Boa tarde,
Sete temas e dois artigos extra – eis o conteúdo do Expresso Diário desta sexta-feira, uma antecipação da edição que publicamos habitualmente aos sábados, com o best of da semana. E, não se tratando da edição normal de um sábado, ao best of acrescentámos dois temas novos, relacionados com a quadra natalícia.
O primeiro é sobre
uma bem animada e divertida discussão que o Bernardo Mendonça suscitou
entre David Fonseca e Rita Red Shoes sobre qual a melhor canção de Natal. Os dois músicos não só discutem como cantam, durante um diálogo que chega a ser hilariante. Veja-os – ou melhror: oiça-os (e fique a saber qual é, afinal, a melhor canção de Natal).
O segundo artigo extra é sobre
um dos pintores mais originais do renascimento espanhol. Chamava-se Luis de Morales, mas chamavam-lhe El Divino, ficando mais conhecido por
El Divino Morales. Este sr. Morales foi “convocado” pela Manuela Goucha Soares a entrar nesta edição por dois motivos: por ter
pintado Virgens diferentes daquelas a que estamos habituados, nomeadamente Virgens
ciganas, e por também ter vivido e deixado obra em Portugal. Saiba onde pode vê-la.
Nas escolhas dos principais temas que fomos publicando ao longo da semana, começo pelo artigo que publicámos na edição de quarta-feira com os
depoimentos de quatro refugiados em Portugal sobre o ataque terrorista na Alemanha e o modo como os refugiados se sentem e são encarados na Europa. “
Fugimos das bombas. Agora na Europa também as há. O que fazemos? Voltamos para os sítios de onde viemos?”, pergunta um deles. Os quatro depoimentos, na primeira pessoa, foram recolhidos pela Carolina reis, pela Christiana Martins e pela Raquel Moleiro.
Também sobre cidadãos de outras paragens que por cá estabeleceram as suas vidas é o tema seguinte para o qual chamo a atenção. Trata-se de uma
reportagem multimédia que o Nelson Marques e o Nuno Botelho fizeram na
freguesia mais multicultural do país: Arroios, em Lisboa, onde (com)vivem 79 nacionalidades.
Uma terceira sugestão é a
infografia interativa sobre os Football Leaks que publicámos na mesma edição, através da qual o Pedro Candeias e a Raquel Albuquerque mostram
a teia que a Doyen teceu para lucrar com o futebol europeu.
E a teia mexe mesmo: clicando na personagem escolhida, fica a saber quem é e que relação tem com as outras personagens e clubes de futebol envolvidos.
Nas escolhas do editor deste sábado destaco ainda a história, também m formato multimédia, que a Joana Beleza contou no Expresso Diário de terça-feira, sobre
uma mulher e a filha, que viviam pacatamente em Lisboa até ao dia em que a mãe decidiu vender a casa, tirar a filha da escola e ir viver para o outro lado do mundo, para Bali, na Indonésia.
Outro artigo que vale a pena (re)ler, para vermos até que ponto o Estado gasta (bem) o nosso dinheiro, é o que o João Silvestre publicou no mesmo dia, dia esse em que o
Tribunal de Contas apresentou o seu diagnóstico anual sobre a
Conta Geral do Estado do último ano (2015). Uma das conclusões do relatório, com centenas de páginas, que o João “descascou”, é que o
Estado já gastou 14.300 milhões de euros em apoios ao sector financeiro desde 2008.Ainda sobre o dinheiro que entregamos ao Estado e para onde ele vai ou poder ir, (re)leia o artigo em que a Isabel Vicente analisa a solução encontrada para
os lesados do BES: quantos são, o que vão receber, quem vai pagar, do que vão abdicar…
Para terminar as sugestões deste sábado, sugiro a (re)leitura de um tema internacional, no qual a Margarida Mota aborda a situação criada na
Colômbia pelos recentes acordos de paz entre o Governo e a guerrilha por um prisma menos habitual: a crise invisível que se vive no país provocada pelo elevadíssimo número de
refugiados internos, mais de sete milhões.
E, já agora, duas chamadas de atenção para outras tantas coisas que (ainda) lhe podem ser úteis:
se se atrasou e ainda lhe falta comprar uma prenda de última hora, tem
AQUI uma solução que nunca falha; e
se quer comer um bacalhau diferente pode ver
AQUI as propostas dos meus camaradas Paulo Brilhante e Fernando Brandão, do Boa Cama Boa Mesa.
Boas (re)leituras e Boas Festas, com boas canções de Natal e bacalhau q.b.
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