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POR José Cardoso
Editor Adjunto
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Bom dia,
O milagre de uma vida que nasceu de uma mulher morta – em Portugal, no
hospital de São José. Três grandes (e interessantes) entrevistas. Sabe
como se chama o melhor amigo do Bloco Central? Carros que até vergavam
com o peso do dinheiro recolhido à socapa para um banco que faliu. A
Finlândia é um país nórdico (geograficamente) que agora é do sul
(politicamente). Pelos mares do sul navega o maior navio de cruzeiro do
mundo – e o Expresso foi a bordo ver esta cidade flutuante. São estes os
temas selecionados para as Escolhas do Editor deste sábado 11 de junho.
Já muito se escreveu desde que, ao fim da tarde de terça-feira dia 7,
foi anunciado o nascimento de um bebé cuja mãe tinha sido declarada
morta quatro meses antes. Mas vale a pena reler o artigo que publicámos
no Expresso Diário de quarta-feira no qual se explica quais foram os
grandes desafios que a equipa do hospital de São José teve de enfrentar
para conseguir este milagre, uma façanha a nível mundial. A
explicação é da própria obstetra que trouxe o bebé ao mundo, Ana Campos,
com quem a Christiana Martins foi falar, para escrever e montar depois o
artigo no qual conta as seis razões principais para o milagre, desde o debate inicial sobre as questões éticas à luta diária para manter o corpo da mãe e o crescimento do feto.
(ainda sobre o mesmo assunto, aconselho também a leitura da entrevista
que a Christiana fez a Susana Afonso, precisamente a médica responsável
por manter a funcionar o corpo da mulher – que se chamava Sandra Pedro e
cujo funeral se realizou nesta quarta-feira. A entrevista está no
semanário que está desde ontem nas bancas) O Expresso Diário desta terça-feira foi marcado por três grandes e interessantes entrevistas,
de três áreas distintas (o cronista Vasco Pulido Valente, a secretária
de Estado da Educação, Alexandra leitão, e o futebolista João Mário),
cuja (re)leitura recomendo. Como estamos mesmo em cima do início do Euro 2016 de futebol, pode começar pela última, a de João Mário,
um dos jogadores mais novos da nossa seleção, entrevistado pela Mariana
Cabral. Mas releia também a entrevista que a Alexandra Simões de Abreu
fez a Alexandra Leitão, secretária de Estado da Educação,
para ficar a perceber melhor quem é e que percurso teve esta
governante, que não gosta de se maquilhar e é amiga pessoal do ministro.
E, claro, não perca igualmente a entrevista que a Ângela Silva e o
Filipe Santos Costa fizeram a Vasco Pulido Valente, um dos mais truculentos cronistas nacionais. É longa, mas interessante e com irreverência q.b.
A nova vida de Paulo Portas foi outro dos temas da semana. No Expresso
Diário de segunda-feira dia 6, o Filipe Santos Costa escreveu sobre os “sete trabalhos de Portas”. O principal será o de consultor de uma das maiores empresas de construção do país, a Monta-Engil,
na qual será o responsável pelo Conselho Internacional da Empresa. Além
deste novo emprego, Portas terá várias outras ocupações, nomeadamente a
de comentador televisivo, na TVI, num novo formato. É ler o artigo do
Filipe e o que está por baixo, no qual o Abílio Ferreira conta o que é hoje a Monta-Engil (2,4 mil milhões de euros de faturação anual, em 22 países, sendo uma das 30 maiores construtoras da Europa.
(Também sobre a ida de Portas para a Mota-Engil são as crónicas de 3ª
feira do Ricardo Costa e de 4ª do Henrique Raposo. E ainda a respeito da
contratação de Portas e da empresa, aconselho igualmente o artigo de
terça-feira da Alexandra Simões de Abreu e da Christiana Martins
intitulado “Mota-Engil e Bloco Central, BFF (best friends forever)”
(sim, é isso mesmo, um levantamento dos nomes de pessoas que ocuparam
funções públicas de relevo que depois foram parar à Monta-Engil – e são
muitos) Um trabalho que vale a pena revisitar é a terceira e última parte da reportagem do meu camarada Pedro Coelho, da SIC, sobre o colapso do Banif.
Publicámo-la na terça-feira, o mesmo dia em que foi transmitida na SIC.
Além das histórias de quem foi enganado e lesado pelo banco, são
contados, por quem os protagonizou, episódios quase inacreditáveis, como
a recolha à socapa, porta a porta, de dinheiro de emigrantes
portugueses na África do Sul para o fazer sair do país e depositar no
banco e indicações de que as “comissões” podiam chegar aos 30%. Interessante é também o 2:59 Para Explicar o Mundo desta quarta-feira, no qual o Nicolau Santos conta, no habitual formato vídeo-gráficos de jornalismo de dados, como o país da Nokia, que dava lições à Europa do Sul, prova agora do remédio amargo que recomendou aos povos mediterrânicos: cortes, cortes e mais cortes. Como este fim de semana é longo e “puxa” ao lazer, termino as sugestões deste sábado sugerindo-lhe uma visita guiada ao maior navio de cruzeiro do mundo.
Basta revisitar o Expresso Diário de quarta-feira dia 8 e deixar-se
levar pelos cicerones, o João Duarte Santos e o Jaime Figueiredo, que
estiveram a bordo e – em texto, fotos, vídeos e infografias – lhe contam tudo sobre esta verdadeira cidade flutuante. (Já agora, uma sugestão extra, de “serviço público”: no Expresso Diário de quarta-feira publicámos um simulador que lhe permite saber quanto irá receber de reforma) É tudo por hoje. O Expresso Diário volta na terça-feira.
Boas leituras e um excelente fim de semana, sem cortes e com boas
navegações (num navio de cruzeiro, nestas Escolhas do Editor, no
semanário que está desde ontem nas bancas ou no Expresso Online, em
atualização permanente)
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