Especificações[editar | editar código-fonte]
Um abraço, às vezes associado a um beijo, é uma forma de comunicação não verbal. Dependendo da cultura, do contexto e do relacionamento, um abraço permite que você exteriorize um sentimento de amizade, amor, fraternidade ou simpatia. [1] Ao contrário de outros tipos de contato físico, um abraço pode ser feito publicamente e em privado, sem estigma em muitos países e em diferentes religiões e culturas, independentemente de sexo ou idade. [2] Geralmente é um indicador de familiaridade com o outro.
Carícias[editar | editar código-fonte]
Em 2014, os sociólogos britânicos Eric Anderson e Mark McCormack publicaram um estudo mostrando que 93% dos jovens estudantes de esportes heterossexuais britânicos já abraçaram um amigo como sinal de amizade. [3] [4] Outro estudo britânico de 30 homens heterossexuais que estudam esportes publicado na revista científica Men and Masculinities em 2017 descobriu que 29 de 30 homens deram abraços e carícias na cama com seu amigo bromantico.[5]
Tipos de abraço[editar | editar código-fonte]
Impessoal[editar | editar código-fonte]
Um abraço impessoal geralmente é apenas falado e não é dado de fato. Especialmente no Brasil, é comum cumprimentar ou se despedir dizendo "um abraço", mas muitas vezes não abraçando de fato. Esse tipo de abraço impessoal é um sinal de mínima intimidade mas é comum também entre pessoas desconhecidas. Ao se despedir numa carta, por exemplo, é relativamente comum dizer "um abraço", "abraço" ou "abraços". Na linguagem da internet - o internetês - isso pode ser ainda representado por dois colchetes, desta forma: []'s
ou ainda por parênteses assim: ()'s
ou mesmo escrito sob a forma de "abç" ou "abs" (não apenas na internet, mas também em uma carta ou bilhete informal). Esse tipo de expressão, no entanto, não é tão comum em outras línguas. No inglês, por exemplo, "hug" pode ser íntimo demais caso seja escrito ou falado e dificilmente tem o sentido impessoal.
Sexual[editar | editar código-fonte]
Na cultura popular brasileira, chama-se o abraço que exprime uma conotação sexual como "amasso" ou "abraço quente". Um abraço neste estilo consiste geralmente em apalpar, apegar-se ou apertar mais que um abraço comum.
Amplexoterapia[editar | editar código-fonte]
Acredita-se que abraçar seja uma ótima terapia contra a tristeza e a depressão, pois o abraço seria muito mais do que um simples "apertão" de braços, e que no momento que abraçamos afetuosamente a quem apreciamos, transmitimos ali emoções como o amor e a paz.
Galeria[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Kathleen Keating, The Hug Therapy Book, Hazelden Publishing, USA, 2011
- ↑ Cédric Mayrargue, Universal and Culture-Specific Properties of Greetings, Journal of Linguistic Anthropology, USA, volume 7, p. 63-97, junho de 2008
- ↑ Eric Anderson Mark McCormack, Cuddling and Spooning: Heteromasculinity and Homosocial Tactility among Student-athletes, Men and Masculinities, USA, junho 2015, volume 18. 2, p.421–430
- ↑ Henry Alford, The Bro Hug: Embracing a Change in Custom, nytimes.com, EUA, 26 de setembro de 2014
- ↑ Amanda MacMillan, Men Are More Satisfied By ‘Bromances’ Than Their Romantic Relationships, Study Says, time.com, EUA, 12 de outubro de 2017
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