sábado, 20 de agosto de 2016

EXPRESSO - 20 DE AGOSTO DE 2016

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20 Ago 2016


José Cardoso
POR José Cardoso
Editor Adjunto

 
As Escolhas do Editor

Bom dia,

A tranquilidade inquietante de um miúdo chamado Omran. Os morangos de Auschwitz. As canoas voadoras (será que aportam hoje ao pódio?). Zedu, “mais velho” há 37 anos. Paredes du coeur. Ser fiel sai bem mais barato (e isto pode não ter nada a ver com o que possa estar a pensar…). É esta a súmula dos temas que publicámos ao longo desta semana no Expresso Diário cuja (re)leitura recomendo

Desdobrando-os:

A imagem correu mundo na quinta-feira. Mas, mesmo correndo o risco da banalização, tanto deste tipo de imagens como dos assuntos a que se referem, é com ela e o respetivo tema que abro as sugestões do editor deste sábado dos melhores trabalhos que publicámos no Expresso Diário ao longo desta semana. Trata-se do vídeo de uma criança síria que é retirada de uma casa destruída por um bombardeamento aéreo em Alepo e colocada numa ambulância. Pode dizer-se que é “apenas” mais uma imagem icónica de uma guerra selvagem, devastadora (como se não o fossem todas), cujo curso também já se tornou banal.

Mas, como questiona a Helena Bento no artigo que publicámos na edição de quinta-feira, poderão fotos e vídeos como este ajudar a mudar o estado das coisas? Uma pergunta tanto mais pertinente que surge praticamente na mesma altura em que a Amnistia Internacional divulga informações aterradoras sobre o que se passa nas prisões do regime sírio, onde desde o início da guerra morrem ou têm sido mortas dez pessoas por dia, em média.

Outro artigo, sobre outra guerra, cuja leitura recomendo, é a entrevista que a Luciana Leiderfarb fez a Rainer Höss, neto de Rudolf Höss, o comandante da maior fábrica de morte da Alemanha nazi, o campo de concentração de Auschwitz. Rainer foi uma das várias pessoas ouvidas para o trabalho que fez a capa da revista E do sábado passado. No Expresso Diário de quarta-feira publicámos a versão integral, em formato pergunta-resposta, da entrevista que a Luciana lhe fez. “Auschwitz é para mim o equivalente a visitar a casa dos meus avós”, diz Rainer Höss. Os avós viviam lá, numa moradia situada dentro do campo, bem perto de um forno crematório. E a avó de Rainer avisava os filhos para verem se não havia cinza nos morangos que colhiam no jardim.

Os Jogos Olímpicos têm sido uma presença diária no Expresso Diário. Pela atualidade, recomendo o artigo que publicámos na edição de quinta-feira. Intitulava-se “O persistente, o ambicioso, o tímido e o sonhador”.Chamam-se Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes e são os quatro canoístas que lutam ao início da tarde deste sábado por uma medalha na final do K4, os mil metros em que quatro homens impulsionam uma canoa, que “voa” a quase 20 quilómetros por hora. A Alexandra Simões de Abreu conta quem eles são, como têm sido as suas vidas, que ambições têm. Uma delas é subir esta tarde ao pódio dos Jogos Olímpicos.

Nas propostas de (re)leitura de temas do Diário, uma chamada de atenção para outro acontecimento que também chega este sábado à final: o congresso do MPLA, o partido no poder em Angola. Para ficar a perceber o que (não) está em causa, leia o artigo sobre “o Presidente que sucede sempre a si próprio”, do Nicolau Santos. Deixo aqui a entrada do artigo, que resume bem tudo: “Pela sexta vez consecutiva, José Eduardo dos Santos é o candidato único à liderança do MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola. Há 37 anos no poder, depois de suceder ao histórico fundador e primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, Dos Santos enfrenta atualmente uma dificílima situação económica, a contestação social de jovens ativistas e vozes críticas dentro do seu partido, dando sinais de incapacidade para conseguir uma renovação geracional no comité central do MPLA”.

(já agora, sobre o mesmo assunto leia também, na mesma edição, a de quinta-feira, as crónicas do Ricardo Costa e do Henrique Monteiro. O Ricardo com uma abordagem mais inesperada, em que fala de mortalidade infantil, o Henrique em que analisa a vassalagem de um partido e de um país a Zedu)

E ainda mais outra proposta sobre outro acontecimento que chega hoje à final: o festival de Paredes de Coura. A Lia Pereira, no texto, e a Rita Carmo, nas fotos, fizeram esta semana várias reportagens para o Expresso Diário (além das que têm feito diariamente para a revista Blitz). São todas boas leituras, claro, mas chamo a atenção para o primeiro artigo. Publicado na edição de terça-feira, era como que uma antevisão-explicação do festival que iria começar no dia seguinte. Um texto tentando explicar porque é que é diferente de todos os outros um festival que um participante batizou um destes anos com uma expressão feliz, Paredes du Coeur.

Termino as sugestões do editor deste sábado com uma referência a um artigo de “serviço público”, que publicámos na edição de terça-feira, dia em que entrou em vigor a nova lei dos chamados pacotes tv+net+voz, que obrigam as operadoras de telecomunicações a disponibilizar contratos sem fidelização. Para saber com o que pode contar a partir de agora, (re)leia o artigo da Carla Tomás, que fez uma ronda pelas quatro operadoras. A principal conclusão é que ser fiel sai bem mais barato: se o cliente não quiser fidelização, pode pagar mais do dobro em relação a um contrato com fidelização.

Boas leituras,

(não se esqueça que nas bancas está hoje uma nova edição do semanário, com a revista E - em cuja capa está o código que lhe permite ler o Expresso Diário durante toda a semana – e com “O que fazem mulheres”, o quinto dos oito volumes das obras de Camilo Castelo Branco que estamos a oferecer aos nossos leitores)

e um excelente fim de semana, du coeur e com canoas

Ler o EXPRESSO DIÁRIO


É desta que nos vamos preocupar? POR HELENA BENTO

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“Auschwitz é para mim o equivalente a visitar a casa dos meus avós” POR LUCIANA LEIDERFARB

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O persistente, o ambicioso, o tímido e o sonhador juntos a caminho do pódio POR ALEXANDRA SIMÕES DE ABREU

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O Presidente que se sucede sempre a si próprio POR NICOLAU SANTOS

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Um amor chamado Paredes de Coura POR LIA PEREIRA, BLITZ

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Ser fiel sai bem mais barato POR CARLA TOMÁS

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