sábado, 19 de janeiro de 2019

EXPRESSO

MIGUEL CADETE
DIRETOR-ADJUNTO
 
Borba, o SNS, a EDP e uma entrevista a Eduardo Barroso
19 de Janeiro de 2019
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Porque hoje é sábado, está nas bancas o maior jornal português. Ao todo, são quase 200 páginas divididas entre o 1º Caderno, o Caderno de Economia e a Revista do Expresso, a que se acrescenta ainda a oferta do primeiro volume de “A Minha Vida e as Minhas Experiências com a Verdade”,obra em cinco volumes oferecida a todos os leitores e com a qual homenageamos os 150 anos do nascimento de Gandhi.

Celebre também, mas não enfrente as baixas temperaturas, o vento e a chuva com aquelas roupinhas. Abrigue-se e agasalhe-se! Quer ler todo este número sem sair de casa?Faça uma assinatura do Expresso aqui.

Se ainda não está convencido, atente nos principais títulos desta edição:

No 1º Caderno, a ocupar o espaço da manchete, noticiamos que passados dois meses do desastre da derrocada da Estrada Municipal 255, em Borba, há ainda 191 outras pedreiras em risco. Os relatórios produzidos na sequência da tragédia revelam que em 34 pedreiras a intervenção deve ser imediata. Os responsáveis pelas explorações serão brevemente notificados nesse sentido de forma a garantirem a segurança.

Brexit é um nó górdio que ninguém sabe desatar. As consequências para o Reino Unido, para a Europa e para Portugal são imprevisíveis quando faltam menos de 70 dias até à data marcada para a saída dos britânicos da União Europeia. Na segunda-feira,Theresa May volta à carga para apresentar um plano B, depois da derrota histórica do Plano A no Parlamento. Conservadores moderados e trabalhistas estudam adiamento para evitar saída sem acordo e explorar várias alternativas. Há centenas de milhares de portugueses no Reino Unido. Mas desde o referendo, disparou o número dos nacionais que pedem a nacionalidade britânica. A cada dia que passa, há cinco portugueses que se tornam britânicos.

Ainda no 1º Caderno do Expresso, revela-se um dado aterrador: todos os meses morrem seis portugueses à espera do transplante de um órgão. Também por isso a gestão do Serviço Nacional de Saúde torna-se decisiva. Bem como a nova Lei de Bases do sector, que continua a gerar controvérsia. Em entrevista, Maria de Belém, antiga ministra, lamenta que a sua proposta não tenha sido mais bem aproveitada.

No Caderno de Economia, o maior destaque vai para a intenção do Governo reformular o contrato de concessão dos CTT: a ideia é tornar as regras de serviço público mais exigentes, em linha com as críticas daAnacomRegulador das comunicações defende melhor qualidade de serviço e cobertura territorial.

Ainda na Economia, é lá que pode ler um minucioso exame às relações tentaculares na EDP, capazes de criar uma enorme teia onde as fronteiras entre política e negócios são tudo menos claras. Inquéritos na justiça e comissões parlamentares ajudam a desenhar um imbróglio em que estão envolvidos nomes como Manuel Pinho, António Mexia, Manso Neto, Duarte Belo ou Ricardo Salgado.

Em entrevista, Antonoaldo Neves, presidente executivo da TAP, nem quer ouvir falar no Montijo e pede que, na Portela, “as obras comecem já!”

Na Revista do Expresso, o maior destaque vai para as cartas de amor trocadas entre dois dos maiores vultos da intelectualidade portuguesa do século XX, Maria Lamas e Ferreira de Castro. Apesar de existirem registo do seu depósito, há lacunas no espólio de Maria Lamas que levam a crer que a correspondência amorosa entre aqueles dois escritores e jornalistas não se encontra disponível. Um romance extra-conjugal que poderá alterar muito do que já é conhecido na história da literatura portuguesa.

Vítor Jorge ficou para a história como o assassino da Praia do Osso da Baleia. Em 1987 matou a mulher, uma filha e cinco outras pessoas. Morreu há cerca de duas semanas, 32 anos depois do massacre que perpetrou. O Expresso sabe que Vítor Jorge, o homem que odiava mulheres, terá posto termo à vida.

Esta semana, o espaço da grande entrevista é ocupado por Eduardo Barroso: um dos mais reconhecidos cirurgiões portugueses, sportinguista ferrenho, anuncia hoje, no dia em que completa 70 anos, que irá abandonar o SNS passando a exercer na Fundação Champalimaud, 45 anos depois do início da sua carreira no Estado. “São sempre os outros. A ideia da morte não nos passa pela cabeça”. Parabéns!

Tenha um excelente fim de semana.

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