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Enquanto dormia...... houve uma nova reviravolta na crise diplomática no Golfo, que deixou o Qatar isolado por causa de acusações de ligação a grupos terroristas e ao Irão. Segundo a CNN, o FBI acredita que hackers russos foram responsáveis pelo ciberataque à estação de notícias do Qatar que terá levado à publicação da "fake news" que estará na origem do conflito. Essa notícia reproduzia alegadas declarações do emir do Qatar favoráveis ao Irão (que foram desmentidas pouco depois).
O Qatar diz-lhe alguma coisa? Devia. Afinal, é um dos países com os quais Portugal tem tentado intensificar as relações económicas: há um mês António Costa esteve no país a tentar captar investimento e, dentro de um mês, será o emir do Qatar a visitar Portugal. Entretanto, ainda este mês, chega a Lisboa uma missão do Fundo Soberano do Qatar. O país já tem uma participação na EDP e na francesa Vinci, que controla a ANA – Aeroportos de Portugal. A Rita Tavares e a Helena Cristina Coelho explicam todos os detalhes desta relação económica.
É um nome que pode começar a tentar decorar (boa sorte): Tamim bin Hamad Al Thani. O emir do Qatar vai estar nas notícias por causa da crise no Golfo e da eventual visita a Portugal, por isso fique a conhecer, neste texto do Tiago Palma, 7 coisas que provavelmente não sabe sobre ele (uma delas envolve uma fúria pela morte do seu falcão preferido).
Informação relevanteÉ uma notícia de hoje cedo: o Santander comprou o Banco Popular por um euro depois do ultimato de Bruxelas, que deu 24 horas para que a crise no banco espanhol se resolvesse. A integração é imediata e não compromete recursos públicos nem afeta qualquer depósito ou investimento de clientes.
Há novos arguidos no caso EDP. Um deles é Rui Cartaxo, atual chairman do Novo Banco e ex-presidente executivo da Redes Energéticas Nacionais (REN). Como desempenha funções na banca, o Banco de Portugal está a analisar a sua situação.
Ontem, António Mexia e a administração da EDP deram as suas explicações sobre o processo, com o presidente executivo da empresa a garantir que não se demite.
Quem tem muitas críticas a fazer é o ex-ministro da Economia Álvaro Santos Pereira. Em declarações ao Público, diz que "o lobby da energia é um dos mais fortes que temos em Portugal" e teve "influência nefasta". E faz uma revelação: quando saiu do Governo escreveu a Passos Coelho a alertar para a necessidade de se cortarem “mais 1500 milhões de euros de rendas de energia”.
A empresa do Multibanco está à venda. A SIBS quer encontrar um parceiro estratégico internacional até ao final do ano. A informação foi revelada ao Expresso pelo chairman, Vítor Bento.
Santana Lopes não confirma para já a entrada da Santa Casa no capital do Montepio. E, para mostrar que o negócio será avaliado com calma, disse ontem à SIC: “Não quero ser banqueiro nem bancário”.
Hoje, o Parlamento vota o nome de Teresa Morais para presidir ao órgão que fiscaliza as secretas. A deputada e vice do PSD foi ontem ouvida no Parlamento e, além dos elogios esperados da direita, só ouviu simpatias da esquerda. Críticas, nem uma. Quer isso dizer que está eleita? Nada disso, pelo contrário. A votação exige dois terços e a direção do PS anunciou há dias que Teresa Morais “não tem perfil” e está demasiado ligada “à direção partidária”.
Há agitação na Educação: a Federação Nacional da Educação e a Fenprof confirmaram que vão fazer greve no dia dos exames nacionais.
E há agitação na Saúde: o bastonário da Ordem dos Médicos diz ao Observador ser "óbvio" que o corte de 35% nos gastos com a contratação de médicos tarefeiros vai provocar falta de profissionais de saúde nos hospitais.
Afinal no Convento de Cristo, em Tomar, “sempre esteve tudo controlado”. A garantia é dada ao Observador por um dos responsáveis do monumento, que mostra fotos para provar que a gravação do filme de Terry Gilliam não provocou nenhum dano especial.
Hoje de manhã houve dois ataques simultâneos no Irão: um homem disparou vários tiros no Parlamento e quatro homens armados entraram no mausoléu do aiatola Khomeini. Há vários feridos e pelo menos um morto e a situação ainda está confusa.
O Reino Unido vota já amanhã para escolher um novo Parlamento e um primeiro-ministro. Fique a conhecer melhor os dois principais candidatos: neste texto, detalhamos os ziguezagues de Theresa May; e, neste texto, explicamos a encruzilhada de Jeremy Corbyn.
Nos Estados Unidos, continua a pressão sobre Trump:
O Qatar diz-lhe alguma coisa? Devia. Afinal, é um dos países com os quais Portugal tem tentado intensificar as relações económicas: há um mês António Costa esteve no país a tentar captar investimento e, dentro de um mês, será o emir do Qatar a visitar Portugal. Entretanto, ainda este mês, chega a Lisboa uma missão do Fundo Soberano do Qatar. O país já tem uma participação na EDP e na francesa Vinci, que controla a ANA – Aeroportos de Portugal. A Rita Tavares e a Helena Cristina Coelho explicam todos os detalhes desta relação económica.
É um nome que pode começar a tentar decorar (boa sorte): Tamim bin Hamad Al Thani. O emir do Qatar vai estar nas notícias por causa da crise no Golfo e da eventual visita a Portugal, por isso fique a conhecer, neste texto do Tiago Palma, 7 coisas que provavelmente não sabe sobre ele (uma delas envolve uma fúria pela morte do seu falcão preferido).
Informação relevanteÉ uma notícia de hoje cedo: o Santander comprou o Banco Popular por um euro depois do ultimato de Bruxelas, que deu 24 horas para que a crise no banco espanhol se resolvesse. A integração é imediata e não compromete recursos públicos nem afeta qualquer depósito ou investimento de clientes.
Há novos arguidos no caso EDP. Um deles é Rui Cartaxo, atual chairman do Novo Banco e ex-presidente executivo da Redes Energéticas Nacionais (REN). Como desempenha funções na banca, o Banco de Portugal está a analisar a sua situação.
Ontem, António Mexia e a administração da EDP deram as suas explicações sobre o processo, com o presidente executivo da empresa a garantir que não se demite.
Quem tem muitas críticas a fazer é o ex-ministro da Economia Álvaro Santos Pereira. Em declarações ao Público, diz que "o lobby da energia é um dos mais fortes que temos em Portugal" e teve "influência nefasta". E faz uma revelação: quando saiu do Governo escreveu a Passos Coelho a alertar para a necessidade de se cortarem “mais 1500 milhões de euros de rendas de energia”.
A empresa do Multibanco está à venda. A SIBS quer encontrar um parceiro estratégico internacional até ao final do ano. A informação foi revelada ao Expresso pelo chairman, Vítor Bento.
Santana Lopes não confirma para já a entrada da Santa Casa no capital do Montepio. E, para mostrar que o negócio será avaliado com calma, disse ontem à SIC: “Não quero ser banqueiro nem bancário”.
Hoje, o Parlamento vota o nome de Teresa Morais para presidir ao órgão que fiscaliza as secretas. A deputada e vice do PSD foi ontem ouvida no Parlamento e, além dos elogios esperados da direita, só ouviu simpatias da esquerda. Críticas, nem uma. Quer isso dizer que está eleita? Nada disso, pelo contrário. A votação exige dois terços e a direção do PS anunciou há dias que Teresa Morais “não tem perfil” e está demasiado ligada “à direção partidária”.
Há agitação na Educação: a Federação Nacional da Educação e a Fenprof confirmaram que vão fazer greve no dia dos exames nacionais.
E há agitação na Saúde: o bastonário da Ordem dos Médicos diz ao Observador ser "óbvio" que o corte de 35% nos gastos com a contratação de médicos tarefeiros vai provocar falta de profissionais de saúde nos hospitais.
Afinal no Convento de Cristo, em Tomar, “sempre esteve tudo controlado”. A garantia é dada ao Observador por um dos responsáveis do monumento, que mostra fotos para provar que a gravação do filme de Terry Gilliam não provocou nenhum dano especial.
Hoje de manhã houve dois ataques simultâneos no Irão: um homem disparou vários tiros no Parlamento e quatro homens armados entraram no mausoléu do aiatola Khomeini. Há vários feridos e pelo menos um morto e a situação ainda está confusa.
O Reino Unido vota já amanhã para escolher um novo Parlamento e um primeiro-ministro. Fique a conhecer melhor os dois principais candidatos: neste texto, detalhamos os ziguezagues de Theresa May; e, neste texto, explicamos a encruzilhada de Jeremy Corbyn.
Nos Estados Unidos, continua a pressão sobre Trump:
- Amanhã, o ex-diretor do FBI, James Comey, vai testemunhar no Congresso (e o Presidente desejou-lhe "boa sorte");
- Hoje, os jornais americanos escrevem que o procurador-geral, Jeff Sessions, ofereceu a sua demissão a Trump depois de o Presidente ter ficado furioso com o facto de ele ter pedido escusa na investigação à influência russa nas eleições.
A nossa Opinião
José Manuel Fernandes escreve sobre a EDP: "Mexia tem sempre explicação para tudo, até para termos a electricidade tão cara. Mas a verdade sobre a EDP é que lhe pagamos para ter lucros garantidos, ficando os consumidores com os ónus e os riscos".
Luís Aguiar-Conraria escreve "E por Lisboa não vai nada, nada, nada?": "Os políticos do resto do país têm obrigação de perceber que em muitos aspectos os governos nacionais não governam para o país mas sim para a capital e deixar de mendigar por migalhas".
Maria João Marques escreve sobre alojamento local: "Nós estamos destinados a ser a Silicon Valley. Que sejamos um país de trabalhadores com baixas qualificações e de uma iliteracia estonteante, não vem para o caso. Ser ‘país de camareiros’ é que nunca".
Os nossos Especiais
Há um apartamento no Chiado no qual se fatura 3 milhões a desenvolver soluções digitais para a Google, Samsung ou Intel. A Ana Pimentel conta uma grande história e escreve que na Impossible, de Kwame Ferreira, nem amar uma atriz e supermodelo como Lily Cole foi impossível.
Notícias surpreendentesClaro que Sara Sampaio estava lá: nos CFDA Fashion Awards, conhecidos como os Óscares da moda, houve muitos vestidos longos e novas tendências.
A Infanta Leonor, de 11 anos, foi ridicularizada nas redes sociais por causa dos gostos culturais revelados numa revista espanhola. O facto de supostamente gostar de filmes de Akira Kurosawa foi visto como uma espécie de manipulação. Mas rapidamente surgiram defensores de Leonor.
Já nasceram os gémeos de Amal e George Clooney: chamam-se Ella e Alexander.
São 34 fotografias das últimas tribos sobreviventes da Terra. Vão das ilhas do mar do Norte à Sibéria, passando pela África e pela Amazónia. Há imagens imperdíveis.
Hoje, o Governo vai estar em cima da agenda: às 12h, Mário Centeno responde a perguntas enviadas por Twitter e Facebook para o PS; à noite, António Costa dá uma entrevista à SIC. Vamos seguir tudo no Observador (além de toda a restante atualidade, claro).
Até já!
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