segunda-feira, 20 de julho de 2020

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS - INAUGURADA EM 1897 - 20 DE JULHO DE 2020


Academia Brasileira de Letras

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Academia Brasileira de Letras
(ABL)
Símbolo oficial da ABL
Academia brasileira de letras 2.JPG
Sede da ABL no Rio de Janeiro.
Lema"Ad immortalitatem (Rumo à imortalidade)"
TipoAssociação literária
Fundação20 de julho de 1897 (123 anos)[1]
SedeBrasil Rio de Janeiro
MembrosVer: Lista de membros da Academia Brasileira de Letras
Línguas oficiaisPortuguês
PresidenteMarco Lucchesi
Sítio oficialwww.academia.org.br

Academia Brasileira de Letras (ABL - Loudspeaker.svg? PronúnciaGCSE • MHSE é uma instituição literária brasileira fundada na cidade do Rio de Janeiro em 20 de julho de 1897 pelos escritores Machado de AssisLúcio de MendonçaInglês de SousaOlavo BilacAfonso CelsoGraça AranhaMedeiros e AlbuquerqueJoaquim NabucoTeixeira de MeloVisconde de Taunay e Ruy Barbosa.[2] É composta por quarenta membros efetivos e perpétuos (por isso alcunhados imortais)[3] e por vinte sócios estrangeiros.[4]

Tem por objetivo o cultivo da língua portuguesa[5] e da literatura brasileira. É-lhe reconhecido o mérito por esforços históricos em prol da unificação do idioma, do português brasileiro e do português europeu. Nomeadamente, teve um papel importante no Acordo Ortográfico de 1945, conseguido em conjunto com a Academia das Ciências de Lisboa,[6] assim como foi de novo interlocutora quanto ao ainda "polêmico" Acordo Ortográfico de 1990.

A instituição é responsável pela edição de obras de grande valor histórico e literário, e atribui diversos prêmios literários.[6][7] A ABL remonta ao final do século XIX, quando escritores e intelectuais brasileiros desejaram criar uma academia nacional nos moldes da Academia Francesa.[8]

Esta tem quarenta cadeiras, ocupadas por quarenta membros efetivos perpétuos (no mínimo vinte e cinco devem morar na cidade que sedia a Academia, o Rio de Janeiro), sendo cada novo membro eleito pelos acadêmicos para ocupar uma cadeira vazia devido ao falecimento do último titular. Há ainda vinte membros estrangeiros correspondentes.[8]

História[editar | editar código-fonte]

Fundação[editar | editar código-fonte]

A iniciativa foi tomada por Lúcio de Mendonça, concretizada em reuniões preparatórias que se iniciaram em 15 de dezembro de 1896 sob a presidência de Machado de Assis (eleito por aclamação) na redação da Revista Brasileira. Nessas reuniões, foram aprovados os estatutos da Academia Brasileira de Letras a 28 de janeiro de 1897, compondo-se o seu quadro de quarenta membros fundadores. A 20 de julho desse ano, era realizada a sessão inaugural, nas instalações do Pedagogium, prédio fronteiro ao Passeio Público, no centro do Rio.

Sem possuir sede própria nem recursos financeiros, as reuniões da Academia eram realizadas nas dependências do antigo Ginásio Nacional, no Salão Nobre do Ministério do Interior, no salão do Real Gabinete Português de Leitura, sobretudo para as sessões solenes. As sessões comuns sucediam-se no escritório de advocacia do Primeiro Secretário, Rodrigo Octávio, à rua da Quitanda, 47.

A partir de 1904, a Academia obteve a ala esquerda do Silogeu Brasileiro, um prédio governamental que abrigava outras instituições culturais, onde se manteve até a conquista da sua sede própria.

Petit Trianon[editar | editar código-fonte]

O Petit Trianon

Em 1923, graças à iniciativa de seu presidente à época, Afrânio Peixoto e do então embaixador da França, Raymond Conty, o governo francês doou à Academia o prédio do Pavilhão Francês, edificado para a Exposição do Centenário da Independência do Brasil, uma réplica do Petit Trianon de Versalhes, erguido pelo arquiteto Ange-Jacques Gabriel, entre 1762 e 1768.[9]

A 22 de Setembro de 1941 foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal e a 26 de Novembro de 1987 foi feita Membro-Honorário da mesma Ordem de Portugal.[10]

Essas instalações encontram-se tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, desde 9 de novembro de 1987. Os seus salões funcionam até aos dias de hoje abrigando as reuniões regulares, as sessões solenes comemorativas, as sessões de posse dos novos acadêmicos, assim como para o tradicional chá das quintas-feiras. Podem ser conhecidas pelo público em visitas guiadas ou em programas culturais como concertos de música de câmara, lançamento de livros dos membros, ciclos de conferências e peças de teatro.

Petit Trianon, sede da ABL no Rio de Janeiro

No primeiro pavimento do edifício, no Saguão, destaca-se o piso de mármore decorado, um lustre de cristal francês, um grande vaso branco de porcelana de Sèvres e quatro baixos-relevos em pedra de coade ingleses. Entre as demais dependências, ressaltam-se:

No segundo pavimento encontra-se a Sala de Chá, onde os acadêmicos se encontram, às quintas-feiras, antes da Sessão Plenária, a Sala de Sessões e a Biblioteca. Esta última atende aos acadêmicos e a pesquisadores, com destaque para a coleção de Manuel Bandeira.

Espaço Machado de Assis[editar | editar código-fonte]

No segundo pavimento do Centro Cultural da Academia Brasileira de Letras encontra-se o Espaço Machado de Assis, que abriga o Núcleo de Informação e Referência sobre a obra de Machado de Assis, a Galeria de Exposições e a Sala de Projeções, onde se podem assistir filmes e vídeos relativos ao universo machadiano.

Revista da academia[editar | editar código-fonte]

Uma edição da Revista Brasileira exposta numa biblioteca municipal.

Em 1910 a instituição lança seu periódico oficial, a Revista da Academia Brasileira de Letras, posteriormente a instituição encampa a tradicional Revista Brasileira, para resgatar e dar prosseguimento ao periódico, que assim passa — em 1941 — por sugestão de Levi Carneiro,[11] a ser a revista da Casa de Machado de Assis.[12]

Características[editar | editar código-fonte]

A Academia tem por fim, segundo os seus estatutos, a "cultura da língua nacional", sendo composta por quarenta membros efetivos e perpétuos, conhecidos como "imortais", escolhidos entre os cidadãos brasileiros que tenham publicado obras de reconhecido mérito ou livros de valor literário, e vinte sócios correspondentes estrangeiros.

À semelhança da Academia francesa, o cargo de "imortal" é vitalício, o que é expresso pelo lema "Ad immortalitem", e a sucessão dá-se apenas pela morte do ocupante da cadeira. Formalizadas as candidaturas, os acadêmicos, em sessão ordinária, manifestam a vontade de receber o novo confrade, através do voto secreto.

Os eleitos tomam posse em sessão solene, nas quais todos os membros vestem o fardão da Academia, de cor verde-escura com bordados de ouro que representam os louros, complementado por chapéu de veludo preto com plumas brancas. Nesse momento, o novo membro pronuncia um discurso, onde tradicionalmente se evoca o seu antecessor e os demais ocupantes da cadeira para a qual foi eleito. Em seguida, assina o livro de posse e recebe das mãos de dois outros imortais o colar e o diploma; a espada é entregue pelo decano, o acadêmico mais antigo. A cerimônia prossegue com um discurso de recepção, proferido por um confrade, referindo os méritos do novo membro.

Instituição tradicionalmente masculina, a partir de 4 de novembro de 1977, aceitou como membro Rachel de Queiroz, para quem foi desenhada uma versão feminina do tradicional fardão: um vestido longo de crepe francês verde-escuro, com folhas de louro bordadas em fio de ouro.

Presidentes da ABL[editar | editar código-fonte]

O primeiro presidente da ABL foi Machado de Assis, eleito por aclamação e também seu "presidente perpétuo". Durante quase 34 anos consecutivos, Austregésilo de Athayde presidiu o Silogeu (1959-1993), imprimindo, na sua gestão, um caráter de vitaliciedade ao cargo que fugia aos princípios originais - e que foi abandonado por seus sucessores.

Ana Maria Machado foi eleita para presidir a academia no biênio 2012/2013.[13] Foi a segunda mulher a ocupar o cargo. Sucedida por Geraldo Holanda Cavalcanti.

Membros[editar | editar código-fonte]

De pé: Rodolfo Amoedo, Artur Azevedo, Inglês de Sousa, Bilac, Veríssimo, Bandeira, Filinto de Almeida, Passos, Magalhães, Bernardelli, Rodrigo Octavio, Peixoto; sentados: João Ribeiro, Machado, Lúcio de Mendonça e Silva Ramos

No quadro atual da Academia, o mais antigo dos Imortais é José Sarney, eleito em 17 de julho de 1980, e o mais novo é Ignácio de Loyola Brandão, eleito em 2019. O membro mais idoso é a professora Cleonice Berardinelli de 103 anos.

Patronos das cadeiras[editar | editar código-fonte]

Para cada uma das quarenta cadeiras, os fundadores escolheram os respectivos patronos, homenageando personalidades que marcaram as letras e a cultura brasileira, antes da fundação da Academia.

Foi uma inovação. A Academia Francesa, que servira de modelo, instituíra as cadeiras, mas atendendo apenas a uma numeração de um até quarenta. A escolha desses patronos deu-se de forma um tanto aleatória, com sugestões sendo feitas pelos próprios imortais.

Historiando esta escolha, em discurso proferido na casa, no ano de 1923, Afrânio Peixoto (que dela foi presidente), deixou registrado:

Novidade de nossa Academia foi, em falta de antecedentes, criarem-nos, espiritualmente, nos patronos. Machado de Assis, o primeiro da companhia, por vários títulos, quis dar a José de Alencar a primazia que tem, e deve ter, na literatura nacional. A justiça não guiou a vários dos seus companheiros. Luís Murat, por sentimento exclusivamente, entendeu honrar um amigo morto, infeliz poeta, menos poeta que infeliz, Adelino Fontoura. O mesmo, Pedro Rabelo a Pardal Mallet. A Silva Ramos, que lembrara Gonçalves Crespo, nascido no Brasil, não o permitiram, por «português», aceitando, entretanto, Gonzaga, que nascera em Portugal… Faltavam poucos acadêmicos à escolha e sobravam grandes patronos nacionais. Nabuco que, para não sair de Pernambuco, e não ter sombra, escolhera o medíocre Maciel Monteiro, lembrou aos que faltavam, a escolha justa de grandes nomes restantes. Ruy ocorreu logo como seu patrono, que não estava na lista: era Evaristo da Veiga. Ficaram muitas clamorosas exclusões, entretanto.


Recentemente, acadêmico para quem a Academia é número um de suas preocupações, entendeu obviar o defeito, dotando os sócios correspondentes de patronos. Elaborou a lista dos grandes excluídos — Alexandre de Gusmão; Alexandre Rodrigues Ferreira; A. de Morais Silva; Antônio José; Botelho de Oliveira; D. Borges de Barros; Eusébio de Matos; Dom Francisco de Sousa; Fr. Francisco de Monte Alverne; Gonçalves Ledo; José Bonifácio, o Patriarca; Matias Aires, Nuno Marques Pereira, Odorico Mendes, Rocha Pita, Santa Rita Durão, Silva Alvarenga, Sotero dos Reis, Fr. Vicente do Salvador, Visconde de Cairu — e teve a habilidade, eleitoral, de fazê-la aceita. É exato que a maioria é de baianos, o que trai a origem, mas, agora, já não se dirá que os sessenta patronos não incluem os mais consagráveis dos brasileiros escritores. A exclusão desses vinte seria escandalosa e certamente eles valem mais que vinte dos outros quarenta, escolhidos sem unidade de critério, ou, como devera ser apenas, critério de justiça.

Sócios correspondentes[editar | editar código-fonte]

No quadro atual da Academia, o mais antigo dos sócios correspondentes é José Carlos de Vasconcelos, eleito em 1981, e o mais novo (2018) é Berthold Zilly, eleito em 2018.

Críticas à Academia[editar | editar código-fonte]

Posse de Getúlio Vargas como membro da Academia Brasileira de Letras, em 29 de dezembro de 1943. Mídia sob a guarda do Arquivo Nacional.

No geral, os críticos da Academia consideram que ela deixou de ser séria, que virou um "agrupamento de escritores conformistas e políticos poderosos e vaidosos".[14]

A Academia Brasileira de Letras já foi criticada por nunca ter se aberto para aclamados escritores da literatura brasileira, tais como Lima BarretoMonteiro LobatoCarlos Drummond de AndradeGilberto FreyreSérgio Buarque de HolandaCaio Prado JúniorGraciliano RamosCecília MeirelesClarice LispectorVinícius de MoraesErico VerissimoMário Quintana e Paulo Leminski, bem como por ter tornado "imortais" políticos como Getúlio VargasAurélio de Lira Tavares (membro da Junta de 1969), José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, ex-presidentes da República; o senador pernambucano Marco Maciel, ex-vice-presidente da República; o político catarinense Lauro Müller; o médico Ivo Pitanguy, cirurgião plástico; o inventor Santos Dumont, que apesar de suas grandes contribuições científicas, não se dedicava à produção literária; Assis Chateaubriand, magnata das comunicações no Brasil entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960; Roberto Marinho, fundador do maior império de mídia do país; Merval Pereira, jornalista colaborador da Rede Globo; e Paulo Coelho.

Também não participaram da Academia os escritores Jorge de Lima e Gerardo Melo Mourão, indicados ao Prêmio Nobel de LiteraturaAntónio Cândido de Mello e SousaAutran DouradoRubem FonsecaDalton Trevisan e Raduan Nassar, vencedores do Prêmio Camões, são outros nomes importantes que não figuram entre os membros da instituição.

O mérito dos patronos das cadeiras também é bastante debatido, conforme pode ser visto no trecho do discurso proferido por Afrânio Peixoto, registrado acima.

O jornalista Fernando Jorge, em "A Academia do Fardão e da Confusão: a Academia Brasileira de Letras e os seus 'Imortais' mortais", critica a eleição de "personalidades" para a ABL, ou seja, pessoas influentes na sociedade, mas cuja principal ocupação não era a literatura e que, muitas vezes, produziam materiais apenas para que pudessem ser eleitos, nunca mais voltando a produzir qualquer obra de valor literário. O pesquisador também critica o processo eleitoral, pois este não seria feito com base nos méritos literários dos candidatos.[15] Jorge afirma que a Academia também não empreende projetos em favor da cultura da língua portuguesa, apesar de dispor de capital para, por exemplo, relançar edições esgotadas e promover campanhas de alfabetização e incentivo a leitura. Além disso, para o escritor, a instituição permaneceu calada diante das pesadas censuras do Governo Vargas e do Regime Militar brasileiro.[15]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

A Academia Brasileira de Letras agracia personalidades com os seguintes prêmios:[16]

Pontualmente são atribuídos os seguintes prêmios:

Grandes publicações[editar | editar código-fonte]

Lei Eduardo Ramos[editar | editar código-fonte]

Em 1900 o governo federal do Brasil expediu o decreto nº 726, de 8 de dezembro de 1900, Conhecido por Lei Eduardo Ramos, que autorizou a Academia ser instalada em edificação pública e publicar na Imprensa Nacional as publicações oficiais da Academia e as obras de escritores brasileiros falecidos reconhecidos de grande valor e cuja propriedade autoral esteja prescrita.[17] O diploma legal vigorou plenamente até 2002, pois por força do decreto Nº 4.260, de 6 de junho de 2002, extinguiu a atividade de impressão plana da Imprensa Nacional.[18]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  «Fundação». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 26 de junho de 2017
  2. http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=2
  3.  «Membros»Academia Brasileira de Letras. Consultado em 12 de dezembro de 2015
  4. http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=536
  5.  «Quem somos»Academia Brasileira de Letras. Consultado em 12 de dezembro de 2015
  6. ↑ Ir para:a b Academia Brasileira de Letras, Infopédia (Em linha). Porto: Porto Editora, 2003-2014. (Consult. 2014-03-15).
  7.  «Prêmios»Academia Brasileira de Letras. Consultado em 12 de dezembro de 2015
  8. ↑ Ir para:a b «academia, iDicionário Aulete». Consultado em 15 de Março de 2014. Arquivado do original em 15 de Março de 2014
  9.  «Petit Trianon». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 1 de julho de 2012
  10.  «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Academia Brasileira de Letras". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 2 de abril de 2016
  11.  «Revista Brasileira» ABL. Acesso em 25 de dezembro de 2016.
  12.  Facioli, Valentim. Um defunto estrambótico: análise e interpretação das Memórias póstumas de Brás Cubas. EdUSP, 2008, p.56. ISBN 8531410835
  13.  http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/12/ana-maria-machado-presidira-academia-brasileira-de-letras.html
  14.  Achcar, p. VII.
  15. ↑ Ir para:a b JORGE, Fernando. A Academia do Fardão e da Confusão: a Academia Brasileira de Letras e os seus 'Imortais' mortais. São Paulo: Geração Editorial, 1999.
  16.  http://www.academia.org.br/academia/premios
  17.  BRASIL. Decreto no 726, de 8 de dezembro de 1900Arquivado em 12 de janeiro de 2018, no Wayback Machine.. Autoriza o Governo a dar permanente installação, em prédio público de que possa dispor, à Academia Brazileira de Lettras, fundada na capital da República, e decreta outras providencias. planalto.gov. Acesso em 23 de janeiro de 2017.
  18.  DECRETO Nº 4.260, DE 6 DE JUNHO DE 2002. www.planalto.gov.br. Acesso em 23 de janeiro de 2018.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Achcar, Francisco. "Introdução a Lima Barreto e Triste Fim de Policarpo Quaresma". Editora Sol.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Etiquetas

DIA EUROPEU DA PREVENÇÃO RODOVIÁRIA - 9 DE MAIO DE 2024

  Prevenção Rodoviária Portuguesa Adicionar línguas Artigo Discussão Ler Editar Ver histórico Ferramentas Origem: Wikipédia, a enciclopédia ...

Arquivo do blogue

Seguidores

Pesquisar neste blogue