Bombeiro
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Tipo | Profissão ou voluntário |
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Setor de atividade | Combate a incêndios, resgate, proteção contra incêndio, proteção civil, serviço público, salvação pública |
Empregos relacionadas | Resgatador, técnico de emergência médica |
CITP | |
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IDEO (França) | |
ROME (França) |
Bombeiros são entidades da Proteção Civil cujos membros são treinados para atuarem em caso de incêndios (florestais ou urbanos/industriais), para resgatar pessoas de acidentes de trânsito, desmoronamentos de edifícios, desastres naturais, salvamento em grande ângulo. Alguns possuem equipamentos de matérias perigosas e fornecem serviços de emergência médica e pré-hospitalar. O serviço de combate a incêndios e serviços de resgate é conhecido em alguns países como "brigada de incêndio". Os bombeiros tornaram-se presentes desde as áreas florestais para as áreas urbanas e a bordo de navios.
Em Portugal, o serviço de bombeiro pode ser voluntário ou profissional (sapadores).
Áreas de atuação[editar | editar código-fonte]
Apesar de terem sido inicialmente constituídos com a função de combate a incêndios, as funções dos bombeiros alargaram-se para quase todas as áreas da proteção civil.[1] Conforme o país e o corpo de bombeiros, as várias áreas de intervenção dos bombeiros são:
- Combate a incêndios florestais;
- Combate a incêndios urbanos;
- Combate a incêndios industriais;
- Combate a incêndio em aeródromos (SESCINC);
- Resgate em grande ângulo;
- Emergência médica pré-hospitalar;
- Salvamento aquático ou afogamentos;
- Desencarceramento em acidentes rodoviários e ferroviários;
- Intervenção em incidentes eléctricos;
- Intervenção em incidentes hidráulicos;
- Intervenção em incidentes com matérias perigosas;
- Intervenção em incidentes com redes de gás;
- Corte de árvores em risco iminente de queda;
- Captura de animais correndo ou oferecendo risco;
- Resgate de corpos ou bens submersos;
- Prevenção contra incêndio e pânico.
Ocupação[editar | editar código-fonte]
A atividade de Bombeiro pode ser exercida de quatro formas diferentes conforme a remuneração do bombeiro e a entidade que o remunera[2]:
- Bombeiros Militares: São bombeiros profissionais, remunerados, ligados a uma instituição militar;
- Bombeiros de Aeródromos (BA); São bombeiros remunerados ligados a instituições públicas, militar ou empresas privadas, sem contudo serem subordinados às normas militares;
- Bombeiros Civis Profissionais: São bombeiros remunerados ligados a instituições públicas ou particulares, sem contudo serem subordinados às normas militares;
- Bombeiro voluntário: são bombeiros que, embora treinados, não são remunerados pelo exercício de suas atividades
Sinalizadores de Emergência[editar | editar código-fonte]
O manuseio conveniente e preciso de alarmes ou chamadas de incêndio é um fator significativo no êxito de qualquer incidente. As comunicações do corpo de bombeiros desempenham um papel crítico nesse resultado bem-sucedido. As comunicações do corpo de bombeiros incluem os métodos pelos quais o público pode notificar o centro de comunicações de uma emergência, os métodos pelos quais o centro pode notificar as forças adequadas de combate a incêndio e os métodos pelos quais as informações são trocadas no local.
Quando as primeiras corporações de bombeiros foram instaladas no Brasil, por volta de 1856, os primeiros equipamentos utilizados pela população para avisar que havia um incêndio eram os Sinos das Igrejas. Em 1896, os Sinos das Igrejas foram substituídos pela Caixa Avisadora de Incêndio, que eram acopladas pelos Bombeiros nas calçadas, em locais estrategicamente localizados.[3] Quando havia um incêndio, o cidadão apertava o único botão que havia na caixa, e esta enviava uma mensagem de telégrafo aos bombeiros. Este equipamento foi utilizado até 1955, quando deu lugar ao telefone de emergência 193, que é o modelo utilizado pela população até os dias atuais.
Precedido por 1856-1896 Sinos das Igrejas | Equipamentos Sinalizadores de Incêndio 1896-1955 Caixa Avisadora de Incêndio | Sucedido por 1955-atualmente Telefone de emergência 193 |
Equipamentos[editar | editar código-fonte]
- Veículos de socorro e luta contra incêndios
- Veículos de combate a incêndios (ligeiros VLCI), (urbanos VUCI), (rurais VRCI), (florestais VFCI) e (especiais VECI);
- Veículos tanque tácticos (urbanos VTTU), (rurais VTTR) e (florestais VTTF);
- Veículos tanque de grande capacidade (VTGC);
- Veículos com equipamento técnico de apoio (VETA);
- Veículos de apoio alimentar (VAPA);
- Veículos de apoio a mergulhadores (VAME);
- Veículos com escada giratória (VE-X sendo x número de metros da escada);
- Veículos com plataforma giratória (VP-X);
- Veículos de socorro e assistência (tácticos e especiais VSAT;VSAE);
- Veículos de proteção multirriscos (tácticos e especiais VPMT;VPME;);
- Veículos de comando táctico (VCOT);
- Veículos de comando e comunicações (VCOC);
- Veículos de gestão estratégica e operações (VGEO);
- Veículos de transporte de pessoal (táctico e geral VTPT;VTPG);
- Veículos para operações específicas (VOPE).
- Veículos de socorro e assistência a doentes
- Veículo Dedicado ao Transporte de Doentes(VDTD)
- Ambulâncias de transporte múltiplo(ABTM);
- Ambulâncias de socorro (ABSC);
- Ambulâncias de cuidados intensivos (ABCI);
- Veículos de socorro e assistência médica (VSAM).
- Veículos de intervenção aquática
- Botes de reconhecimento e transporte (pneumáticos e semi-rígidos);
- Botes de socorro e resgate (pneumáticos e semi-rígidos);
- Lanchas de transporte geral;
- Motos de reconhecimento e salvamento aquático.
- Meios aéreos
- Helicópteros de avaliação e coordenação;
- Helicópteros bombardeiros (ligeiros, médios e pesados);
- Aviões de reconhecimento e coordenação;
- Aerotanques (ligeiros, médios e pesados).
- Jatos privados de guerra
Galeria de fotos com dinâmica do corpo de bombeiros em efetivo serviço[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «Bombeiro Civil - Terceirização de Serviços | BETALIMP». www.betalimp.com.br. Consultado em 28 de maio de 2020
- ↑ «OS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES EMANCIPADOS DAS POLÍCIAS MILITARES: PROSPECÇÃO E ANÁLISE DOS PARÂMETROS NORTEADORES DO SEU "DESENHO" ORGANIZACIONAL» (PDF). Consultado em 28 de maio de 2020
- ↑ memoria.bn.br/ Jornal "O Paíz" de 9 de setembro de 1934 (pág 10) - Casos de Polícia
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