quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

SÃO SILVESTRE I - Papa - 31 de DEZEMBRO DE 2020

 


Papa Silvestre I

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Silvestre I
Santo da Igreja Católica
33° Papa da Igreja Católica
Atividade Eclesiástica
DioceseDiocese de Roma
Eleição31 de janeiro de 314
Fim do pontificado31 de dezembro de 335 (21 anos)
PredecessorMelquíades
SucessorMarcos
Ordenação e nomeação
Dados pessoais
NascimentoRomaImpério Bizantino
280
MorteRomaImpério Bizantino
31 de dezembro de 335 (55 anos)
Nome nascimentoSilvester
SepulturaCatacumba de Priscila
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de Papas

São Silvestre I (Roma285 - 31 de dezembro de 335) foi Papa entre 31 de janeiro de 314 até 31 de dezembro de 335, durante o reinado do imperador romano Constantino I, que determinou o fim da perseguição aos cristãos, iniciando-se a Paz na Igreja. Silvestre I foi um dos primeiros santos canonizados sem ter sofrido o martírio. Festa em 31 de Dezembro.

Vida

Silvestre I enviou emissários para presidirem ao sínodo de Arles (314) e ao Primeiro Concílio de Niceia (325), convocados por Constantino, a sua ausência é motivo de debate, provavelmente deve-se ao seu estado de saúde. Durante o seu pontificado a autoridade da Igreja foi estabelecida e se construíram alguns dos primeiros monumentos cristãos, como a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, e as primitivas basílicas de Roma (São João de Latrão e São Pedro), bem como das igrejas dos Santos Apóstolos em Constantinopla.

Atribui-se em geral a conversão de Constantino a uma visão que terá tido antes da batalha da ponte de Milvius (312). Mas a tradição medieval, também teria dito que o imperador teria lepra incurável, e logo que Silvestre o batizou por imersão numa piscina ficou imediatamente curado. Esta versão porém não tem fundamento, pois sabe-se que Constantino foi batizado ao fim de sua vida, com a intenção de perdoar seus pecados,[1] por Eusébio, bispo de Nicomédia.[2]

Referências

GRAVIDADE E LABORATÓRIO INTERIOR LANÇADO EM ÓRBITA PELA NASA - (2011) - 31 DE DEZEMBRO DE 2020

 


Gravity Recovery and Interior Laboratory

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Gravity Recovery and Interior Laboratory (GRAIL)
GRAIL.jpg
Representação artística do GRAIL
Descrição
TipoOrbitador
Operador(es)Estados UnidosNASA / JPL
Identificação NSSDC2011-046A
WebsiteGRAIL Website
Duração da missão9 meses
Propriedades
Massa202,4 kg
Missão
Contratante(s)Lockheed Martin Space Systems, Massachusetts Institute for Technology
Data de lançamento10 de setembro de 2011 às 13:08:52 UTC
Veículo de lançamentoDelta II 7290H-10
Local de lançamentoCabo CanaveralFlórida,
 Estados Unidos
Fim da missãoDezembro de 2012

Gravity Recovery and Interior Laboratory foi uma missão estadunidense da NASA destinada a fazer um mapeamento da Lua e determinar sua estrutura interna. A missão levou duas sondas: GRAIL A (Ebb) e GRAIL B (Flow). A primeira sonda entrou em órbita em 31 de dezembro de 2011 e a segunda em 1 de janeiro de 2012. As duas sondas foram lançadas da estação da força aérea de cabo canaveral, nos Estados Unidos.

Objetivo

O principal objetivo da missão foi mapear o campo gravitacional da Lua com um nível de detalhamento sem precedentes.[1]

Objetivos primários

  • Mapear a estrutura da crosta e da litosfera lunar.
  • Compreender a evolução assimétrica térmica da Lua.
  • Determinar a estrutura do subsolo de bacias de impacto.
  • Determinar a evolução temporal da crosta rupturas e magmatismo.
  • Restringir a estrutura interior da Lua.
  • Impor limites sobre o tamanho do núcleo interno lunar.

Coleta e análise dos dados

Logotipo da missão GRAIL.

A fase de coleta de dados da missão durou 90 dias e foi seguida por 12 meses de análise de dados. Os resultados começaram a se tornar disponíveis cerca de 30 dias após a o início da coleta. O conhecimento adquirido vai ajudar na compreensão da história evolutiva dos planetas terrestres.

Resultados preliminares

Um dos primeiros resultados da missão mostrou que a Lua tem uma crosta com cerca de 40 quilômetros de espessura.[1]

Referências

BATALHA DE GROZNI - (1994-1995) - 31 DE DEZEMBRO DE 2020

 


Batalha de Grózni (1994–1995)

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Primeira Batalha de Grózni
Primeira Guerra Chechena
Evstafiev-Chechnya-BURNED.jpg
Em uma foto de Mikhail Evstafiev, um miliciano checheno se abriga atrás de um BMP-2 russo destruído.
Data31 de dezembro de 1994 - 8 de fevereiro de 1995
Tiroteios em pequena escala continuaram até 6 de março.
LocalGrózniChechêniaRússia
DesfechoVitória pírrica da Rússia
Beligerantes
 RússiaFlag of the Chechen Republic.svg Chechênia
Comandantes
Pavel Grachev
Ivan Babichev
Anatoly Kvashnin
Vadim Orlov
Lev Rokhlin
Vladimir Shamanov
Nikolay Staskov
Viktor Vorobyov
Ivan Savin 
Aslan Maskhadov
Turpal-Ali Atgeriev
Shamil Basayev
Ruslan Gelayev
Salman Raduyev
Akhmed Zakayev
Forças
60.000 (est.)
31 de Dezembro:
38.000 no total (6.000-10.000 entram em Grózni)
2.300 a 12.000
31 de Dezembro:
Até 1.000 (Oficialmente, estimativas Ocidentais vão até 5.000)
Baixas
1.426 mortos
≈500 desaparecidos
4.670 feridos
96 capturados (número oficial)
62 tanques destruídos
163 outros veículos blindados destruídos
6.900 mortos
471 captuados (Alegações Russas)

Primeira Batalha de Grózni foi a invasão e conquista da capital da ChechêniaGrózni, pelo Exército Russo, nos meses iniciais da Primeira Guerra da Chechênia. O ataque durou de dezembro de 1994 a março de 1995, e uniu boa parte da nação chechena ao redor do governo separatista de Dzhokhar Dudayev.

O avanço inicial resultou em baixas muito pesadas do lado russo, e uma quebra quase total da moral no Exército Russo. Os russos precisaram de mais 2 meses de combates pesados e uma mudança total em suas táticas para conseguirem capturar a cidade. A batalha resultou em enorme destruição e mortes a população civil, e foi cenário do bombardeio mais pesado na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial.[1]

Táticas

Os combatentes chechenos possuíam a vantagem de conhecerem bem o território, além de estarem altamente motivados. Eles falavam e haviam sido educados em russo, e muitos tinham inclusive servido no exército da União Soviética. Muitos (assim como seus inimigos) portavam uniformes soviéticos. Unidades chechenas estavam divididas em grupos de combate de 15 a 20 integrantes, subdivididos em grupos de tiro com 3 ou 4 homens. Um grupo de tiro era composto por um atirador antitanque, comumente armado com um RPG-7 ou RPG-18 de fabricação russa, além de um metralhador e um infante. Para destruir veículos blindados russos em Grózni, cinco ou seis grupos de tiro eram postados no nível térreo, em segundos e terceiros andares, e em porões. Os franco-atiradores e metralhadores suprimiam a infantaria de suporte, enquanto os atiradores antitanque atacariam os blindados nos lados, topo e traseira.[2]

A maioria dos combatentes chechenos, entretanto, eram milicianos indisciplinados ou que obedeciam ordens somente de seus comandantes de campo imediatos (que por vezes eram senhores da guerra informais), o que tornou a coordenação de batalha extremamente difícil para o comandante das tropas chechenas em Grózni, o coronel Aslan Maskhadov. As forças chechenas, que incluíam voluntários estrangeiros, possuíam um número limitado de armas pesadas, incluindo alguns poucos tanques T-62 e T-72. A maior parte das armas e equipamentos bélicos pesados estavam à disposição das tropas regulares.

Inicialmente, as tropas russas foram tomadas de surpresa, e suas colunas de veículos blindados - que deviam ter tomado a cidade sem dificuldades - foram dizimadas em combates semelhantes aos do Cerco de Budapeste, no final de 1944. Como medida de curto-prazo, os russos enviaram armas anti-aéreas autopropulsadas, dos tipos ZSU-23-4 e 9K22 Tunguska para atacar os chechenos, pois os canhões principais dos seus tanques não podiam se elevar o bastante para mirar nos grupos de fogo posicionados no alto de prédios, e as metralhadoras dos veículos não podiam suprimir o fogo de diversas equipes chechenas ao mesmo tempo.

Após fracassos iniciais, as tropas russas reforçaram seus números de infantaria e começaram um avanço sistemático pela cidade, com infantaria a pé dando suporte às colunas de tanques. Os russos também começaram a montar suas próprias emboscadas, movendo colunas de veículos blindados em direção a elas para atrair os combatentes chechenos.[2] Assim como havia sido feito durante a Batalha de Berlim em 1945, os tanques russos foram rapidamente equipados com "gaiolas" de tela de arame, distanciadas de 25 a 30 centímetros da blindagem dos tanques, para impedir as cargas explosivas perfurantes dos RPGs chechenos.[2][3]

Batalha

Ataque na Véspera de Ano-Novo

Às 5 da manhã da Véspera de Ano-Novo (de acordo com o horário de Moscou) a cidade foi despertada por um bombardeio russo. Bombas e artilharia atingiram tanques de combustível no lado oeste da cidade, criando densas nuvens de fumaça que se espalharam pelos outros bairros. O Instituto do Óleo, no centro da cidade, foi incendiado. Panfletos incentivando os chechenos a se renderem foram distribuídos. O general Pavel Grachev, então Ministro da Defesa da Rússia, havia dito alguns dias antes que era capaz de tomar a cidade em duas horas, apenas com um regimento de paraquedistas.

Avanço russo

Mapa mostrando as rotas de ataque do exército russo em Grozny

As colunas de veículos que avançaram contra Grozny em 31 de dezembro de 1994 foram organizadas apressadamente a partir de diferentes unidades do exército, incluindo muitos soldados conscritos com pouco treinamento. As colunas pretendiam fornecer poder de fogo bruto e intimidar os combatentes chechenos através da pura escala das operações. Entretanto, todas as unidades mecanizadas presentes estavam incompletas e mal-treinadas para combate urbano. As forças russas possuíam total supremacia aérea sobre a área, mas o clima durante o dia impediu operações de voo, e as tropas foram apoiadas apenas por helicópteros de ataque Mil Mi-24. No dia anterior, a força aérea russa começou a bombardear aldeias próximas, incluindo aquelas que eram anti-Dudayev e potencialmente pró-russas.[4] Ao mesmo tempo, Moscou alegou que os chechenos teriam disparado contra seus próprios cidadãos (nos dias iniciais da guerra, foi alegado também que chechenos teriam explodido prédios na cidade para simular dano por bombardeio russo).[5] Os combatentes de infantaria receberam suporte de centenas de peças de artilharia posicionadas nas colinas ao redor da cidade, incluindo baterias de foguetes como a BM-27 Uragan e a BM-21 Grad.

Planejava-se que quatro colunas mecanizadas avançariam de forma súbita e coordenada e, tendo derrotado as forças inimigas, se encontrariam no Palácio Presidencial, no centro da cidade. A chave do plano era que todas as colunas atingissem seus objetivos ao mesmo tempo. Entretanto, a 19ª Divisão Motorizada de Rifles se atrasou em relação ao grupo "Oeste", comandado pelo major-general Ivan Babichev, e a coluna mal avançou. No leste, unidades da 104ª Divisão Aerotransportada, comandada pelo major-general Vadim Orlov, não se juntaram à 129ª MMR do Distrito Militar de Leningrado quando esta última avançou em direção à cidade; subsequentemente, o 129º regimento foi derrotado e recuou no dia seguinte, sem ter conseguido completar seu objetivo. Somente as forças do 8º Corpo de exército de Volgogrado penetraram mais fundo em Grózni, atacando a partir do Norte. Como resultado disso, o comando checheno pôde concentrar quase todas as suas forças contra a principal força de assalto russa (MAF), composta pela 131ª Brigada Motorizada de Rifles (MRB) e a 81ª MRR da cidade de Samara. A tarefa da brigada era de penetrar na cidade ao anoitecer, a partir do Norte, e mover-se em direção à estação de trem. No flanco direito da brigada, a 81ª MRR dirigiu através da rua Pervomaiskaya.

Ferrovia Central

No final da tarde, o primeiro batalhão da 131ª MRB ocupara a ferrovia central, sem estarem cientes da situação da 81ª MRR, que estava presa sob fogo de emboscada entre as praças Dzerzhinskogo e Ordzhenikidze. O primeiro batalhão também ficou separado do segundo, que havia ocupado uma estação de carga mais a oeste, e do terceiro, que estava nos subúrbios da cidade. A unidade posicionou seus tanques e blindados em uma praça na frente da estação, e aguardou ordens, enquanto forças chechenas cercaram a estação, ocupando armazéns atrás da ferrovia, uma agência de correios, e um prédio de cinco andares (muito alto para ser alvo dos canhões russos). Após um pedido de rendição ter sido recusado pelos russos, metralhadoras e franco-atiradores chechenos começaram a disparar. Quando os russos responderam a esse ataque com as armas pesadas montadas nos veículos blindados, os chechenos dispararam RPGs dos prédios ocupados no flanco da ferrovia, e a intensidade do combate na praça rapidamente aumentou.[6] O comandante do batalhão russo, o coronel Ivan Savin, requisitou suporte sob a forma de tropas e fogo de artilharia através de seu rádio. A maior parte dos pedidos de suporte da 131ª MRB não foram respondidos. O segundo e terceiro batalhões da brigada tentaram auxiliar a estação ferroviária, mas foram emboscados antes mesmo de chegar ao local. Os dois batalhões tinham ordens de se manterem afastados do Palácio Presidencial; o que dificultou seu avanço ainda mais, pois colunas de veículos blindados tentaram avançar através de pequenos becos, onde foram mais facilmente atingidas por ainda mais emboscadas.[6]

Em 60 horas, a 131ª MRB havia perdido cerca de 789 tropas, incluindo quase todos os seus oficiais. (mais 75 foram capturadas, e apenas 160 recuaram em segurança). 20 dos 26 tanques e 102 dos 120 outros blindados russos também foram perdidos.[6]

Baixas

O número exato de baixas militares é desconhecido, mas estima-se que ultrapasse os milhares de mortos e feridos em ambos os lados. O número oficial relatado pela Rússia foi de 1376 mortos em combate e 408 desaparecidos em combate, porém o número real pode ser muito mais alto.[7] De acordo com Dudayev, 4000 soldados russos morreram apenas na ofensiva de ano-novo. Ativistas de direitos humanos da Rússia estimaram 1500 mortos apenas neste dia.

Observatório dos Direitos Humanos relatou bombardeios indiscriminados realizados contra a população civil de Grozny e da vizinha Inguchétia. A organização também reportou a destruição de pelo menos três hospitais, um orfanato e diversas áreas de mercado públicas. No total, a violência forçou pelo menos 350,000 civis a fugirem.[8]

Sergei Kovalev, o comissário de direitos humanos do Duma Federal, que esteve em Grózni durante um período dos combates, estimou que 27 000 civis, incluindo muitos Russos étnicos, morreram durante as 5 semanas de combate.[7] Todos os relatórios concordam que a maior parte das baixas foi de civis.[7] Anatol Lieven, que também esteve em Grózni, estimou um número mais baixo em seu livro Chechnya: Tombstone of Russian Power (em portuguêsChechênia: A Lápide do Poder Russo): 5000 baixas civis, com mais cerca de 500 baixas causadas por ataques aéreos russos que antecederam a invasão. Monitores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa descreveram as cenas vistas no local como uma "catástrofe inimaginável", e o Chanceler da Alemanha na época, Helmut Kohl, descreveu os eventos de Grózni como "pura loucura", enquanto jornalistas relataram abusos extremos de direitos humanos sendo cometidos por ambos os lados do conflito.[9]

Referências

  1.  Williams, Brian Glyn (1 de março de 2001). «The Russo-Chechen War: A Threat to Stability in the Middle East and Eurasia?»Middle East Policy (em inglês). 8 (1): 128–148. ISSN 1475-4967doi:10.1111/1475-4967.00012
  2. ↑ Ir para:a b c Grau, Lester W. (Janeiro de 1997). «Russian-Manufactured Armored Vehicle Vulnerability in Urban Combat: The Chechnya Experience». Red Thrust Star. Cópia arquivada em 9 de Julho de 2009
  3.  Beevor, Anthony (2002). Berlin: The Downfall 1945. [S.l.]: Penguin Books. pp. 316–319. ISBN 0-670-88695-5
  4.  «The Chechen War: Part II» (em inglês). Arquivado do original em 26 de agosto de 2009
  5.  «Russians 'kill 250 Chechen civilians'». Londres: The Independent. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2007
  6. ↑ Ir para:a b c Gall, Carlotta; De Waal, Thomas (1998). Chechnya - Calamity in the Caucasus. Nova Iorque: Universidade de Nova Iorque. ISBN 0-8147-2963-0
  7. ↑ Ir para:a b c The battle(s) of 

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