quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

OBSERVADOR

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360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...
A auto-proclamação de Juan Guaidó como Presidente da Venezuela e o seu reconhecimento pelos Estados Unidos e por muitos outros países acelerou a crise na Venezuela. O João de Almeida Dias, que falou com vários especialistas, faz a análise do que se passou esta madrugada e responde às seis perguntas essenciais sobre a crise:
  1. Quem manda agora na Venezuela?
  2. Com que legitimidade é que Guaidó é proclamado Presidente interino?
  3. O que vai Maduro fazer para continuar no poder?
  4. Qual é a probabilidade de uma intervenção militar dos EUA na Venezuela?
  5. De que outras formas, além da intervenção militar, pode a comunidade internacional pressionar o regime de Maduro?
  6. A Venezuela encaminha-se para uma guerra civil?

As seis horas que viraram a Venezuela do avesso começaram às 16h30, com uma declaração de Guaidó que teve menos de 30 palavras. Depois de anunciar que assumia a liderança do país, seguiu-se um turbilhão.

Horas depois de Guaidó, falou Maduro, que anunciou o corte de relações com os EUA, fez promessas de resistência e apelou aos militares. A Cátia Bruno descodifica as cinco ideias-chave do outro Presidente da Venezuela.

Ao longo da madrugada, o número de países que se pronunciaram sobre a crise foi crescendo. Consulte aqui a lista dos que estão de um lado e do outro. A União Europeia, de forma característica, continua em cima do muro, tentando equilibrar várias sensibilidades, como escreve o El Pais.

Em Portugal, não tomando posição sobre quem é ou não o Presidente legítimo da Venezuela, Augusto Santos Silva disse esperar que Maduro "compreenda que o seu tempo acabou".

É uma das primeiras perguntas que toda a gente fez: quem é Juan Guaidó, que está agora a enfrentar Maduro? Com apenas 35 anos, ele é descrito como "corajoso" e um "eterno optimista". A Sara Antunes de Oliveira conta o que tem mesmo de saber sobre ele.

O Observador está em liveblog desde ontem à noite, a seguir a crise ao minuto. Acompanhe tudo aqui.


Mais informação importante

É insólito: o presidente do LNEC emprestou dinheiro seu ao laboratório para pagar salários. A dívida de 160 mil euros deveu-se à queda de receitas e é revelada numa auditoria do Tribunal de Contas, como escreve a Ana Suspiro.

Henrique Gomes, antigo secretário de Estado da Energia, revelou que propôs a contribuição sobre a eletricidade em 2011, mas Vítor Gaspar não aceitou. Na comissão parlamentar de inquérito às rendas excessivas da eletricidade, disse ainda que foi "proibido" de falar publicamente sobre a existência de rendas excessivas.

Também no Parlamento, soube-se mais alguns detalhes sobre Tancos. Por exemplo, este: o oficial de dia que estava de serviço quando tudo aconteceu alegou num processo interno que “não conhecia as regras” de segurança dos paióis.

Uma sondagem sobre as eleições europeias dá o PS a ganhar três eurodeputados e o PSD a ficar nos 19,8% (mas mantendo a sua bancada). O estudo de opinião foi divulgado peloNegócios.

Marcelo foi eleito há três anos (o aniversário é hoje) e já é estudado na universidade. “O Presidente-Celebridade” é o título da tese de doutoramento da jornalista da RTP Sandra Sá Couto, que analisa academicamente o fenómeno presidencial.

Na saúde, o Governo está entre "a foice e o martelo" e "a Luz Saúde e o grupo Mello", como se argumentou ontem no Parlamento?Ou está apenas à procura de um "equilíbrio virtuoso", como diz o PS? Depois do debate, os deputados vão continuar a discussão.

Os atos de vandalismo repetiram-se pela terceira noite seguidaEsta madrugada houve um autocarro e ecopontos incendiados em Setúbal e Sintra.

Trump recuou: o Presidente americano aceita só fazer o discurso do estado da União quando acabar o ‘shutdown’ do Governo.

João Sousa foi eliminado nas meias-finais do Open da Austrália em pares depois de um trajeto histórico. O jogo foi esta madrugada.

O Sporting venceu o Sp. Braga nas grandes penalidades e vai agora para a final da Taça da Liga. Na crónica do jogo, a Mariana Fernandes escreve que foi "uma noite de arranques em que o carro nunca pegou".

Foi mais um jogo cheio de casos:

O treinador do Sporting preferiu concentrar-se no futebol. Na sua análise, Keizer falou da falta de qualidade de jogo e do desgaste físico.

Há dois jogadores sobre os quais vale a pena ler mais:
  1. No Sporting, Renan foi o herói que sobreviveu à tradição das taças e colocou a equipa na primeira final da temporada;
  2. No Sp. Braga, Dyego Sousa já leva a melhor época da carreira e pode protagonizar uma novela que se repete.

Segue-se no sábado o jogo decisivo da Taça da Liga: FC Porto e Sporting encontram-se numa final mais de dez anos depois.


Os nossos Especiais

A casa que valorizou 260%, transferências suspeitas e tiros na Barra da Tijuca. O filho de Jair Bolsonaro está a colecionar polémicas e as últimas levaram o pai a ser direto: "Se errou e for provado, tem que pagar".
 

A nossa Opinião

José Manuel Fernandes escreve "A violência está sempre ao virar da esquina": "Depois do caso do bairro Jamaica, quando se aconselhava prudência e bom senso, o Bloco optou por acusações incendiárias. Pior: discursos como os de Mamadou Ba fazem mais racistas do que anti-racistas".

Helena Garrido escreve "A Caixa precisa que se faça justiça": "Os efeitos mais graves das decisões tomadas na CGD de 2005 a 2010 estão longe de ser apenas financeiras. É um erro desvalorizar o que sabe que foi (mal) feito no banco público. Tem de se fazer justiça".

Luis Teixeira escreve "Rui Rio": "O dr. Rio diz que é social-democrata e que não é de direita. É facto que a social-democracia nunca foi de direita. O problema do dr. Rio é que o povo do PSD também nunca foi social-democrata".

Marta Mucznik escreve "O que a polémica do Bairro da Jamaica abafa": "Enquanto o centro direita não evoluir para além do discurso securitário para denunciar clara e inequivocamente a injustiça social que representa o racismo, esta questão ficará sempre refém da esquerda".


Notícias surpreendentes
 
Hoje estreia “Green Book — Um Guia para a Vida”. O filme de Peter Farrelly é previsível e Eurico de Barros dá-lhe apenas duas estrelas.

Há mais dois filmes para ver esta semana. “Em Trânsito”, do alemão Christian Petzold, adapta um livro da escritora Anna Seghers; “Serenidade” é um falso policial com Matthew McConaughey e Anne Hathaway.

Um DJ de apenas seis anos teve uma atuação impressionante no programa de televisão America’s Got Talent. E Simon Cowell diz ter planos para ele.

Chama-se Attla e é o novo bistrot de Lisboa. Depois de navegarem por Costa Rica, Tailândia, França e Polinésia Francesa, o chef André Fernandes e a sua companheira/chefe de sala, Rita Chantre, voltaram a Portugal. O Diogo Lopes foi conhecer o espaço.

Dolores Aveiro é a segunda mulher portuguesa mais seguida no Instagram (só Sara Sampaio a ultrapassa). O que explica o fenómeno da mãe de Ronaldo? Vai ver que a resposta é muito simples.
 
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Até já!
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