terça-feira, 24 de novembro de 2020

SINES - PORTUGAL - FERIADO - 24 DE NOVEMBRO DE 2020

 

Sines

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Sines
Município de Portugal
Sines houses.JPG
Vista parcial de Sines
Brasão de SinesBandeira de Sines
Localização de Sines
Gentílicosiniense
Área132,42 km²
População14 238 hab. (2011 INE)
Densidade populacional107,5  hab./km²
N.º de freguesias2
Presidente da
câmara municipal
Nuno Mascarenhas (Partido Socialista)
Fundação do município
(ou foral)
1362
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alentejo Litoral
DistritoSetúbal
ProvínciaBaixo Alentejo
Feriado municipal24 de novembro
Código postal7520 Sines
Sítio oficialwww.sines.pt
castelo de sines

Sines é uma cidade portuguesa do distrito de Setúbal, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Litoral. É sede de um município com 203,30 km² de área[1] e 14 238 habitantes (2011 INE),[2][3] subdividido em 2 freguesias.[4] O município é limitado a norte e leste pelo município de Santiago do Cacém, a sul por Odemira e a oeste tem litoral no Oceano Atlântico. O litoral do município, para sul de São Torpes, faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Possui o maior PIB per capita dentre todas os concelhos de Portugal.[5]

História

Ver artigo principal: História de Sines

Há evidências da existência de populações humanas na área no concelho desde a pré-história. Vestígios de alguns desses povoamentos estão hoje a descoberto em estações arqueológicas como a Palmeirinha e a Quitéria.

Os Celtas e Púnicos também terão andado por Sines. A presença celta é apenas uma hipótese, mas a púnica é uma certeza: é púnico o Tesouro do Gaio, descoberto numa herdade do concelho em 1966 e atualmente à guarda do Museu de Sines.

Com os Romanos, o concelho define-se pela primeira vez como centro portuário e industrial. A baía de Sines é o porto da cidade de Miróbriga. O canal da Ilha do Pessegueiro está ligado a Arandis (Garvão). Sob o poder de Roma, Sines e a Ilha são polos "industriais", com complexos de salgas de peixe. A segunda hipótese de etimologia de Sines é também romana: "sinus" - baía ou "sinus" - seio, que é a configuração do cabo de Sines visto do Monte Chãos.

A Alta Idade Média, em que a região teve ocupação por Visigodos e Mouros, é o período mais obscuro da história de Sines. Há no Museu de Sines cantarias visigóticas que atestam a existência de uma basílica do século VII. Durante a ocupação árabe do sul da Península, Sines é praticamente abandonada.

Povoação da Ordem de Santiago a partir o século XIII, Sines adquire autonomia administrativa em 24 de novembro de 1362. Dom Pedro I concede carta de elevação de Sines a vila interessado na sua função defensiva da costa, colocando como condição a construção do Castelo.

A vida do município na Idade Moderna continua a ser marcada pelas funções marítimas. A fundação de Porto Covo, por Jacinto Bandeira, acontece no final do século XVIII, no pressuposto de aí virem a ser construídos dois portos.

Houve acordo de aliança dos Reinos de Portugal e de Inglaterra no século XIX em altura de Rainha Victoria, o acordo era os senhores ingleses a ocupar os terrenos do território de Sines, de Santiago do Cacém e de Odemira, com a divisão dos terrenos de mais de numa área dois campos de futebol em atualmente ainda na cidade e no arretares de Sines e de Porto Côvo, fui a forma a iniciar a produtividade de agricultura, de animais e de cortiça em território no Litoral Alentejano e o desenvolvimento das vilas de Sines, de Santiago do Cacém, de Odemira, de Santo André e de Milfontes e das aldeias de Porto Côvo, de Melides, de Abela e de Grândola.

industrial mais produtividade para os senhores ingleses fui a cortiça, com as oito fabricas em Sines os produtos de cortiça saiu na via marítima e até no início de século XX e na década 30.

No século XIX, com o Liberalismo, o concelho deixa de pertencer à Ordem de Santiago e acaba mesmo por ser extinto, em 1855. Mas a segunda metade do século é, paradoxalmente, de crescimento.

Em meados do século XIX, um jovem médico algarvio escreve a primeira monografia de Sines conhecida, "Breve Notícia de Sines". A Sines de Francisco Luís Lopes é uma vila com problemas, mas aberta e tolerante.

O século XX começa praticamente com a restauração do município, em 1914. A indústria da cortiça, a pesca e alguma agricultura e turismo constituem a base da vida de Sines até ao final da década de 60, quando, além da proximidade do mar, Sines pouco se distingue do resto do Alentejo.

O grande complexo industrial criado pelo governo de Marcello Caetano em Sines, em 1970, muda o concelho. A população explode e diversifica-se, a paisagem ganha novas configurações e a comunidade luta para manter a sua integridade e a qualidade de vida, mitigando os impactes negativos da instalação das novas unidades e aproveitando os positivos.

A história da construção de complexo petroquímico de Sines até nos finais de década 80 de século XX, os únicos projetos completos são as duas petroquímicas, a Central Carvão da EDP e os Terminais de Carvão e de petroleiro o acordo não fui a completamente terminado a falhava era de destruída da Vila de Sines para a instalar de novo terminal petroleiro na baía ou da expansão do terminal de petroleiro, como os mais de 10 quilómetros de oleodutos era o complexo petroquímico para a uma infraestrutura de plataforma de transsphiment petroquímica internacional e o complexo petroquímico já a acabou a ideia atualmente de é o complexo industrial ou a plataforma logística intercontinental.

A razão do ideal do projeto de construção da cidade de raiz, Vila Nova de Santo André para a migração do populacional da Vila de Sines, era para o desaparecido do povoado de Sines, era para a transformação de ocupação do tudo território da sede do Município do complexo industrial - portuário de Sines, o ideal era então errado de eliminação do povoado de Sines no inicial da década 70 a da década 90, na década 90 de expansionismo da Vila de Sines até chegar a cidade de Sines a continuidade a limitada o expansionismo de cidade e de industrial, nas razões da burocracia processual estadual e local e as escolhas políticas económicas e reindustrialização do país no longo anos errada, para a estratégica do país para a globalização a continuidade do atrasado desenvolvo de cidade portuária - industrial de Sines, para o centralizo de financeiro do Funchal, de político da Lisboa, de industrial e de económico do Porto e como um problema consciência da sociedade Portuguesa para da cultura a económica e o industrial.

Mas hoje pelo porto de águas profundas de Sines já passa mais de metade do tráfego portuário em Portugal, sobretudo de contentores. E o alargamento do canal do Panamá poderá dar um grande impulso a Sines, desde que seja finalmente construída uma adequada ligação ferroviária a Espanha e Europa Central.

livro de atas do colóquio "Sines, História e Património, o Porto e o Mar[6], neste livro eletrónico, disponível no site do município de Sines, foram publicadas algumas das comunicações apresentadas, que assim ficam disponíveis à comunidade científica e ao público em geral.[7]

Clima

JanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDez
Tmax15 °C15 °C17 °C19 °C21 °C24 °C25 °C26 °C25 °C22 °C18 °C16 °C
Tmin9 °C9 °C10 °C11 °C13 °C15 °C17 °C18 °C17 °C15 °C11 °C10 °C

Política

Eleições autárquicas

Data%V%V%V%V%V
APU/CDUPSADPPD/PSDIND
197654,96335,582
197962,03412,54-21,781AD
198261,59317,79116,871
198564,20413,58-18,471
198960,32514,59117,621
199351,19431,52210,591
199744,11437,0134,17-
200148,42440,513PSD-CDS
200554,91527,5229,84-
200914,94130,6923,35-43,864
201315,90151,9744,08-23,062
201716,39158,59515,261

Eleições legislativas

Data%
PCPPSPSDCDSUDPAPU/

CDU

ADFRSPRDPSNB.E.PANPàFLCHIL
197651,1227,957,542,832,03
1979APU17,82ADAD2,4851,9722,73
1980FRS1,9548,5723,7419,73
198327,4210,706,361,2650,01
198516,8112,904,131,7244,1415,89
1987CDU15,6828,722,711,1338,287,22
199127,3831,703,2026,800,762,26
199545,9215,096,341,0925,380,16
199946,4116,034,8224,920,153,17
200240,0024,045,5721,754,25
200545,9214,443,9621,389,14
200934,0015,766,2419,9517,19
201126,8025,388,6119,688,411,34
201533,47PàFPàF19,1415,941,4119,601,53
201936,3112,932,7216,0314,943,771,071,510,83

Demografia

População do concelho de Sines (1801 – 2011)
 
 
 
 
 
1766
 
 
 
 
 
2632
 
 
 
 
[1]
 
 
 
 
 
7666
 
 
 
 
 
8866
 
 
 
 
 
12075
 
 
 
 
 
12347
 
 
 
 
 
13577
 
 
 
 
 
14238
[1] Integrado em Santiago do Cacém


Número de habitantes[8]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
3 1483 3633 5803 9884 8085 5867 6668 8599 5348 8667 55012 07512 34713 57714 238

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário[9]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos002 0372 6263 0772 8872 3041 8053 0182 5422 1082 068
15-24 Anos001 0031 6491 7231 9841 5721 0601 7551 7821 9901 587
25-64 Anos002 3283 0993 6444 1004 3744 0406 1446 5007 3828 079
= ou > 65 Anos002293103675196166451 1581 5232 0972 504
> Id. desconh00161137

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)


Freguesias

Freguesias do concelho de Sines.

As freguesias de Sines são as seguintes:

Economia

No concelho predominam as actividades ligadas aos sectores secundário e terciário, seguidos pelo primário. Sines é um centro industrial, o que se traduz pela localização, neste concelho, de uma refinaria de petróleo, indústrias da petroquímica, de construção de polímeros, de metalomecânica e de produção de vagões, facto promovido pela proximidade do porto comercial, cuja importância tem vindo a crescer desde o início do novo milénio.

A aliança 2M, que irá reunir os armadores Maersk e MSC de contentores já escolheu Sines para operar em Portugal os seus serviços de transhipment (transbordo) de contentores no terminal de contentores do porto de Sines e como a ligar de ferroviária de mercadorias entre do porto de Sines - Madrid - Paris - Europa em 2021, os outros navios de cinco continentes, como as novas rotas comerciais do porto de Sines estar no centro das rotas e o início a operar totalmente do canal de ligação dos oceanos Pacífico - Atlântico em no Canal de Panamá vai o porto de Sines a ganhar a maior importação navegação marítima entre oceano Atlântico de exportação e de importação da União Europeia, a ser a porta entrada da China, dos Estados Unidos da América para a União Europeia e o porto de Sines como as previsões de estudos de Organização Mundial do Comércio (OMC) a dar o maior crescimento no mercado de contentores no futuro.

O porto de Sines é o primeiro maior porto artificial de Portugal e um porto de águas profundas, de fundos naturais até −28 m ZH, com terminais especializados que permitem o movimento de diferentes tipos de mercadorias e de Transshipment "Transbordo" e Hinterland Nacional e Fronteiriço ou rede de Trans-Europa. Para além de ser o principal porto na fachada atlântica de Portugal, devido às suas características geofísicas, é a principal porta de entrada de abastecimento energético de Portugal: contentoresgás naturalcarvão, petróleo e seus derivados (Características, 2007).

A sua construção teve início em 1973 e entrou em exploração em 1978. A 14 de Dezembro de 1977 foi criada a Administração do Porto de Sines (APS) (30º, 2007). O porto opera 365 dias por ano, 24 horas por dia, disponibilizando serviços tais como: controlo de tráfego marítimo; pilotagem, reboque e amarração; controlo de acessos e vigilância; água potável e bancas; combate a acidentes/poluição; reparações a bordo ou em terra (Serviços, 2007). O porto de Sines situa-se a 37º 57' de latitude Norte e a 08º 52´ de longitude Oeste, a 58 milhas marítimas a Sul de Lisboa (Localização, 2007).

Sines também passou por algumas vicissitudes nas décadas iniciais. Desde problemas na construção do porto até excesso de optimismo quanto a certas indústrias petroquímicas (não a refinaria), foram vários os contratempos. Mas hoje pelo porto de águas profundas de Sines já passa mais de metade do tráfego portuário em Portugal, sobretudo de contentores. E o alargamento do canal do Panamá poderá dar um grande impulso a Sines, desde que seja finalmente construída uma adequada ligação ferroviária a Espanha e Europa Central.

No que respeita ao hinterland, existem ótimas ligações diretas do Terminal XXI às redes nacionais rodoviária e ferroviária, estando estas integradas na Rede Transeuropeia de Transportes. Por outro lado, para dar resposta às projeções de crescimento, encontra-se em implementação um ambicioso plano de evolução e expansão das acessibilidades rodo-ferroviárias, que permitirão garantir a correta intermodalidade para as ligações nacionais e ao interior de Espanha, particularmente à região de Madrid.

A pesca, o turismo e os serviços são as restantes atividades com relevância no concelho.

Figuras ilustres

  • Emmerico Nunes - pintor, ilustrador e caricaturista nascido em Lisboa, mas falecido em Sines onde viveu parte da sua vida.
  • Al Berto - poeta, pintor, editor e animador cultural que viveu em Sines durante a sua infância e adolescência.

Património histórico

Castelo de Sines com a estátua de Vasco da Gama.
Praia de São Torpes, em Sines, foi o local onde deu à costa o corpo do santo mártir.

Militar

Religioso

Estátuas

Outros

Equipamentos públicos

Principais eventos

Desportivos

Porto de Pesca de Sines (vista do castelo)

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 13 de novembro de 2017
  2.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 95. ISBN 978-989-25-0182-6ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  3.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  5.  Ramos, Pedro Nogueira Ramos (1998). «ESTIMATIVAS DO PIB PER CAPITA PARA OS CONCELHOS DO CONTINENTE PORTUGUÊS». Instituto Nacional de Estatística - Revista de Estatistica. Consultado em 1 de fevereiro de 2020 line feed character character in |titulo= at position 38 (ajuda)
  6.  Mar, Sines (2017). Livro de atas do colóquio "Sines, História e Património, o Porto e o Mar" (PDF). Sines: Arquivo Municipal de Sines. 250 páginas. Consultado em 9 de setembro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 6 de janeiro de 2018
  7.  livro eletrónico
  8.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  9.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros

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