quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

BATALHA DE BENEVENTO - EM 1266 - 26 DE FEVEREIRO DE 2020



Batalha de Benevento (1266)

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Batalha de Benevento.
Batalha de Benevento foi travada perto de Benevento, no sul de Itália, a 26 de fevereiro de 1266. Nela se defrontaram os exércitos de Manfredo da Sicília e de Carlos de Anjou. A derrota e morte de Manfredo resultou na captura do reino da Sicília pelos angevinos, com a subida ao trono de Carlos.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Papado estava em conflito com a casa dos imperial dos Hohenstaufen sobre a sua governação em Itália (ver Guelfos e Gibelinos). Ao tempo da batalha o representante do poder Hohenstaufen no reino da Sicília, que incluia a Sicília e o sul de Itália, era Manfredo, filho ilegítimo de Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico. O legitimo sucessor do trono, Conradino, neto de Frederico II era menor e estava refugiado para lá dos Alpes, na Baviera. Tirando vantagem de um falso rumor sobre a morte de Conradino, Manfredo tomara o trono em 1258. o Papa Urbano IV, determinado a afastá-lo do trono, estabeleceu um pacto secreto com Carlos de Anjou, cedendo-lhe o trono da Sicília.

Batalha[editar | editar código-fonte]

A batalha iniciou-se de manhã, quando Manfredo avançou com os seus sarracenos (arqueiros e cavalaria ligeira). Iniciando com vantagem, o exército de italianos e mercenários germânicos de Manfredo acaba por ter de recuar quando os soldados de Carlos de Anjou descobrem uma vulnerabilidade nas suas armaduras. Após vários confrontos os franceses ganham vantagem. Com parte dos italianos em fuga, no fim ficaram apenas Manfredo e alguns fieis seguidores. Após mudar a cota real com seu amigo Tebaldo Annibaldi, Manfredo é derrotado e morto.

Consequências[editar | editar código-fonte]

A derrota do exército de Manfredo marcou o colapso do domínio Hohenstaufen em Itália. O restante reino da Sicília foi conquistado quase sem resistência. Estabelecido no seu novo reino, Carlos de Anjou aguardaria a vinda de Conradino, última esperança dos Hohenstaufen, que em 1268 enfrentou na Batalha de Tagliacozzo.
Anos mais tarde, em 1282, a revolta das Vésperas Sicilianas expulsou os angevinos da Sicília. Os sicilianos enviaram então uma embaixada a Pedro III de Aragão, dado o seu matrimónio com Constança de Hohenstaufen, oferecendo-lhe a coroa.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Runciman, Steven, "The Sicilian Vespers", Cambridge University Press, 1958 ISBN 0-521-43774-1
  • Spaulding, Oliver Lyman and Hoffman Nickerson, "Ancient and Medieval Warfare", Barnes & Noble, 1993, ISBN 1-56619-241-2

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