sábado, 27 de outubro de 2018

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Martim Silva
MARTIM SILVA
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#ÓdioNão. Como será o país liderado por Bolsonaro? (Os meus destaques do Expresso)
27 de Outubro de 2018
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Os temas de internacional sempre tiveram lugar importante no Expresso.
Um jornal que se quer cosmopolita e aberto ao que se passa no mundo tem de conseguir olhar além fronteiras. Mas nem sempre os temas de internacional têm grande destaque na primeira página do jornal.
Nos últimos três anos, e num rápido exercício de memória, lembro-me de capas como as que destacaram o referendo do Brexit, a resposta internacional à utilização de armas químicas na Síria, a eleição de Trump nos EUA e a João Lourenço em Angola.
Hoje voltamos a ter um tema de internacional como chamada dominante na primeira. É a dramática segunda volta das eleições presidenciais no Brasil, com a possibilidade real de Jair Bolsonaro se tornar presidente do maior país de língua lusófona.

No primeiro caderno, pode encontrar muito material sobre o tema, entre notícias, entrevistas, reportagens, análises e opinião.

O texto "Na confusão de tanta noite e tanto dia", em que se tenta perspetivar o que será, em termos concretos e práticos, um país liderado por este antigo militar. O que pode acontecer em matérias políticas, económicas e sociais? Fomos ouvir especialistas e contamos-lhe as respostas.

A prosa começa assim:
"Vamos ter de achar um caminho, nem que seja para o terminal internacional do aeroporto de Guarulhos”, diz Oliver Stuenkel. Foi com esta frase, que corre em São Paulo, que o professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sintetizou a tensão que se vive no país, a poucos dias da votação que pode — já amanhã — eleger Jair Bolsonaro para o cargo de Presidente do Brasil. A zona de conforto do capitão reformado já foi maior, porque a distância entre os dois candidatos diminuiu seis pontos esta semana: Fernando Haddad recuperou e tem agora 44% das intenções de voto e Bolsonaro 56%."

“Bloqueei o meu filho no WhatsApp”
Este é o título de uma reportagem feita no Brasil com famílias divididas por esta eleição. Laços de sangue que oscilam entre Haddad e Bolsonaro. A campanha suscita cortes de relações entre famílias e amigos. Vença quem vencer amanhã, o país está polarizado e terá de levar a cabo um intenso trabalho de reconciliação.

Ainda em matéria de Brasil, a polémica declaração de Cristas dizendo que não votava em nenhum dos dois candidatos já lhe valeu críticas internas. Cristas quis distanciar-se de Bolsonaro sem tomar partido. Filipe Lobo d’Ávila critica a líder do CDS.

capa da Revista do Expresso é também dedicada ao assunto Brasil. E com uma reportagem do Nélson Marques do outro lado do Atlântico. "O ódio nosso de cada dia" - Cansados da violência, do crime, da corrupção, da desigualdade social e de um sistema político que lhes continua a falhar, dezenas de milhões de brasileiros deixaram-se encantar pelo populismo de Jair Messias Bolsonaro, um racista, homofóbico, sexista, nostálgico da ditadura e defensor da tortura que é o favorito a vencer as presidenciais deste domingo. Retrato de um país dividido ao meio.
Pode ler AQUI

Na opinião, destaco o Miguel Sousa Tavares, que escreve "Amanhã, Deus vai provar que se fartou de ser brasileiro e vai dar ao Brasil o pior Presidente da sua história: Jair Bolsonaro."

Temos ainda um Editorial dedicado ao assunto. Um editorial que pretende mostrar como não podemos ser neutros quando em causa podem estar valores como os da liberdade, da democracia, dos direitos humanos e do respeito pelo Estado de Direito.

Não esqueça que amanhã, domingo, ao longo do dia e noite dentro, vamos acompanhar tudo o que se passa no Brasil ao minuto no online do Expresso.
 
RevistaE27102018
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O caso de Tancos tem sido um tema forte da política nacional nas últimas semanas. E, desculpem a imodéstia, o Expresso tem dado cartas. Nesta edição escrevemos como "Azeredo soube do memorando mas desvalorizou". O ex-ministro da Defesa foi informado do documento que descrevia parte da operação clandestina da PJM, mas não percebeu que havia um encobrimento de um dos culpados do roubo.

Neste caso, a Ângela Silva esmiuça os meandros políticos e explica "A narrativa que salva (quase) todos". Ou seja, como "Marcelo acha plausível que o ministro não tenha percebido o memorando. O PM sabia? “Fiquei 
com a impressão que não ...”

Lembra-se do caso recente dos três fugitivos de um tribunal no Porto que foram apanhados num parque de campismo e cujas fotos foram reveladas publicamente? Pois no Expresso escrevemos como "fugitivos processam agentes da PSP". Advogada dos homens que foram fotografados algemados no Porto considera que foram vítimas “de vários crimes” e vai apresentar queixa contra quem os fotografou. “Os meus clientes sabem quem são” .

Mudando totalmente de tema, chamo a atenção para esta magnífica reportagem. Chama-se "Aqui só resta um cavalo-marinho". E conta como o tráfico para a China arrasa população de cavalos-marinhos da Ria Formosa, que albergava a maior comunidade do mundo.

As fake news são um daqueles temas que me interessam muito. Que me interessam muito e que me preocupam ainda mais, como é fácil de compreender. Escrevemos que "Parlamento discute fake news". A menos de um ano das legislativas, e assombrados pela ascensão do populismo um pouco por todo o mundo, os partidos portugueses estão preocupados com o fenómeno das fake news (notícias falsas), que teve um impacto direto nas eleições que levaram Donald Trump à Casa Branca e que estão a marcar a campanha nas presidenciais do Brasil. Por isso, o Parlamento quer colocar o assunto na agenda política portuguesa.

No Desporto, temos uma grande entrevista aFrederico Varandas. É uma entrevista grande e uma grande entrevista, acredite. “Este clube é ingovernável mas eu vou mudar isto” é o título da conversa do presidente do Sporting com o nosso Pedro Candeias.

Destaco ainda o assunto que faz capa do caderno de Economia. "Tribunal ‘esqueceu-se’ de pena sobre crime de abuso de confiança"
Condenado a 14 anos de prisão, Oliveira Costa pode ver sentença alargada. Relação devolveu processo à primeira instância para decidir sobre crime por sancionar. Leia AQUI

E, finalmente, dois temas que também pode ler na Revista do Expresso: a entrevista a António Pedro Vasconcelos, um dos maiores cineastas nacionais. E a reportagem sobre o fim do exílio de Mário Soares em São Tomé.

Aqui ficam os meus destaques. Não esqueça que esta noite, de madrugada, os relógios atrasam uma hora. Quando acordar no domingo, já estaremos na hora de inverno.

Boas leituras e um excelente fim de semana
 
Economia 27102018

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