de setembro de 1305 (60 anos) |
Veneração por | Igreja Católica |
Canonização | 5 de junho de 1446, Vaticano por Papa Eugênio IV |
Festa litúrgica | 10 de setembro |
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Nicolau de Tolentino O.S.A. (Sant'Angelo in Pontano, 1245 - Tolentino, 10 de setembro de 1305[1]) foi um padre e místico cristão italiano.
Biografia
Nicolau entrou para a Ordem dos Agostinhos em 1256 e e foi ordenado sacerdote, em 1269, em Cingoli. Após seis anos de peregrinações por várias cidades, teve morada e passou a dedicar sua vida ao apostolado definitivamente em Tolentino.
Aí focou-se na meditação assim como no cuidado dos doentes e necessitados.
Era muito rigoroso consigo mesmo, com o desapego absoluto dos bens terrenos e a modéstia profunda, e chegava ao ponto de reduzir o sono a três ou quatro horas para dedicar-se a oração, estando perto de outros místicos cristãos no contacto com os seus atributos divinos.
São Nicolau de Tolentino morreu no dia 10 de setembro de 1305. Quarenta anos, após sua morte, o seu corpo foi encontrado incorrupto. Tendo sido, nesta ocasião, cortado os seus braços, daí jorrou copioso sangue. Seus restos mortais depois foram preservados na Basílica de São Nicolau, em Tolentino e aí, desde o século XV, os braços amputados do santo foram conservados em custódias de prata e tiveram periódicas efusões de sangue.
O processo de canonização iniciou-se vinte anos após sua morte e teve conclusão em 1446, tendo sido declarados autênticos trezentos e um milagres.
São Nicolau de Tolentino é considerado o protetor das almas do Purgatório e invocado pelos que sofrem injustiças ou são oprimidos na vida da sua liberdade, assim como protetor dos recém-nascidos e da infância, da "boa morte" e também contra os incêndios e epidemias.
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