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POR Martim Silva
Diretor-Executivo
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O carnaval da demagogia. E
ainda Messi e Renato Sanches |
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Bom dia, Em Portugal, na política, a semana começa marcada pelas ondas de choque criadas pela proposta
saída da boca de Catarina Martins no encerramento da Convenção do Bloco
de Esquerda, de se avançar com um referendo sobre a União Europeia, caso Bruxelas leve a sua avante com sanções ou tente forçar nova subida de impostos. Sobre isso, a geringonça já mostrou que não está toda de acordo. E Francisco Assis, ao Expresso, vai mesmo mais longe e fala de "carnaval de pura demagogia". Na ordem do dia da política europeia continua, e vai seguramente continuar por muito tempo, o Brexit. Igualmente muito relevante é olhar para Espanha,
onde este fim de semana se voltaram a realizar eleições gerais, depois
do resultado de dezembro não ter desembocado num novo governo. 1. Espanha. Baralha e torna a dar e fica (quase) tudo igual
O texto é do Pedro Cordeiro, que nos ajuda a perceber o resultado
eleitoral de ontem em Espanha e o que se pode seguir agora. As coisas
parecem iguais face ao resultado eleitoral de dezembro passado, e que
degenerou no impasse político do qual o país ainda conseguiu sair....
mas é só mesmo QUASE IGUAL. Porque há diferenças e significativas: Rajoy
voltou a vencer as eleições e subiu de votação. O PSOE manteve o
segundo lugar mas desceu de votação e vê comprometidas as aspirações de
PEdro Sánchez em liderar um futuro executivo. O Podemos aliou-se à
Izquierda Unida mas juntos valem menos um milhão de votos daqueles que
tinham obtido separados (e assim não conseguiram passar os socialistas).
O Ciudadanos mantém-se como quarta força política. De qualquer
forma, como bem sublinha o Pedro, "as contas aos apoios para governar
não são simples. Vai ser preciso negociar muito para evitar uma terceira
ida às urnas". 2. A União Europeia não pode fazer nada e o Reino Unido não sabe o que fazer Confuso, o título? Pois, mas não é seguramente mais do que a situação real que estamos a viver.
Neste texto, a Cristina Peres escreve sobre como "a confusão reina na
ilha: a UE é acusada de apressar a efetivação do Brexit, mas não pode
agir até que o primeiro-ministro britânico acione o artigo 50 do Tratado
de Lisboa. Mas qual primeiro-ministro? O atual já se demitiu e resta
saber como chegará o próximo ao poder. Boris Johnson adianta-se a tudo,
mas por enquanto está apenas a caminho. Só a Escócia parece saber que o
caminho é a independência do Reino e a participação no clube dos (a
partir de agora) 27". 3. Renato, o futuro patrão de Portugal
A pena é do Nicolau Santos e o título diz tudo. Ou melhor, não diz tudo
e vale a pena ler o texto. Apenas lhe digo que, apesar de
sportinguista, o Nicolau Santos faz aqui uma verdadeira declaração de
amor futebolístico pelo miúdo que veio da Musgueira e que agora dá
cartas na seleção. 4. Ainda no desporto, o Pedro Candeias escreve hoje como "Os génios também caem de joelhos". De quem fala ele? Obviamente, de Messi, que acabou de anunciar o abandono da seleção argentina. 5. A história de Marcus, ou como anamorada lhe devolveu o sorriso
Todos nós temos paixões, obsessões, aquelas coisas que nos fazem
brilhar os olhinhos quando falamos delas. Aqui na redação, o Rui
Gustavo, que é editor de Sociedade do jornal, tem uma "alta pancada" por
tudo o que tenha que ver com ténis. Sabe (ou acha que sabe) tudo, vê
jogos a altas horas da madrugada, não perde a transmissão de um torneio
na tv. E hoje escreveu um texto no Diário que é sobre ténis. Mas que é
sobre muito mais do que ténis: "Marcus Williams já tinha desistido
do ténis e andava a treinar miúdos quando tentou e conseguiu o
impossível e nunca antes alcançado por alguém como ele: um lugar no
torneio de Wimbledon. E a culpa é de uma mulher". Quem escreve com esta paixão merece ser lido. 6. A horda contra a muralha de escudos
De outros dos editores do Expresso, o Rui Cardoso, é este tema que
trata sobre mais uma temporada da Guerra dos Tronos. "A Batalha dos
Bastardos é um dos grandes momentos da Guerra dos Tronos. Emocionante,
tecnicamente irrepreensível, mas um pouco ao lado dos ensinamentos da
História Militar". Por hoje é tudo, amanhã estaremos de volta.
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