quinta-feira, 5 de abril de 2018

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Auto

Por Alfredo Lavrador, Jornalista
Boa noite!
Pode parecer que foi ontem (eu diria que esta é uma sensação frequente para quem já tem cabelos de grisalhos), mas hoje celebramos com prazer um ano de Newsletter Auto. Pois é, semana após semana, aqui estive eu ou a Simone Carvalho a trazer-lhe o que entendemos ser a informação do universo automóvel que melhor o serve. Não às marcas, não a políticas mais ou menos descabidas, não a tendências, mas a si: aquele que nos lê; aquele que faz contas à vida; aquele que tudo decide, na hora de chegar ao stand para escolher que carro leva para casa.
Foi a pensar em si que criámos ferramentas que poucos sites lhe dão (literalmente): um directório, um comparador, um recomendador. E, até, uma eleição em que é você quem decide qual o carro que melhor representa a escolha dos portugueses, habilitando-se no processo a levar para casa um automóvel novinho em folha.
Olhando para trás, valeu a pena. Olhando para a frente, estamos certos que valerá ainda mais. Tudo isto para lhe dizer: obrigado! Obrigado por o Observador ter tido em Março o seu melhor mês de sempre; obrigado por a secção Auto ter sido das que maior tempo de permanência no sitepageviews gerou.
Mas, por hoje, chega de lamechices. O tema que lhe trazemos é, “numa palavra” – como diria um conhecido comentador político – cortante. Não estou a exagerar: é (mesmo) uma faca de dois gumes. Por um lado, os fabricantes de automóveis estão obrigados a cumprir com metas, em termos de emissões de CO2. Por outro lado, os consumidores, ora surpreendidos com políticas a proibir os diesel, ora bombardeados com a possibilidade de essa ameaça se vir a tornar real de um dia para o outro, começam a fazer o shifting para se assegurarem que não vêm a ser penalizados pela sua opção de compra. Resultado: o ambiente está a melhorar, em termos de emissões de NOx, e a piorar no que toca aos níveis de CO2. Quem é que vai pagar a conta de exceder os limites impostos? É isso que lhe dizemos neste artigo, onde mostramos não só que construtores estão mais dependentes do diesel, como avançamos as estimativas daquilo que terão de pagar se falharem os limites de CO2.
Até para a semana, sempre aqui.

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