terça-feira, 3 de abril de 2018

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Startups

Por Ana Pimentel, Jornalista
David Baker encheu a Second Home, em Lisboa, para falar de emoções e tecnologia. Na conversa que tivemos antes, explicou-me porque é que a vida online ainda está longe de substituir momentos como aquele em que nos encontrávamos — porque lhe falta os gestos, a expressão corporal, a fluidez e a empatia, ainda que os emojis sejam uma tentativa desesperada de resolver essa falta. [inserir emoji de duas mãos juntas, a dar graças]
É por isso que acredita que a revolução digital nos está a deixar mais sozinhos na nossa tristeza: porque, na essência, deixámos de sair de casa só para conversarmos uns com os outros para ficarmos agarrados ao computador e aos smartphones. Preguiçosos e assinantes da Netflix como somos, trocámos as mesas de café pelos grupos no WhatsApp. [inserir emoji com uma lágrima no olho esquerdo].
[inserir emoji com a mão no queixo, pensativo]
O problema, explicou-me Baker, é que as pessoas que estão por detrás destas empresas têm, na sua maioria, alguma dificuldade em lidar com as suas próprias emoções. Talvez seja por isso que tenham sido incríveis a desenvolver este tipo de produtos, mas ainda não tenham conseguido desenvolver nenhuma app com sucesso em matéria de amor e relações [inserir emoji com coração partido ao meio]. Diz ele que quando a necessidade é puramente sexual, que é fácil encontrar apps que resolvem o problema [inserir emoji labareda], mas quem quiser meter o carinho e a cumplicidade nesta equação, pode esquecer.
[inserir um emoji chocado, com a boca aberta, outro com o coração partido, um com uma lágrima e outro aflito].
Eu agora vou-me despedir de vocês, porque me lembrei, de repente, que tenho vários abraços para dar hoje fora daqui, deste computador.
Até terça!
[inserir emoji unicórnio e coração, porque são os meu preferidos]

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O sistema de educação tem de mudar, uma vez que não podemos continuar a ensinar o mesmo às nossas crianças porque é impossível competir com máquinas. É preciso ensiná-las algo único.

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