terça-feira, 13 de abril de 2021

SÃO MARTINHO I - Papa - 13 de ABRIL DE 2021

 


Papa Martinho I

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Martinho I)
Martinho I
Santo da Igreja Católica
74° Papa da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
DioceseDiocese de Roma
Eleição27 de julho de 649
Fim do pontificado16 de setembro de 655 (6 anos)
PredecessorTeodoro I
SucessorEugênio I
Ordenação e nomeação
Cardinalato
Criação649
por Papa Teodoro I
OrdemCardeal-diácono
Dados pessoais
NascimentoTodiItália
21 de junho de 590
MorteRomaItália
16 de setembro de 655 (65 anos)
SepulturaBasílica de São Pedro
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de Papas

Martinho I foi um papa italiano natural de Todi, onde nasceu em 590.

Eleito em 21 de julho de 649,[1] foi durante o seu papado que se celebrou pela primeira vez a festa da "Virgem Imaculada", em 25 de Março. Passou mais de três anos, dos seus seis anos de pontificado, no exílio e na prisão.

Em 649, convocou um concílio em Latrão, no qual definiu a doutrina católica sobre a vontade e a natureza de Cristo, condenando os monotelistas que só admitiam em Cristo a existência da vontade divina.

Condenou e afastou os escritos dos imperadores bizantinos Heráclio (a Ecthesis) e Constante II, que enviou o exarca Olímpio para aprisioná-lo e levá-lo a Constantinopla. Porém, Olímpio morreu antes de executar a ordem imperial. O imperador nomeou novo exarca, Teodoro Calíope, que aprisionou o papa, levando-o a Constantinopla, onde sofreu juízo infame, sendo condenado à morte. Após ser forçado a renunciar, teve a pena capital suspensa, sendo encarcerado e submetido a maus-tratos. Ele foi desterrado para a ilha de Naxos e declarado herege, inimigo da Igreja e do Estado.

Martinho saiu de Roma aprisionado em 18 de junho de 653 e foi mantido no exílio até a sua morte em setembro de 655. O que aconteceu com o comando da Santa Sé depois de sua partida, até a eleição do seu sucessor, não é bem conhecido. Segundo os estudiosos, era usual naquela época, quando da vacância do cargo ou ausência do papa, que a Igreja fosse governada pelo Arcipreste, ou pelo Arcediago, ou ainda pelo primicério dos notários. Depois de cerca de um ano e dois meses, em 10 de agosto de 654, foi eleito o seu sucessor Eugênio I.[2] Apesar da eleição do Papa Eugênio I, as fontes consideram o fim do pontificado do Papa Martinho I como sendo a data de sua morte, 16 de setembro de 655, cerca de um ano e um mês depois da eleição de seu sucessor.

Martinho faleceu em Quersoneso (atual Kherson, cidade portuária pertencente à Crimeia, ao sul da Ucrânia), a 16 de setembro de 655.[1]

A maior parte das suas relíquias foram transferidas para Roma, onde repousam na basílica de San Martino ai Monti.[1]

Referências

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