quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

SEBASTIÃO DA GAMA - POETA - NASCEU EM 1924 - 10 DE FEVEREIRO DE 2021

 


Sebastião da Gama

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Sebastião da Gama
Nome completoSebastião Artur Cardoso da Gama
Nascimento10 de abril de 1924
Vila Nogueira de Azeitão
Morte7 de fevereiro de 1952 (27 anos)
Lisboa
Nacionalidadeportuguês
OcupaçãoPoeta e professor
Magnum opusDiário

Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão10 de abril de 1924 — Lisboa7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português.

Biografia

Sebastião da Gama licenciou-se em filologia românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,[1] em 1947.

Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local, cidade onde o seu nome ficaria mais tarde ligado à actual Escola Básica (Escola Básica Sebastião da Gama EB2,3 Estremoz).

Colaborou nas revistas Mundo Literário [2] (1946-1948), Árvore e Távola Redonda.

A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.

Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.[3]

O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.

Serra-Mãe,[4] bem como duas outras obras suas foram ilustradas com vinhetas do seu amigo o pintor Lino António.

Faleceu precocemente aos 27 anos, vítima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.[5]

A 9 de junho de 1993, foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[6]

As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido mundialmente.

Obras

Publicadas em vida

Poesia

  • Serra-Mãe. Lisboa: Portugália Editora, 1945
  • Loas a Nossa Senhora da Arrábida. Com Miguel Caleiro. Lisboa: Imprensa Artística, 1946
  • Cabo da Boa Esperança. Lisboa: Portugália Editora, 1947
  • Campo Aberto. Lisboa: Portugália Editora, 1951
  • Pureza no cabo da boa esperança

Prosa

Publicadas postumamente

  • Pelo Sonho é que Vamos, 1953
  • Diário, 1958
  • Itinerário Paralelo, 1967.
Compilado por David Mourão-Ferreira
  • O Segredo é Amar, 1969
  • Cartas I, 1994

Fontes

Bibliografia

Referências

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