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POR José Cardoso
Editor Adjunto
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Crescimento
da economia obriga PSD a afinar discurso do diabo. CGD, uma reunião
para quase nada. O grito de Alicia. Humor e cócegas |
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Boa tarde,
As boas notícias sobre o crescimento da economia nacional vêm dificultar o discurso do Partido Social-Democrata,
que andou meses a dizer que depois da rentrée é que se veria, porque
vinha aí o diabo – sendo o diabo as más notícias sobre o andamento da
economia e as dificuldades de convencer Bruxelas com o Orçamento para
2017. Agora… é o diabo: os social-democratas terão de reorientar a sua
argumentação anti-geringonça. Leia o artigo do Filipe Santos Costa sobre
o assunto, as opiniões dos economistas (e colunistas do Expresso) João Duque e Manuela Ferreira Leite, recolhidas pela Catarina Nunes, e outras reações – nomeadamente a do Presidente Marcelo - aos dados da economia e à bênção europeia ao Orçamento.
Os artigos de opinião deste Expresso Diário são sobre o mesmo assunto. O João Vieira Pereira pergunta se “Centeno é mágico ou ilusionista?”, o Henrique Raposo considera que os números do crescimento do PIB são “Derrota intelectual de Costa, derrota política de Passos“ e o Henrique Monteiro escreve sobre “As boas notícias e o fantasma que paira”.
Amanhã, quinta-feira, há uma muito esperada reunião do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos. O que deverá sair dela? Quase nada,
pelo menos no que diz respeito à resposta ao Tribunal Constitucional a
propósito da entrega ou não das declarações de rendimentos dos
administradores. A Ângela Silva e o Pedro Santos Guerreiro contam nesta
edição o que podemos estar à espera.
Sabe quem é que não tem de apresentar declaração de rendimentos? Donald Trump.
Sim, o Presidente dos Estados Unidos não tem, por lei, de o fazer. O
Ricardo Lourenço explica nesta edição como é que as coisas se passam nos
Estados Unidos, sobretudo em relação ao chefe de Estado, mas não só (E
nota como é tão difícil alguém conseguir saber que património tem o
Presidente eleito...)
Ainda sobre Estados Unidos, damos conta da confusão que vai na equipa de transição de Trump,
da qual já estão a “saltar” alguns responsáveis, por entre acusações de
“purga estalinista” de conselheiros. E, também em relação com as
eleições americanas, mas não só, contamos-lhe que há uma nova palavra que vai marcar 2016, segundo os editores dos prestigiados dicionários Oxford: “Pós verdade”.
Para completar os temas principais do Expresso Diário desta
quarta-feira, um artigo sobre música e outro sobre humor. No primeiro, a
Mariana Lima Cunha diz que a Alicia Keys que conhecíamos desapareceu
– deixou de usar maquilhagem; no novo álbum, “Here”, usa sempre
poderosa voz sem filtros; e mostra agora um lado político que se
desconhecia.
O segundo é uma entrevista, também da Mariana Lima Cunha, a Joana Pais de Brito, uma das “donas disto tudo”,
ou seja um membros do programa humorístico “Donos Disto Tudo”, no qual
as suas imitações de figuras como Ana Malhoa ou Cristina Ferreira se
tornaram virais nas redes sociais. “O humor é baralhar e fazer cócegas”,
diz a entrevistada.
Na Cultura, o João Miguel Salvador dá conta de como o cinema de autor chegou ao sofá (a partir de hoje mesmo), e no Turismo a Ana Maria Pimentel propõe uma viagem à volta do mundo não nos 80 dias de Júlio Verne mas em 119 dias.
Boas leituras e um bom resto de dia, here ou a dar a volta ao mundo, com ou sem cócegas, sem pós-verdades
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