Enquanto dormia...
“Eu sabia (…) Mas, como é claro, não sabia que ia ser hoje.” A troca de mensagens entre Azeredo Lopes e Tiago Barbosa Ribeiro, ex-presidente da concelhia do PS Porto, é uma das provas mais fortes reunidas contra o ex-ministro da Defesa no caso de Tancos, encarada pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária como uma confissão escrita de que estaria a par de todas as movimentações ilícitas da Polícia Judiciária Militar.
O ex-ministro da Defesa assumiu ainda que iria omitir ao Parlamento o seu conhecimento sobre as manobras da PJM. Como pode ler na notícia exclusiva do redator principal Luís Rosa que está em manchete no Observador, este é o diálogo escrito iniciado às 15h51 do dia em que reapareceram as armas (18 de Outubro de 2017), por Tiago Barbosa Ribeiro:
- Parabéns pela recuperação do armamento, grande alívio…! Não te quis chatear hoje
- Foi bom: pela primeira vez se recuperou [sic] armamento furtado. Eu sabia, mas tive de aguentar calado a porrada que levei. Mas, como é claro, não sabia que ia ser hoje
- Vens à AR [Assembleia da República] explicar?”
- Venho [sic] mas não poderei dizer o que te estou a contar. Ainda assim, foi uma bomba
Azeredo Lopes sempre negou publicamente que tivesse tido algum conhecimento antecipado da investigação paralela que a PJM estava a fazer. Vai ser acusado pelo MP em regime de co-autoria com o coronel Luís Vieira (ex-diretor da PJM) e o major Vasco Brazão (investigador da PJM) dos crimes de denegação de justiça e prevaricação. Deverá haver mais desenvolvimentos esta quinta-feira.
Mais informação importante
A investigação da Polícia Judiciária não recolheu qualquer indício que aponte para um conhecimento quer de Marcelo Rebelo de Sousa, quer de António Costa sobre um hipotético conhecimento das manobras ilegais da PJM para negociar com os assaltantes aos paióis de Tancos a entrega das armas.
Mas depois de Marcelo ter avisado em Nova Iorque que "o Presidente não é criminoso", o caso acabou por marcar ontem a campanha, apesar de quase nenhum partido ter querido falar disso, como sublinhou o editor de Política Pedro Benevides.
Outras notícias relevantes
Saíram os resultados da segunda fase das candidaturas ao ensino superior, onde foram colocados mais 9.274 alunos. Veja aqui se é um deles. A nota mais alta do último colocado foi de 195,8 valores, no curso de Engenharia e Gestão Industrial da Universidade do Porto.
A ASAE apreendeu o livro “As Gémeas Marotas” da biblioteca municipal dos Olivais, em Lisboa, na sequência de uma queixa crime ao Ministério Público por “usurpação de direitos de autor”. O livro tem gerado controvérsia por parecer um livro infantil e destinado às crianças, mas ser, afinal, uma publicação com conteúdo erótico e sexual. Foi lançado na década de 1970 em Portugal e relançado em 2012. É assinado por Brick Duna, que será um pseudónimo de um autor desconhecido, e é uma paródia à obra do autor holandês Dick Bruna, o criador do personagem infantil Miffy e que tem mais de 85 milhões livros vendidos no mundo. Dick Bruna morreu em 2017, aos 89 anos. O Gonçalo Correia contou a história deste autor.Os custos com cartões de débito aumentaram 16% em 2019, noticiou o Público.
O Benfica empatou para a Taça da Liga frente ao V. Guimarães. Num jogo sem golos, a melhor notícia foi Zlobin, o miúdo que se portou como um czar, como conta a Mariana Fernandes na crónica. No final do jogo, as bancadas da Luz queriam mais e assobiaram. Bruno Lage, que diz que a equipa tem “futuro”, pediu calma.
O FC Porto venceu o Santa Clara por 1-0, num jogo em que Romário Baró saiu de maca em lágrimas, depois de uma entrada dura. Diogo fez a história, Fábio entrou para a história, Romário não merecia aquela história, resume o Bruno Roseiro na crónica do jogo.
Quinta-feira é dia de estreias no cinema. Ari Aster assina um filme de terror de recorte pagão meticulosamente concebido em "Midsommar — O Ritual", passado à luz do dia e em plano Verão, na Suécia. Eurico de Barros dá-lhe quatro estrelas. E entrevistou o realizador daquele que considera o filme de terror do ano. O filme vencedor do Festival de Cannes, "Parasitas", de Bong Joon-hoo, e o documentário português "Lupo" são as outras duas escolhas recomendadas pelo crítico do Observador esta semana.
Os nossos Especiais
O ex-ministro da Defesa assumiu ainda que iria omitir ao Parlamento o seu conhecimento sobre as manobras da PJM. Como pode ler na notícia exclusiva do redator principal Luís Rosa que está em manchete no Observador, este é o diálogo escrito iniciado às 15h51 do dia em que reapareceram as armas (18 de Outubro de 2017), por Tiago Barbosa Ribeiro:
- Parabéns pela recuperação do armamento, grande alívio…! Não te quis chatear hoje
- Foi bom: pela primeira vez se recuperou [sic] armamento furtado. Eu sabia, mas tive de aguentar calado a porrada que levei. Mas, como é claro, não sabia que ia ser hoje
- Vens à AR [Assembleia da República] explicar?”
- Venho [sic] mas não poderei dizer o que te estou a contar. Ainda assim, foi uma bomba
Azeredo Lopes sempre negou publicamente que tivesse tido algum conhecimento antecipado da investigação paralela que a PJM estava a fazer. Vai ser acusado pelo MP em regime de co-autoria com o coronel Luís Vieira (ex-diretor da PJM) e o major Vasco Brazão (investigador da PJM) dos crimes de denegação de justiça e prevaricação. Deverá haver mais desenvolvimentos esta quinta-feira.
Mais informação importante
A investigação da Polícia Judiciária não recolheu qualquer indício que aponte para um conhecimento quer de Marcelo Rebelo de Sousa, quer de António Costa sobre um hipotético conhecimento das manobras ilegais da PJM para negociar com os assaltantes aos paióis de Tancos a entrega das armas.
Mas depois de Marcelo ter avisado em Nova Iorque que "o Presidente não é criminoso", o caso acabou por marcar ontem a campanha, apesar de quase nenhum partido ter querido falar disso, como sublinhou o editor de Política Pedro Benevides.
- "É da Justiça", limitou-se a dizer António Costa à entrada da Associação Cabo-verdiana, em Lisboa, onde houve cachupa e mornas, como se conta na reportagem da Rita Tavares e do João Porfírio. Em Loulé, à noite, garantiu: "Connosco o diabo não vem".
- "É leviano" envolver o Presidente, alertou Rui Rio, que na Vidigueira conheceu um outro António Costa, que até está a gostar dele, relatam a Rita Dinis e o André Dias Nobre. Em Évora, onde estava previsto um sunset, o líder do PSD chegou já depois do pôr-do-sol, mas garantiu que se vai bater pelas suas convicções, mesmo que isso não dê votos: “Posso cair, mas se cair, caio de pé, não dobro”.
- "O Governo esteve mal", atirou Assunção Cristas, mas sobre Marcelo rejeitou insistentemente qualquer comentário. A líder do CDS desvalorizou o facto de Paulo Portas ainda não ter feito campanha com ela, mas já ter arranjado tempo para apoiar João Almeida, como noticia o Rui Pedro Antunes. À noite, em Viseu, Mota Soares alertou que “há alguns à esquerda que querem pôr em causa o Presidente da República” e transformá-lo “numa espécie de Rainha de Inglaterra”.
- "Este não deve ser um caso de eleições", disse Catarina Martins à saída de um mercado em Benfica, como registou o José Pedro Mozos. À noite, referiu o envio para o Tribunal Constitucional do pacote da lei laboral: "Precariedade é medo e nós estamos aqui para acabar com o medo".
- “Por enquanto, vale a palavra do Presidente”, disse Jerónimo de Sousa em Arcos de Valdevez, na visita a uma exploração de cogumelos onde disse que gosta "de cogumelos e de bife", anotou a Rita Penela. À noite, num jantar à luz de velas com o sector intelectual do partido, denunciou a "moscambilha" do subsídio de Natal em duodécimos.
- O PAN ignorou o caso Tancos. No porto de Sines, denunciaram um navio de transporte com milhares de borregos vivos, que "vai demorar cerca de 13 dias a chegar a Israel”. A caravana é composta por apenas um carro híbrido que transporta André Silva e os colaboradores mais próximos, salienta o João Francisco Gomes.
- A Iniciativa Liberal lançou no Saldanha, em Lisboa, o Impostopoly, um novo cartaz que brinca com o jogo do Monopólio, mas com impostos em vez de casas e António Costa no papel do “velhinho milionário”.
- Também no Saldanha, o Aliança de Santana Lopes defendeu que os privados devem ter "estímulos fiscais para poderem construir nas cidades"
- E o Partido Democrático Republicano, liderado em Lisboa por Pardal Henriques, avançou com a recolha de 60 mil assinaturas para pedir um referendo contra a construção do novo aeroporto no Montijo.
Outras notícias relevantes
Saíram os resultados da segunda fase das candidaturas ao ensino superior, onde foram colocados mais 9.274 alunos. Veja aqui se é um deles. A nota mais alta do último colocado foi de 195,8 valores, no curso de Engenharia e Gestão Industrial da Universidade do Porto.
A ASAE apreendeu o livro “As Gémeas Marotas” da biblioteca municipal dos Olivais, em Lisboa, na sequência de uma queixa crime ao Ministério Público por “usurpação de direitos de autor”. O livro tem gerado controvérsia por parecer um livro infantil e destinado às crianças, mas ser, afinal, uma publicação com conteúdo erótico e sexual. Foi lançado na década de 1970 em Portugal e relançado em 2012. É assinado por Brick Duna, que será um pseudónimo de um autor desconhecido, e é uma paródia à obra do autor holandês Dick Bruna, o criador do personagem infantil Miffy e que tem mais de 85 milhões livros vendidos no mundo. Dick Bruna morreu em 2017, aos 89 anos. O Gonçalo Correia contou a história deste autor.Os custos com cartões de débito aumentaram 16% em 2019, noticiou o Público.
O Benfica empatou para a Taça da Liga frente ao V. Guimarães. Num jogo sem golos, a melhor notícia foi Zlobin, o miúdo que se portou como um czar, como conta a Mariana Fernandes na crónica. No final do jogo, as bancadas da Luz queriam mais e assobiaram. Bruno Lage, que diz que a equipa tem “futuro”, pediu calma.
O FC Porto venceu o Santa Clara por 1-0, num jogo em que Romário Baró saiu de maca em lágrimas, depois de uma entrada dura. Diogo fez a história, Fábio entrou para a história, Romário não merecia aquela história, resume o Bruno Roseiro na crónica do jogo.
Quinta-feira é dia de estreias no cinema. Ari Aster assina um filme de terror de recorte pagão meticulosamente concebido em "Midsommar — O Ritual", passado à luz do dia e em plano Verão, na Suécia. Eurico de Barros dá-lhe quatro estrelas. E entrevistou o realizador daquele que considera o filme de terror do ano. O filme vencedor do Festival de Cannes, "Parasitas", de Bong Joon-hoo, e o documentário português "Lupo" são as outras duas escolhas recomendadas pelo crítico do Observador esta semana.
Os nossos Especiais
A um ano das eleições, Trump está à beira de um impeachment. O caso com a Ucrânia está cheio de sombras, mas não só para ele: Biden também está na mira. Republicanos já dizem: "Vamos a isso!". O João de Almeida Dias ajuda a compreender o que se está a passar neste especial em cinco respostas.
Ontem, a Casa Branca divulgou a transcrição do telefonema entre Donald Trump e Volodymr Zelensky, em que o presidente dos EUA pediu à Ucrânia para que Joe Biden e o filho fossem investigados. Leia aqui toda a transcrição da conversa em português.
“Falhar é o fim mais provável para uma startup. Na Europa, não faz sentido ser empreendedor”. A Ana Pimentel entrevistou Paddy Cosgrave, sobre a Web Summit, o falhanço e a polémica com a expansão da FIL. "Vamos abrir um escritório no Porto", disse (como pode ver no vídeo), antes de lembrar João Vasconcelos: "Vai fazer falta".
A propósito de João Vasconcelos, o ex-secretário de Estado da Indústria que morreu no início do ano, soube-se ontem que Daniela Braga, fundadora da DefinedCrowd, foi a grande vencedora da primeira edição do prémio anual criado pela Startup Lisboa em homenagem ao seu fundador. Daniela Braga fundou uma startup de análise de dados com recurso a inteligência artificial e recebe agora um prémio no valor de 10 mil euros.
Eneko Atxa chegou a Lisboa. O chef basco é um dos mais respeitados a nível mundial, soma cinco estrelas Michelin, tem um dos restaurantes mais sustentáveis do mundo e escolheu Portugal para o seu novo negócio. O Diogo Lopes entrevistou-o: “Sustentabilidade só como marketing é pão para hoje e fome para amanhã”.
Slow J esteve em “silêncio” para “não desmoronar”. Agora voltou e 2019 já é dele. Deixou a estrada e os holofotes. Fechou-se em casa e no estúdio e voltou com um dos discos do ano, uma "conversa pessoal" cheia de confissões e talento. O Gonçalo Correia entrevista o "J" que não quer parar de sonhar.
A Rádio Observador
Já passou na Rádio Observador e pode ouvir outra vez:
Azeredo Lopes é um problema ainda maior para Costa, diz José Manuel Fernandes no Contra-corrente. "Já não é ministro, mas deixou uma bomba relógio: uns SMS trocados com um deputado do PS onde se gabava de conhecer antecipadamente a operação de Tancos. E se sabia não disse nada a Costa? Dificilmente".
O voto antecipado, o CDS (partido a preto e branco) e Azeredo Lopes são o Bom, o Mau e o Vilão escolhidos hoje por Miguel Pinheiro.
Tirano e frio: como Bill Gates ficou milionário. No Jet-Lag, a Filomena Martins fala dos segredos do fundador da Microsoft e ainda dos gémeos que nasceram com 11 semanas de diferença e de como fazer gelo mais depressa.
No Vamos à Bola, Pedro Sousa comenta os jogos de ontem de Benfica e FC Porto e a eventual fraude denunciada pelo capitão da seleção da Nicarágua nos prémios The Best, que pode ter prejudicado Ronaldo.
O ministro que sabia demais. No Zoom, Judite França e Paulo Ferreira mostram com alertas sonoros como Azeredo Lopes negou cinco vezes em 117 segundos que conhecia a encenação que envolve o caso de Tancos.
"Doa a quem doer, excepto se aleijar o prof Marcelo", comentou Alberto Gonçalves, na rubrica Ideias Feitas.
Em Porque Sim Não É Resposta, Eduardo Sá responde à pergunta: As crianças devem dormir a sesta no infantário?
Nas Conversas de Fim de Tarde, João Barbosa, mais conhecido por Branko, artista, produtor e DJ, falou-nos do processo criativo: “Sou um geek que aprendeu a fazer beats”.
E no programa E o Resto é História, Rui Ramos e João Miguel Tavares recordam o extraordinário feito de Fernão Magalhães, há 500 anos, e analisam o número de mortos do Estado Novo.
A nossa Opinião
Alexandre Homem Cristo escreve "Deixem a Greta voltar para a escola": "Greta tem um discurso populista? Sim, tem. Mas o problema maior é Guterres, o Parlamento Europeu e quem tem recorrido à exploração da imagem de uma miúda para ficar menos mal na fotografia."
Paulo Tunhas escreve "A lição de Greta Thunberg": "Esta nova exigência de unanimidade em torno de Greta Thunberg representa uma exigência de regresso à faceta mais negra do pensamento adolescente, a outra face, a lunar."
Rita Castel' Branco escreve "Colocar as alterações climáticas no topo da agenda": "Numa altura em que o Mundo está em greve pelo clima, pergunto-me onde estão as nossas instituições? Onde estão os que deveriam contribuir para que Portugal faça parte de um movimento à escala global?"
Isabel Flores escreve "Paninhos quentes não resolvem o insucesso escolar": "Se queremos mais sucesso na educação, temos de pensar nas famílias e ser capazes de políticas que não permitam a existência de crianças a viver em situações de grande precariedade financeira."
Notícias surpreendentes
António Bernardo Garrett, um tio-avô do escritor, dedicou-se ao tráfico de escravos no estado do Maranhão, no Brasil. O livro escrito por um descendente da família Garrett é apresentado esta quinta.
Morreu o cantor português José Crispim, do duo Ele e Ela. A notícia foi dada nas redes sociais pela antiga parceira de Crispim no duo musical, Lena Silva.
Arranca esta quinta-feira a Lisbon Food Week. Tem nove dias para provar cocktails, aprender a desmanchar uma vaca, e escutar estrelas Michelin. O Diogo Lopes propõe 8 sugestões.
Aconteça o que acontecer, vá passando pelo site do Observador ou fique desde já a ouvir a emissão da Rádio Observador, clicando aqui. Em menos de três meses de emissões, superámos ontem um milhão de downloads dos nossos programas. E temos mais novidades relacionadas com a rádio para anunciar muito em breve.
Pode a qualquer momento subscrever o Observador Premium, o nosso programa de assinaturas. Saiba aqui tudo sobre a forma de funcionamento das subscrições.
Até já!Ontem, a Casa Branca divulgou a transcrição do telefonema entre Donald Trump e Volodymr Zelensky, em que o presidente dos EUA pediu à Ucrânia para que Joe Biden e o filho fossem investigados. Leia aqui toda a transcrição da conversa em português.
“Falhar é o fim mais provável para uma startup. Na Europa, não faz sentido ser empreendedor”. A Ana Pimentel entrevistou Paddy Cosgrave, sobre a Web Summit, o falhanço e a polémica com a expansão da FIL. "Vamos abrir um escritório no Porto", disse (como pode ver no vídeo), antes de lembrar João Vasconcelos: "Vai fazer falta".
A propósito de João Vasconcelos, o ex-secretário de Estado da Indústria que morreu no início do ano, soube-se ontem que Daniela Braga, fundadora da DefinedCrowd, foi a grande vencedora da primeira edição do prémio anual criado pela Startup Lisboa em homenagem ao seu fundador. Daniela Braga fundou uma startup de análise de dados com recurso a inteligência artificial e recebe agora um prémio no valor de 10 mil euros.
Eneko Atxa chegou a Lisboa. O chef basco é um dos mais respeitados a nível mundial, soma cinco estrelas Michelin, tem um dos restaurantes mais sustentáveis do mundo e escolheu Portugal para o seu novo negócio. O Diogo Lopes entrevistou-o: “Sustentabilidade só como marketing é pão para hoje e fome para amanhã”.
Slow J esteve em “silêncio” para “não desmoronar”. Agora voltou e 2019 já é dele. Deixou a estrada e os holofotes. Fechou-se em casa e no estúdio e voltou com um dos discos do ano, uma "conversa pessoal" cheia de confissões e talento. O Gonçalo Correia entrevista o "J" que não quer parar de sonhar.
A Rádio Observador
Já passou na Rádio Observador e pode ouvir outra vez:
Azeredo Lopes é um problema ainda maior para Costa, diz José Manuel Fernandes no Contra-corrente. "Já não é ministro, mas deixou uma bomba relógio: uns SMS trocados com um deputado do PS onde se gabava de conhecer antecipadamente a operação de Tancos. E se sabia não disse nada a Costa? Dificilmente".
O voto antecipado, o CDS (partido a preto e branco) e Azeredo Lopes são o Bom, o Mau e o Vilão escolhidos hoje por Miguel Pinheiro.
Tirano e frio: como Bill Gates ficou milionário. No Jet-Lag, a Filomena Martins fala dos segredos do fundador da Microsoft e ainda dos gémeos que nasceram com 11 semanas de diferença e de como fazer gelo mais depressa.
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