sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

EXPRESSO DIÁRIO

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22 Fev 2019


Paulo Luís de Castro
POR Paulo Luís de Castro
Jornalista

 
Deputado em fuga avisa para “fascistas brasileiros” que migraram para Portugal. A “barracada” do Brexit. Sequeira Costa recordado pela filha

Olá, boa tarde.
O deputado brasileiro Jean Wyllys não poupa nas críticas ao Presidente Jair Bolsonaro, diz-se ameaçado de morte e afirma que foi essa a razão para ter abandonado o mandato no Congresso brasileiro e ter vindo viver para a Europa. Já passou por Espanha, está na Alemanha e aterra a Portugal dentro de dois dias, cercado de medidas de segurança. O Expresso e a SIC falaram com ele em Berlim: diz que Lula da Silva corre risco de vida e alerta os portugueses sobre a extrema-direita: “Estejam atentos aos fascistas brasileiros” que migraram para Portugal.
É com este tema que abrimos o último Expresso Diário desta semana, uma edição com muitos outros pontos de interesse. Ora veja:
Marisa Matias, cabeça de lista do BE às eleições europeias, não poupa nas palavras na sua análise ao Brexit: “É uma barracada do tamanho da União Europeia”. Em entrevista ao Expresso, de que a parte principal será publicada na edição do semanário deste sábado, aponta o dedo à “impreparação” de todos, em particular do governo britânico, e demarca-se da inflexibilidade de Bruxelas.
As mortes na rua estão de volta à Venezuela, depois de duas pessoas terem sido abatidas esta sexta-feira por forças leais ao Presidente Nicolás Maduro. Zorayda e Rolando, membros de uma comunidade indígena de Gran Sabana, no sul do país, são as duas primeiras vítimas na “guerra” da ajuda humanitária na fronteira com o Brasil.
A juíza Adelina Barradas Duarte considera “curioso” que o diretor da investigação da Polícia Judiciária Militar ao assalto a Tancos, o coronel Manuel Estalagem, não conste do rol de arguidos do processo que resultou do roubo e da operação de encobrimento orquestrada por aquela polícia.
A cimeira histórica do Vaticano sobre abusos sexuais na Igreja continua tema de destaque no Diário pelo segundo dia consecutivo. O arcebispo de Bombaim e um dos cardeais mais próximos do Papa, defendeu esta quinta-feira que é preciso que os leigos estejam atentos aos sinais e que os clérigos “se vigiem uns aos outros”. Não perca também a crónica do padre Vaz Pinto sobre esta cimeira: “Não basta condenar, é preciso tomar medidas concretas e eficazes”.
A morte de Sequeira Costa, aos 89 anos, conhecida esta manhã, deixou mais pobre o meio artístico e musical português. Em exclusivo para o Expresso Diário, desde Londres, a filha mais velha de um dos grandes pianistas portugueses do século XX escreveu um texto em sua homenagem: “O meu pai foi um artista até ao fim”.
Com a cerimónia dos Óscares agendada para a madrugada da próxima segunda-feira, prosseguimos a sequência de histórias reais por trás dos nomeados na categoria de “melhor filme”. Hoje é a vez de “Vice”, que está nomeado em oito categorias. As histórias dos dois filmes ainda em falta, “Green Book” e “Blackkklansman”, serão publicadas no site do Expresso este sábado.
O arrefecimento da atividade económica está a surpreender o BCE e os mercados e as taxas de juro sinalizam essa preocupação. Expectativa sobre regresso das taxas Euribor a terreno positivo tem vindo a ser sucessivamente adiada e taxa a três meses poderá continuar abaixo de zero até em meados de 2021.
Fechamos hoje a série de depoimentos de personalidades que recordam os seus primeiros anos na primária, a propósito do ranking das escolas divulgado na semana passada. O último texto é assinado por Tiago Brandão Rodrigues, esse mesmo, o ministro da Educação.
Na Opinião, dois textos: Daniel Oliveira socorre-se da sua experiência pessoal e sustenta que “Mariana Vieira da Silva não chegou ao Governo às cavalitas do seu pai”; e Henrique Raposo aborda a cimeira do Vaticano e diz que “o direito canónico não é o direito militar: um padre abusador é um caso de polícia antes de ser um caso espiritual.
Na sua coluna musical “Think of me as a place”, publicada como sempre às sextas-feiras, João Bonifácio considera que “2019 tem finalmente um grande disco (e feminista)”, assinado por Julia Jacklin, “que quis cantar tudo o que as mulheres antes silenciavam”.
Boas leituras. E tenha um excelente fim de semana


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