sábado, 30 de julho de 2016

EXPRESSO - 30 DE JULHO DE 2016



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30 Jul 2016


José Cardoso
POR José Cardoso
Editor Adjunto

 
As Escolhas do Editor

As Escolhas do Editor

Bom dia,

Os erros do FMI em Portugal - uma mão cheia deles. Um pedido do líder islâmico português David Munir – quem está mal, que se mude. Um crime em nome da honra – cometido por um irmão desonroso. A mudança de vida do homem que tentou matar Reagan – ainda se lembra do caso? Na música há um Clã – há duas décadas a rolar. Como gente grande, ou média, ou pequena – a altura da população está a aumentar. Um trabalho bíblico – vem aí a nova “Bíblia”. E ainda… um 2:59 para rir e chorar por mais. Está apresentado o menu das escolhas do editor deste sábado. Passemos à apresentação de cada um dos pratos:


E começo pelos 5 falhanços do FMI em Portugal. O Fundo Monetário Internacional e a troika andaram por cá, como todos nós sabemos e sentimos no bolso. O que nós não sabíamos é que as previsões e os conselhos do Fundo Monetário Internacional deixaram muito, mas mesmo muito, a desejar. Quem o diz não é um obscuro economista da Conchichina, mas sim um organismo independente do próprio FMI, que fez um relatório no qual refere vários erros no resgate português. O João Silvestre e o Jorge Nascimento Rodrigues explicaram tudo no Expresso Diário desta quinta-feira (e, já agora, leia também a crónica de ontem do Nicolau Santos)

(Por falar em resgates, que têm a ver com défices, que têm a ver com sanções, espreite o artigo do Pedro Santos Guerreiro que publicámos na edição de quarta-feira, com a análise das não sanções de Bruxelas a Portugal (não) decididas nesse dia. Porque há sanções se não há sanções?, é a pertinente pergunta que fazemos logo no título. Sabia que desde 1999 houve 213 violações ao limite de 3% do PIB de défice orçamental entre os estados membros da União Europeia? E que, só nos países do Euro, aquele limite foi ultrapassado 140 vezes? E que em todos estes anos nunca foram aplicadas sanções) Pois…)

Outro dos temas que dominou a semana foi o do ataque terrorista feito por dois extremistas islâmicos numa igreja francesa, na terça-feira. A este respeito, pedimos um depoimento ao Xeque David Munir, imã da mesquita de Lisboa e líder espiritual da comunidade muçulmana portuguesa. Vale a pena reler o que David Munir diz: que não se trata de religião, mas sim de terrorismo puro; que os portugueses também não estão a salvo; que se há muçulmanos que se sentem mal no país em que vivem, então que se vão embora para outro sítio e levem o ódio consigo. O depoimento, na primeira pessoa, foi publicado no Expresso Diário de quarta-feira.

(Na edição da véspera o Hugo Franco já tinha perguntado a padres portugueses se o ataque à igreja em França pode ser o início de uma guerra religiosa. Se quiser rever o que disseram é clicar na edição de terça-feira).


É também de barbárie – outro tipo de barbárie – que trata um artigo da Mariana Lima Cunha que publicámos na edição desta sexta-feira e cuja (re)leitura recomendo. Qandeel Baloch, uma espécie de Kim Kardashian do Paquistão, muito popular nas redes sociais, foi morta pelo irmão, que se disse “orgulhoso” do feito. “Droguei-a e estrangulei-a. Ela estava a desonrar a família”, justificou. O artigo conta o caso e o que ele significa, num país onde desde o início do ano já foram cometidos 212 homicídios de “honra”.

Outra forte história humana é a que publicámos na véspera, quinta-feira, também pela pena da Mariana Lima Cunha. Conta a vida de um norte-americano chamado John Hinckley, cujo nome poderá dizer-lhe pouco mas que ficará num rodapé da História: foi ele que há 35 anos tentou matar o então Presidente norte-americano, Ronald Reagan, para impressionar a atriz Jodie Foster, na qual tinha uma fixação. Vive desde então num hospital psiquiátrico, de onde vai agora ser libertado. “Já não é um perigo”, decidiu a Justiça. Hinckley vai para casa da mãe.

Para uma leitura mais descontraída, proponho a seguir a entrevista que o Valdemar Cruz fez aos Clã, a pretexto do lançamento de uma coletânea com vinte das grandes canções criadas pelo grupo desde o primeiro disco, editado há vinte anos. O Valdemar foi à quinta da zona de Vila do Conde onde os músicos construíram um estúdio de gravação e esteve horas à conversa com eles. Pode reler este trabalho, “que não é só uma entrevista”, avisa o autor. E pode relê-lo enquanto ouve as músicas da playlist que lhe propomos.

Que todos estamos mais altos do que os nossos avós é uma constatação comum. Mas sabe quão mais altos estamos, em média? E quem são as pessoas mais altas do mundo? E as mais baixas? E no meio disto tudo, como ficam os portugueses? As respostas estão no artigo que publicámos no Expresso Diário de terça-feira, que a Isabel Leiria redigiu depois de analisar o mais recente relatório científico sobre o assunto e de falar com especialistas portugueses, que explicam os porquês (fique já a saber que o homem português cresceu nos últimos 100 anos de 1,59 metros para 1,73 e que as mulheres têm hoje menos 10 centímetros, em média).

Bíblias há várias, mas como a nova que aí vem não é apenas mais uma, é interessante revisitar o artigo que publicámos na edição de quarta-feira, dia em que foi apresentada. O José Mário Silva esteve lá, e explica tudo: é a mais completa Bíblia jamais publicada em português, traduzida do grego antigo pelo conceituado académico Frederico Lourenço, que tem pela frente um trabalho quase bíblico: é feita a partir da “Bíblia” grega, ou “Bíblia dos Setenta” (“Septuaginta”), que inclui os 27 livros do ‘Novo Testamento’ (iguais em todas as Bíblias) e 53 livros do ‘Antigo Testamento’ – mais sete do que os abrangidos pelo cânone católico, e mais 14 do que os das edições protestantes. Uma empreitada que não acabará antes de 2019.

Por fim – para um fim de semana bem disposto - proponho que reveja o trabalho da série 2:59 Para Explicar o Mundo que publicámos nesta quarta-feira e que trata de…gafes, erros, quedas e até danças. Ao chegar ao fim a primeira série deste formato inovador, mostramos como ele é feito - e às vezes desfeito… Além de re(ver) este 2:59 especial, feito pela equipa base habitual (a Joana Beleza, o João Santos Duarte, o André Atayde, o João Carlos Santos e o João Roberto), poderá ainda revisitar os 26 trabalhos anteriores da série.


Boas leituras, um excelente fim de semana e, se for o caso, boas e retemperadoras férias, sem gafes nem quedas e que pode aproveitar para (re)ver este e os outros 26 trabalhos do 2:59

(Nas bancas tem nova edição do semanário, que oferece este sábado “A brasileira de Prazins”, o terceiro de oito volumes das obras de Camilo Castelo Branco que estamos a distribuir aos nossos leitores)

Ler o EXPRESSO DIÁRIO


Os 5 falhanços do FMI em Portugal POR JOÃO SILVESTRE E JORGE NASCIMENTO RODRIGUES

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“Um muçulmano não está satisfeito com o país onde vive? Então que emigre e nos deixe em paz com o discurso de ódio” DEPOIMENTO DO XEQUE DAVID MUNIR

“Um muçulmano não está satisfeito com o país onde vive? Então que emigre e nos deixe em paz com o discurso de ódio” DEPOIMENTO DO XEQUE DAVID MUNIR


“Droguei-a e estrangulei-a. Ela estava a desonrar a família” POR MARIANA LIMA CUNHA

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“Já não é um perigo”: o homem que tentou matar Reagan para impressionar Jodie Foster vai para casa POR MARIANA LIMA CUNHA

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“Será que ainda vale a pena continuar a lançar discos?” POR VALDEMAR CRUZ

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Os holandeses gigantes, os portugueses médios e os timorenses baixinhos POR ISABEL LEIRIA

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Este homem vai andar os próximos três anos a traduzir a mais completa "Bíblia" jamais publicada em português POR JOSÉ MÁRIO SILVA

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Gafes, erros, quedas e até danças: como se faz o 2:59 POR JOANA BELEZA, JOÃO SANTOS DUARTE, ANDRÉ ATAYDE, JOÃO CARLOS SANTOS, JOÃO ROBERTO

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