quinta-feira, 7 de maio de 2020

INSTRUMENTO DA RENDIÇÃO ALEMÃ - (7-5-45) - 7 DE MAIO DE 2020



Instrumento da Rendição Alemã

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O instrumento de rendição assinado em Reims no dia 7 de maio de 1945.
Instrumento da Rendição Alemã marcou o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa. O documento foi assinado em 7 de maio de 1945 por representantes do Oberkommando der Wehrmacht (OKW) e da Força Expedicionária Aliada em conjunto com o Alto Comando Soviético, representantes do governo francês assinaram como testemunhas. Um novo documento foi assinado em 8 de maio pelos representantes das Forças Aéreas, do Exército e Marinha do OKW e pelas Forças Aliadas Expedicionárias em conjunto com o Alto Comando do Exército Vermelho, representantes franceses e americanos assinaram como testemunhas. Essa data ficou conhecida como Dia da Vitória na Europa, enquanto que para os soviéticos a data passou a ser celebrada no dia 9 de maio, uma vez que o documento foi assinado após a meia noite no horário de Moscou. Na Alemanha a data ficou conhecida como Dia da Capitulação (Tag der Kapitulation),[1] porém esse termo raramente é utilizado.
Existem versões do documento em alemão, inglês e russo, porém somente as duas últimas possuem efeito legal.

Preparativos[editar | editar código-fonte]

A preparação do texto do instrumento de rendição começou a ser preparado pelos representantes dos Estados UnidosUnião Soviética e do Reino Unido na Comissão de Assessoramento Europeia (CAE) durante 1944. Em 3 de janeiro de 1944 o Comitê de Segurança da CAE propôs
a capitulação da Alemanha deveria ser registrada em um único documento de rendição incondicional.[2]
O comitê também sugeriu que o instrumento de rendição seja assinado pelos representantes do Alto Comando Alemão. Essa recomendação tinha como objetivo prevenir a repetição da lenda da punhalada pelas costas, criada pela Alemanha após a derrota na Primeira Guerra Mundial, desde que o ato de rendição de novembro de 1918 foi assinado os representantes do governo e os militates alemães afirmavam que o Alto Comando não era responsável pela derrota.
Nem todos concordaram com as previsões do Comitê de Segurança a respeito do fim da guerra. O embaixador William Strang, representante britânico na CAE, afirmou:
É impossível no momento presente prever em quais circunstâncias as hostilidades com a Alemanha podem ser suspensas. Portanto, não podemos dizer qual o procedimento seria o mais adequado, se, por exemplo, a melhor saída será um armistício completo e detalhado ou um armistício breve conferindo poderes gerais ou quem sabe nenhum armistício, mas uma série de capitulações locais por comandante inimigo.[3]
Os termos de rendição foram primeiramente discutidos no primeiro encontro da CAE em 14 de janeiro de 1944.
Em 14 de março de 1945, a CAE teve uma reunião com os representantes da TchecoslováquiaPaíses BaixosBélgicaLuxemburgoNoruegaIugoslávia e Grécia para discutir o instrumento de rendição. O governo tcheco propôs que deveria ser incluído um parágrafo no documento contra a aquisição de territórios através do uso da força e mencionar a responsabilidade do estado alemão para com a guerra. Devido terem desempenhados um papel menor junto as Nações Aliadas, os representantes da Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo recomendaram que o instrumento de rendição deveria deixar claro qual o papel dos países menores no controle da Alemanha. O governo norueguês requisitou que fossem incluídas referências específicas para a rendição das tropas alemãs em seu território. O governo iugoslavo declarou não ter intenção de fazer nenhuma recomendação específica até um acordo da unidade de governo entre Josip Broz Tito e o primeiro-ministro Ivan Šubašić. O governo grego requisitou que fosse incluído no documento uma cláusula de que todo o equipamento militar das tropas alemãs que estivessem em território grego no momento da rendição deveria ser incorporado ao Governo Real Grego.[4]

Cerimônia de Rendição[editar | editar código-fonte]

Rendição em Reims[editar | editar código-fonte]

Generaloberstl Alfred Jodl assinando os documento da capitulação em Reims.
O primeiro Instrumento de Rendição foi assinado em Reims às 02:41 Horário da Europa Central em 7 de maio de 1945. A assinatura aconteceu em uma escola que serviu como Comando Supremo das Forças Expedicionárias Aliadas [5] e passou a ter efeito a partir de 23:00 de 8 de maio.[6]
rendição incondicional das forças armadas alemãs foi assinada pelo Generaloberst Alfred Jodl, em nome do Oberkommando der Wehrmacht ("Alto comando das Forças Armadas") e como representante do novo Reichspräsident, o Großadmiral Karl DönitzWalter Bedell Smith assinou em nome dos Aliados Ocidentais e Ivan Susloparov pelos Soviéticos.[7] O Major-General francês François Sevez assinou como testemunha oficial.

Rendição em Berlim[editar | editar código-fonte]

Marechal da União Soviética Gueorgui Júkov lendo a capitulação alemã em Berlim. Sentado à sua direita está o Marechal Chefe do Ar Arthur Tedder.
Marechal de Campo Wilhelm Keitel assinando oa termos de rendição retificados.
Os soviéticos diziam que a rendição era um evento histórico único e singular. Eles também acreditavam que não deveria ocorrer em território libertado, vitimado pelas agressões alemãs, mas sim do local onde as ordens de ataque do governo alemão eram dadas: Berlim.[8] O lado soviético insistia que o ato de rendição deveria ser considerao um "protocolo preliminar de rendição",[9] então os aliados concordaram que outra cerimônia deveria acontecer em Berlim.[9] O segundo ato militar de rendição foi assinado pouco depois da meia noite de 8 de maio[10] e ocorreu na Administração Militar Soviética em Berlin-Karlshorst, atual Museu Alemão-Russo Berlin-Karlshorst..
Representantes:

Referências

  1.  Grosshistoricher Weltatlas, 1965 edition See end of World War II map
  2.  Memorandum by the Working Security Committee, 3rd January 1944, Foreign Relations of the United States 1944, vol I, p. 101
  3.  Memorandum by Lord Strang, 15th January 1944, Foreign Relations of the United States 1944, vol. I, p. 113
  4.  Report of the Allied Consultation Committee to the European Advisory Commission, 14 March 1945 Foreign Relations of the United States 1945, vol. III, pp. 191–198
  5.  I remember the German surrender, Kathryn Westcott, BBC News, 4 May 2005.
  6.  Act of Military Surrender Signed at Rheims at 0241 on the 7th day of May 1945The Avalon ProjectYale Law School, © 1996–2007, The Lillian Goldman Law Library in Memory of Sol Goldman.
  7.  Video: Beaten Nazis Sign Historic Surrender, 1945/05/14 (1945)Universal Newsreel. 1945. Consultado em 20 de fevereiro de 2012
  8.  Pinkus, p. 501-3
  9. ↑ Ir para:a b Chaney p. 328
  10.  Earl F. Ziemke References CHAPTER XV:The Victory Sealed Page 258 second last paragraph

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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