Ópera de Sydney
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Património Mundial da UNESCO | ||||
Opera House, em Sydney. | ||||
País | Austrália | |||
Critérios | (i) | |||
Referência | 166 en fr es | |||
Coordenadas | 33° 51′ 24″ S, 151° 12′ 55″ L | |||
Histórico de inscrição | ||||
Inscrição | 2007 (? sessão) | |||
* Nome como inscrito na lista do Património Mundial. |
A casa da Ópera de Sydney (em inglês Sydney Opera House), também conhecida como Teatro de Sydney, é um dos edifícios de espetáculo mais marcantes em nível mundial, e um dos símbolos da Austrália, localizada na cidade de Sydney.[1][2]
A construção, projetada por Jørn Utzon, começou em 1959 e está localizada sobre a Baía de Sydney. Apesar de o arquiteto ter abandonado o projeto em 1966, o edifício foi inaugurado em 20 de outubro de 1973.[3]
A Ópera de Sydney é a primeira atração turística da Austrália. Anualmente, os seus 8,2 milhões de visitantes geram um retorno de mais de 520 milhões de euros.
História
Utzon ganhou o concurso internacional de arquitetura para a Ópera de Sydney em 1957, aos 38 anos. Havia 232 candidatos e terá sido o arquitecto finlandês Eero Saarinen, que fazia parte do júri, a apoiar o seu projeto. Fez a obra com o engenheiro anglo-dinamarquês Ove Arup e o edifício demorou anos a ser construído (de 1956 a 1973). A polemica instalou-se e, em 1966, quando Jorn Utzon abandonou a direção da obra e a Austrália, para onde se tinha mudado com a sua família.
As razões deste afastamento terão sido as divergências que o arquitecto teve com o seu cliente por causa da acústica e da derrapagem no orçamento (em mais de mil por cento).
Quando o edifício da Ópera de Sydney ficou concluído em 1973, constituiu uma marca geográfica, na verdadeira acepção da palavra, que colocou a Oceania no mapa mundial. A Ópera de Sydney tem cerca de 1000 divisões, incluindo cinco teatros, cinco estúdios de ensaio, dois auditórios, quatro restaurantes, seis bares e numerosas lojas de recordações.[4]
Alguns pormenores da obra, nomeadamente no seu interior, não foram acabados segundo os seus planos. Utzon nunca chegou a visitar o edifício, mesmo depois de se ter reconciliado com a Fundação da Ópera de Sydney nos anos 1990 e mais tarde o seu filho Jan, também arquitecto, ter feito a renovação do interior do edifício, aproximando-o mais daquilo que o pai tinha projetado.
Renovação
Em 2017, o edifício da Ópera de Sydney foi alvo de obras de remodelação. Melhorar a acústica da sala principal e a operacionalidade de todo o complexo são os principais objetivos do plano, orçado em 140 milhões de euros, que deverá começar em 2017 e terminar em 2020. Os trabalhos serão planeados de forma a que a ópera nunca deixe de funcionar. A maior fatia do orçamento vai para a sala de concertos. A acústica será melhorada, com a instalação de um novo teto acústico e refletores para distribuir o som. Também o palco e os acessos serão alvo de intervenção, assim como a teia do teatro. Este espaço estará fechado durante 18 meses, a partir de meados de 2019 - passando os espetáculos para o Joan Sutherland Theatre, que também integra o complexo da Ópera.[5]
Caraterísticas
O maior auditório, conhecido como Concert Hall, tem capacidade para 2690 espectadores sentados.
Fica próxima da Ponte da Baía de Sydney, uma famosa ponte na cidade.
Referências
- ↑ «Sydney Opera House 2011 Annual Report – Vision and Goals». Consultado em 25 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 24 de abril de 2013
- ↑ «Sydney Opera House 08/09 Annual Report» (PDF). Consultado em 20 de junho de 2010. Arquivado do original (PDF) em 5 de setembro de 2012
- ↑ Duek-Cohen, Elias, Utzon and the Sydney Opera House, Morgan Publications, Sydney, 1967–1998.
- ↑ «Sydney Opera House». Tom Fletcher. Consultado em 10 de fevereiro de 2008
- ↑ «Ópera de Sydney não fecha para remodelação»
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