PELA POSITIVA |
- Rumo ao Congresso Eucarístico - A grande esperança
- O Sporting tem de erguer a bandeira da dignidade
- Recordando D. António Marcelino
- Homenagem aos Mártires da Liberdade
- Gafanha Cup 2018 apresenta-se com ambição
Posted: 15 May 2018 05:00 PM PDT
Após a consagração do pão e do vinho, a assembleia aclama Jesus eucaristia dizendo: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte. Proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”. O futuro, de que a eucaristia é penhor, irrompe no presente e abre-lhe novos horizontes.
A esperança cristã converte-se em grande esperança como nos lembra Bento XVI:
“Precisamos das esperanças – menores ou maiores – que, dia após dia, nos mantêm a caminho. Mas, sem a grande esperança que deve superar tudo o resto, aquelas não bastam. Esta grande esperança só pode ser Deus, que abraça o universo e nos pode propor e dar aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir. Precisamente o ser gratificado com um dom faz parte da esperança. Deus é o fundamento da esperança – não um deus qualquer, mas aquele Deus que possui um rosto humano e que nos amou até ao fim: cada indivíduo e a humanidade no seu conjunto. O seu reino não é um além imaginário, colocado num futuro que nunca mais chega; o seu reino está presente onde Ele é amado e onde o seu amor nos alcança.
Somente o seu amor nos dá a possibilidade de perseverar com toda a sobriedade dia após dia, sem perder o ardor da esperança, num mundo que, por sua natureza, é imperfeito. E, ao mesmo tempo, o seu amor é para nós a garantia de que existe aquilo que intuímos só vagamente e, contudo, no íntimo esperamos: a vida que é «verdadeiramente» vida. Procuremos concretizar ainda mais esta ideia na última parte, dirigindo a nossa atenção para alguns «lugares» de aprendizagem prática e de exercício da esperança”. (Salvos na Esperança, 31).
E destaca como suas escolas a oração, o agir e o sofrer, o juízo final enquanto esperança na justiça de Deus: “A fé em Cristo nunca se limitou a olhar só para trás nem só para o alto, mas olhou sempre também para a frente para a hora da justiça que o Senhor repetidas vezes preanunciara. Este olhar para diante conferiu ao cristianismo a sua importância para o presente”. (Salvos na Esperança 34). Que grande virtude é a esperança. Sobretudo robustecida com a perspectiva e a energia que lhe advêm de Jesus ressuscitado.
“A esperança manifesta-se praticamente nas virtudes da paciência, que não esmorece no bem nem sequer diante de um aparente insucesso, e da humildade, que aceita o mistério e confia n’Ele mesmo no meio da escuridão” (António Moiteiro, Dai-lhes vós mesmos de comer, Carta Pastoral, Diocese de Aveiro, p. 7).
E surge uma certeza que é apelo convite: “Há uma leveza que precisamos de aprender: uma transparência que dilata a alma. Que é , no fundo, aquilo que nos permite atravessar a noite a adversidade e a contradição ligados à chama pequenina da esperança”. Tolentino de Mendonça: O pequeno caminho das grandes perguntas, p. 36.
Georgino Rocha
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Posted: 15 May 2018 03:02 PM PDT
O clima de violência que se verificou no Sporting Clube de Portugal é puro resultado dos ambientes agressivos que se vivem no futebol nacional. Violência verbal, psicológica e física. No futebol e noutros desportos, alimentadas por claques, muitas delas comandadas por arruaceiros e criminosos. Tudo com a complacência de dirigentes, que esquecem a importância dos valores que devem fazer parte integrante do desporto, a qualquer nível.
Sei, todos sabemos, que há dirigentes, adeptos e membros de claques respeitadores dos adversários, que não são inimigos a abater. Mas que há muita falta de ética no mundo desportivo, lá isso há.
Quando vejo e ouço, via órgãos da comunicação social, dirigentes a vomitarem ódios contra os adversários, ofensivos e acusadores, condenando os erros dos árbitros, normais porque ninguém é perfeito, e ignorando os lapsos e incompetências dos seus jogadores e treinadores, fico perplexo com tanta falta de vergonha.
O Sporting foi sempre o meu clube desde a infância. Nessa altura, tinha jogadores que nos entusiasmavam e dirigentes que impunham respeito. Quem poderá esquecer jogadores como Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos, Albano e Azevedo? E como compreender agora o que se passa num clube que foi e ainda é, ao que julgo, o mais eclético de Portugal? Estou longe de entender esta violência estúpida e gratuita, de raiva e ódio, contra jogadores e treinador, precisamente no seu espaço de trabalho, por encapuzados que agiram por iniciativa própria (ou de alguém?). E com que fim?
Espero que a justiça averigue e castigue os arruaceiros e, eventualmente, os que, pela suas atitudes, geraram esta brutalidade. O Sporting tem continuar a levantar a cabeça e a erguer a bandeira verde da esperança e da dignidade,
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Posted: 15 May 2018 06:23 AM PDT
Editado por Fernando Martins
Quinta-feira,
30 Julho,
2009,
11:13
Diz-se que são demasiadamente clericais os meios de comunicação social da Igreja. Logo se diz, também, que é esse, ainda hoje, o seu rosto mais visível e, por isso, não é de estranhar que assim seja e assim apareça. Não falta quem teime, dentro e fora, em continuar a identificar Igreja com bispos e padres, por preconceito, por falta de formação e de informação, por restos históricos que tardam em se apagar.
Na Igreja, continua a ser difícil e lenta a passagem de uma classe restrita, mas dominante, o clero, a um povo diversificado, alargado e plural, a comunidade dos crentes. A Igreja de Cristo é Povo, é comunidade. Não é grupo, nem elite, nem classe.
Pode acontecer, e em diversos casos acontece mesmo, que o tom clerical dos jornais, e não só, seja, por vezes, ainda o tom que prevalece. A verdade, porém, é que o trabalho que se vem fazendo, por todo o lado, com os leigos e para lhes dar consciência da sua dignidade e missão, é significativo. O seu protagonismo, em muitas comunidades paroquiais, tem crescido sempre mais. Por caminhos não reivindicativos, mas de fé.
O Ano Paulino, iluminado pela Palavra de Deus e conduzido pela vida de Paulo e das suas comunidades, com suas fraquezas e méritos, foi uma lufada de ar fresco na Igreja. Muitos leigos acordaram para novos rumos, ao longo deste Ano. Pelo caminho da Palavra se vai à fonte que não deixa que a Igreja se clericalize. Um caminho que ajuda todos os membros da Igreja, leigos, clérigos e consagrados, a sentir a alegria e a graça de serem, acima de tudo, Povo de Deus, “nação santa e povo resgatado”, com uma missão comum no mundo.
Resta muito para fazer, é certo, e, desta realidade, todos devem estar conscientes.
Mais difícil é o caminho, quando se trata de capacitar os leigos para o compromisso nas estruturas sociais - familiares, profissionais e políticas, onde muitos ainda não se situam, nem se declaram e, frequentemente, se escondem e se omitem. Uma situação que não pode deixar descansados os responsáveis das comunidades. Os leigos, quando passam pelo templo e aí descobrem a sua vocação específica e o seu lugar na Igreja, devem sentir-se estimulados para as tarefas a realizar na sociedade. Essas é que lhes são próprias. A sua vocação do leigo é ser “cristãos no mundo”. Esta condição prevalece sobre outras actividades na comunidade cristã, se não as pode realizar, sem prejuízo da sua missão no mundo.
Uma comunidade cristã bem organizada, mas de costas voltadas para a sociedade e para o que nela se passa com repercussão na vida das pessoas está fora do sentido e do âmbito evangélico, que a devem caracterizar.
As batalhas mais duras da vida não se passam no templo, mas sim na casa de família, no lugar de trabalho, sempre e onde se joga o rumo das actividades sociais e políticas. Os seus protagonistas devem ser, ao lado de outros, os leigos cristãos que estão no campo de luta. Têm, por isso, direito a sentir o apoio de retaguarda na sua comunidade de referência, que lhes propicia meios de reflexão e formação, para que a sua participação se processe e se decida, com sentido evangélico e em liberdade, pelos caminhos da justiça, humanização, verdade, solidariedade.
Um mundo diferente, sujeito cada dia a mudanças que tocam na vida das pessoa e das comunidades, um mundo com problemas humanos e sociais de grande monta, não pode permitir a ninguém, e muito menos à Igreja, que se lhe passe ao lado. Os problemas não se resolvem automaticamente, mas com a participação activa nos dinamismos que os provocam. O caminho não pode ser outro senão aprender a viver numa sociedade em mudança. O diálogo Igreja – Mundo, cada vez mais exigente e urgente, não é um diálogo clerical e não se fará nunca sem leigos activos, preparados e apoiados.
António Marcelino
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Posted: 15 May 2018 02:56 AM PDT
Amanhã,
quarta-feira,
18h30
Amanhã, 16 de maio, quarta-feira, pelas 18h30, a Câmara Municipal de Aveiro vai homenagear os Mártires da Liberdade, com uma sessão de evocação e a deposição de flores no obelisco da Praça Joaquim Melo Freitas. Assim, serão assinalados os 190 anos sobre a revolução liberal de 1828, iniciada na cidade de Aveiro.
Ficaram na história, por isso, os aveirenses Francisco Manuel Gravito da Veiga e Lima, Francisco Silvério de Carvalho Magalhães Serrão, Clemente da Silva Melo Soares de Freitas, e Manuel Luís Nogueira.
Em 1909, o Clube dos Galitos eternizou em monumento público este ato heroico dos seus naturais, erguendo na Praça Joaquim Melo Freitas um Obelisco dedicado à Liberdade.
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Posted: 15 May 2018 12:27 AM PDT
JOSÉ RATOLA (TEXTO)/RICARDO CARVALHAL (FOTO)
«O Grupo Desportivo da Gafanha apresentou, na Fábrica das Ideias, na Gafanha da Nazaré, a quarta edição do Gafanha Cup, que vai decorrer de 22 a 24 de Junho. Trata-se de um torneio que vai envolver todas as modalidades - Futebol, Futsal e, pela primeira vez, Atletismo e Basquetebol. Será, por isso, um evento de afirmação do emblema gafanhense e que visa dar maior visibilidade às potencialidades do clube.
Foi numa cerimónia muito concorrida pelos atletas da formação - onde também estiveram presentes os representantes da Câmara de Ílhavo, da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, também parceiros nesta organização; um dos padrinhos deste evento, Francisco Amarante, ex-atleta de basquetebol que representa o FC Porto - que foi apresentada esta quarta edição do torneio, que prevê o envolvimento de 1.500 jovens atletas das diferentes modalidades em representação de mais de 40 clubes.»
Nota: Texto e foto publicados no Diário de Aveiro
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