quarta-feira, 29 de julho de 2020

AIEA - AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÓMICA - INAUGURADA EM (1957) - 29 DE JULHO DE 2020


Agência Internacional de Energia Atómica

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Disambig grey.svg Nota: Se procura pela Região censo-designada, veja Aiea (Havaí).
Small Flag of the United Nations ZP.svgAgência Internacional de Energia Atómica
Bandeira da AIEA
TipoAgência especializada
AcrônimoAIEA
ComandoRafael Grossi
Statusativa
Fundação1957
SedeViena Áustria
Websitewww.iaea.org

Agência Internacional de Energia Atómica (pt) ou Atômica (pt-BR) (AIEA), foi estabelecida como uma organização autônoma no seio das Nações Unidas em 29 de julho de 1957. A 8 de dezembro de 1953, o então Presidente dos Estados Unidos Dwight D. Eisenhower apresentou proposta no sentido de ser criada uma organização internacional "devotada exclusivamente aos usos pacíficos da energia atômica", e que foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1954. Em 1957, foi completado o seu estatuto. O seu objetivo é a promoção do uso pacífico da energia nuclear e o desencorajamento dos usos para fins militares de armas nucleares.

A AIEA tem a sua sede em Viena, (Áustria), e tem 137 Estados-membros, cujos representantes se encontram anualmente para uma Conferência Geral onde elegem 35 membros para o Conselho de Governadores. Este Conselho reúne-se cinco vezes por ano e prepara as decisões que serão ratificadas pela Conferência Geral.

A AIEA constitui um fórum intergovernamental para a cooperação científica e técnica do uso pacífico da tecnologia nuclear. Foi dirigida pelo sueco Hans Blix entre 1981 e 1997, que ficou famoso por causa da oposição às alegações de que no Iraque se desenvolviam programas nucleares com fins militares. O detentor do cargo máximo da AIEA é Rafael Grossi, da Argentina, desde 3 de dezembro de 2019.

Com o incremento da proliferação nuclear na década de 1990, as tarefas da AIEA passaram a incluir as inspecções e investigações de suspeitas violações do Tratado de Não-Proliferação Nuclear sob mandato das Nações Unidas; contudo, caso encontre indícios de uso militar em programas que inspeciona, apenas poderá reportá-los ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, que detém o exclusivo de medidas coercivas. A AIEA mantém, como um dos seus instrumentos, o International Nuclear Information System (INIS), uma base de dados sobre a utilização pacífica da energia nuclear.

Uso de usinas termonucleares[editar | editar código-fonte]

Sede da AIEA desde 1979 em VienaÁustria.

Veja os países que tem mais usinas termonucleares:

PosiçãoNomeUsinas nuclearesEm construçãoTotal
- União Europeia15543198²
 Estados Unidos1104114
 Rússia551974¹
 França6426100
 Japão²401251
 Reino Unido39140
 Alemanha²30636
 Canadá18422¹
 Austrália17522
 Suécia12315¹
10°Flag of Spain.svg Espanha10010
11° Coreia do Sul9211
12° Argentina59
13° Cazaquistão426
14° Chile58
15° Marrocos47
16° Egito36
17° África do Sul224
18° Brasil23
19° Cuba-22
20° Panamá-11

¹ Esses países tem várias usinas nucleares não registradas e portanto ilegais para o Comitê de Energia Atômica. Como no caso:

² Alemanha e Japão não podem utilizar armas nucleares, porque foram derrotados nas Duas Grandes Guerras.

³ O Brasil está em processo de cogitação com o PAC de 4 ou 9 usinas nucleares, além de Angra III.

Enriquecimento de energia nuclear[editar | editar código-fonte]

Coreia do Norte e o Irão querem enriquecer o urânio (matéria prima da energia nuclear), os Estados Unidos não querem o enriquecimento desses países, a Coreia do Norte, Irão, contestam e afirmam que o enriquecimento de urânio não trará mais guerra e violência ao mundo.

Índia compra urânio, matéria-prima da energia nuclear, dos E.U.A e também da Rússia, para não ter brigas internacionais de grande porte.

Paquistão, ao contrário da Índia, não compra, mas enriquece seu próprio urânio, criando energia nuclear.

A questão central que se coloca em relação ao programa iraniano é a do direito dos países não-nucleares membros do TNP de desenvolver programas domésticos que lhes permitam enriquecer urânio com finalidades pacíficas; trata-se da efetividade do artigo IV do TNP. Os Estados não-nucleares renunciaram ao emprego militar da energia atômica para que tivessem acesso garantido à tecnologia nuclear de emprego pacífico, que os Estados nucleares se recusam a transferir (em desrespeito ao acordado no TNP).

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público, 14 edição revista e ampliada, Vol 1, Rio de Janeiro, editora Renovar, 2002.
  • ZAJEC, Olivier. Os países que não podem ter. Le Monde Diplomatique Brasil em 20/07/2010. Disponível em: http://diplomatique.uol.com.br/artigo.php?id=687[ligação inativa]. Acesso em: 20 de julho de 2010.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Agência Internacional de Energia Atómica

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