Rudolf Steiner
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Rudolf Steiner | |
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Nome completo | Rudolf Joseph Lorenz Steiner |
Nascimento | 27 de fevereiro de 1861 Áustria |
Morte | 30 de março de 1925 (64 anos) Dornach, Suíça |
Nacionalidade | austríaco |
Principais trabalhos | Antroposofia, Medicina Antroposófica, Agricultura Biodinâmica, Pedagogia Waldorf, Ciência Espiritual |
Rudolf Steiner (Kraljevec, fronteira austro-húngara, 27 de fevereiro de 1861 — Dornach, 30 de março de 1925) foi um filósofo, educador, artista e esoterista. Foi fundador da antroposofia, da pedagogia Waldorf, da agricultura biodinâmica, da medicina antroposófica e da euritimia, esta última criada com a colaboração de sua esposa, Marie Steiner-von Sivers. Seus interesses eram variados: além do ocultismo, se interessou por agricultura, arquitetura, arte, drama, literatura, matemática, medicina, filosofia, ciência e religião.[1]
Após terminar sua tese de doutorado na Universidade de Rostock, sobre a teoria do conhecimento de Fichte,[1] a partir de 1883 dedicou-se a editar as obras científicas de Johann Wolfgang von Goethe. Tornou-se um profundo conhecedor da obra de Goethe, escrevendo numerosas obras sobre este e dedicando-se à explicação do pensamento do autor alemão. Ao mesmo tempo escrevia sobre assuntos filosóficos.
Após um período de vivência em Berlim, em que sobrevivia como escritor de uma revista literária, Steiner ininterruptamente aderiu a uma trajetória de conferencista e escritor, desenvolvendo a ciência espiritual antroposófica, ou antroposofia. Entre 1902 e 1912, foi o líder da Sociedade Teosófica na Alemanha, mas rompeu com esta e fundou a Sociedade Antroposófica.[1] O motivo do rompimento de Steiner com a Sociedade Teosófica foi que eles não davam a Jesus Cristo e ao Cristianismo um lugar especial, mas ele também incorporou conceitos do Hinduísmo, como karma e reencarnação.[1]
Em Dornach construíram a sede da Sociedade Antroposófica, denominada Goetheanum onde está atualmente a Escola Superior Livre de Ciência Espiritual. O primeiro Goetheanum foi destruído por um incêndio em 1922. Foi reconstruído e tem participação importante na obra de Steiner como um grande centro de contribuições para os campos do Conhecimento Humano. Steiner, entre outras obras, dedicou-se principalmente aos campos da Organização Social, Agricultura, Arquitetura, Medicina, e Pedagogia; também Farmacologia e no tratamento de crianças com a Síndrome de Down, dentro da Pedagogia Curativa.
Ciência Espiritual[editar | editar código-fonte]
Pode-se resumir a Antroposofia de Steiner como um modo de alcance de um conhecimento supra-sensível da realidade do mundo e do destino humano. Mas, o conteúdo desse resumo é complexo e remete a um estudo de extremas profundidade e disciplina, aliadas a um método de exercícios metódicos precisos, com o intuito de revelar no homem o divino que neste reside adormecido. A Antroposofia, o corpo de conceitos derivados da Ciência Espiritual, coloca o Antrophós (Homem) como participante efetivo do mundo espiritual através de seus corpos superiores, tornando assim evidente no mesmo o conceito do Theós (Deus).
A Ciência Espiritual é o meio de experiência consciente direta com o mundo espiritual. Seus adeptos a consideram uma forma de ciência, pois, para entendimento deles, seus resultados podem ser verificados por qualquer um que se dispuser a se preparar neste sentido por meio do trabalho interior. Trata-se, por isso, de um conhecimento exato possível de ser acessado pelo pensar, desde que ele seja desenvolvido para tal pelo trabalho diário (exercício de concentração, revisão da memória, ação pura, percepção pura, etc).
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Obras (seleção)[editar | editar código-fonte]
[2] Dentre os trabalhos de Steiner temos aproximadamente 400 livros, inclusive escritos literários (aproximadamente 40 volumes), mais de 6000 preleções e seus trabalhos artísticos.
- A Filosofia da Atividade Espiritual (1894) [1]
- Ciência Oculta: Um Resumo (1913) [1]
- Investigações sobre o Ocultismo (1920) [1]
- Como Conhecer Mundos Superiores (1904) [1]
- A Enganação Ahrimânica (1919) [1]
- Minha Vida (1924–5) (autobiografia)[2]
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