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POR José Cardoso
Editor Adjunto
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Bom dia,
Mais um ato desumano cometido por um humano (?) contra a Humanidade.
Uma personagem de ficção que regressa ao fim de 20 anos para enlouquecer
meio mundo. Ainda Éder, Ederzito e futebol sem preconceitos (raciais).
Crianças que tiraram férias da guerra (e vieram para Portugal). A febre
sem conserto dos telemóveis nos concertos. 7 argumentos para convencer
Bruxelas sobre as (não) sanções. Eis as Escolhas do Editor deste sábado
de artigos que publicámos ao longo da semana no Expresso Diário.
Não se fala praticamente de outro assunto desde quinta-feira à noite, e
foi o tema de abertura do Expresso Diário desta sexta-feira, mas a
primeira recomendação de leitura deste sábado tem de ir para o mesmo
artigo: porquê a França, de novo? A Joana Azevedo Viana tentou encontrar
respostas. Mesmo que não goste de jogos via telemóvel, o
artigo do meu camarada da SIC Lourenço Medeiros que publicámos esta
sexta-feira pode interessar-lhe. Fala de uma febre que está a alastrar
por esse mundo (e chegou ontem a Portugal) por causa de um jogo chamado
Pokémon GO. Além de explicar as regras e o história de como surgiu,
avisa já para não estranharmos se virmos por aí gente a fazer coisas
estranhas, na rua, no restaurante, na praia, seja onde for. Estão a
jogar Pokémon. No rescaldo do Euro 2016, há três temas desta
semana que merecem ser revisitados. O primeiro, publicado na
segunda-feira, conta quem é a responsável pelo êxito do nosso herói,
Éder. A Christiana Martins diz quem é: não se chama Susana, chama-se
Ritinha. O segundo, publicado na terça, foi escrito pelo antigo capitão
da equipa do Adémia, um clubezinho da zona de Coimbra onde Ederzito
começou a carreira. No terceiro, publicado na quarta-feira, a Christiana
Martins, depois de olhar para uma foto da nossa seleção, que tem vários
negros e um cigano, foi tentar saber se há preconceito racial no mundo
do futebol (parecer haver muito pouco, mas…) Outro trabalho
cuja leitura recomendo, até porque continuará a estar atual ainda por
muitos dias, é o exercício que o João Silvestre, a Luísa Meireles e a
Susana Frexes fizeram na edição de terça-feira: elaboraram os sete
argumentos que Costa e Centeno podem brandir junto de Bruxelas para
mostrar que eventuais sanções a Portugal não têm razão de ser.
Mais dois temas, ainda, cuja (re)leitura considero valer a pena. O
trabalho da Christiana Martins sobre crianças ucranianas que vieram para
Portugal durante as férias, onde se integraram, cada uma delas, noutras
tantas famílias portuguesas. A Christiana falou várias delas, com
várias famílias e com os responsáveis deste projeto de intercâmbio e do
colégio por onde ele passou. E o artigo da minha camarada da
revista Blitz Lia Pereira, pessoa mais que encartada para escrever sobre
um fenómeno que se pode resumir bem num diálogo: “Então, curtiste o
concerto?” – “Sei lá… estava a mexer no telemóvel”. Sim, há quem passe
os espetáculos a gravar com o telemóvel e a “postar” selfies nas redes
sociais, pouco usufruindo daquilo a que ia assistir. É tudo. O
Expresso Diário desta de volta na segunda-feira. Hoje, nas bancas, há
nova edição do semanário, com o primeiro de oito volumes da obra de
Camilo Castelo Branco que vamos oferecer aos nossos leitores nas
próximas oito semanas. Tenha um excelente fim de semana, com “Amor de Perdição” e telemóvel q.b (mesmo que já tenha Pokémon)
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