OUTRAS NOTÍCIAS
Cá dentro,Hoje é dia da
Comissão Europeia divulgar as
previsões económicaspara Portugal. E é o primeiro dia da aguardada
visita de Marcelo a Moçambique. País que vive uma situação política, social, económica e militar muito muito fragilizada nesta altura.
Nas
capas dos jornais:
-Consumo da pílula do dia seguinte aumentou 30 por cento (JN)
-Lares dão excesso de sedativos a idosos (DN)
-Novo Banco impede de trabalhar quem recusou a rescisão amigável (Público)
-Novo choque entre Costa e Bruxelas (Negócios)
-Pílula que mata a Sida chega a Portugal no Verão (i)Morreu
Querubim Lapa, um dos mais importantes
ceramistas portugueses.
Ontem foi dia de apresentação de contas pelo
Santander Totta e BCP. Este último,
lê-se na RR, vai fechar balcões, pagar o que deve ao Estado... e sonha com o Novo Banco.
Ainda em matéria de contas, atente nestes números: os
gigantes na área da saúde em Portugal
faturam qualquer coisa como 112 mil euros... por hora.
Bruxelas desiste de aplicar
multa de 5,3 milhões a Portugal.
E o ministro das Finanças,
Mário Centeno, quer uma indemnização dos cidadãos que andaram a fugir aos imppostos e foram apanhados no
escândalo do Swissleaks.
Os
combustíveis voltaram a aumentar, mas a
promessa do governode diminuir os impostos para absorver esse aumento é que ainda não saiu da gaveta.
Também as
comunicações aumentam, e mais do que no resto da Europa.
O Expresso tem andado a acompanhar as
peripécias do MRPP em torno do seu mais recente "congresso clandestino" e ontem
escrevemos isto no site. Vale a pena ler...
Já tem uns dias, mas se não leu vale a pena parar neste texto da
Revista do Expresso sobre os
amigos dos primeiros-ministros.O PSD está a pagar um
suplemento a Passos de forma a que ele, somado o salário de deputado e o tal suplemento, ganhe o
equivalente a vice-primeiro-ministro.
Vinte e duas pessoas foram
detidas numa
rave em Alenquer.
E no
Alqueva, há uma
história rocambolesca de um homem que e viu expropriado para a construção da barragem e que quando se apercebeu que o lago artificial não inundou o terreno quis recuperá-lo mas descobriu que já tinha sido feito um negócio, como dizer, pouco claro, com a propriedade.
Lá fora,Um jornalista francês esteve meses
infiltrado numa célula do Estado Islâmico e
conseguiu regressar para contar o que viu, ouviu e sentiu.
Sobre a situação em
Espanha, e hoje é o dia em que Felipe VI dissolve as Cortes e manda o país para novas eleições gerais, vale a pena ler a análise de Jorge Almeida Fernandes
no Público.
No
Brasil, um juiz decidiu suspender o serviço Whatsapp durante 72 horas no país como forma de forçar o Facebook (dono da companhia) a dar
acesso a mensagens trocadas por traficantes de droga investigados pela justiça.
E presidente brasileira,
Dilma Rousseff, quer
antecipar as eleiçõespresidenciais ainda para este ano. Se há golpe, nada como avançar com um contra-golpe...
Dois dos maiores patrões da publicidade e comunicação em
Françavão
deixar a liderança das respetivas empresas.
Foram encontrados, 16 anos depois, os
corpos de dois alpinistasdesaparecidos nos
Himalaias.
Na
Venezuela, a crise energética e política agrava-se e Nicolas Maduro volta a ensaiar uma
fuga em frente, apelando à rebelião e dizendo que “se não acaba a guerra económica, faço uma revolução no continente”.
O correspondente do Expresso nos EUA, Ricardo Lourenço, fala sobre o
patrão da Tesla,
Elon Musk.
E de que se trata quando falamos do espetacular desaparecimento dos
Radiohead?
Na Blitz explica-se tudo.
Há uma campanha a pedir que na sequela de
Frozen (eu tenho uma filha de três anos, vejo o filme dia sim dia não) a princesa Elsa tenha...
uma namorada.
No Desporto, e com um final de campeonato electrizante (no fim de semana vive-se mais uma jornada decisiva) o
Benfica deu ontem o passo que lhe faltava para chegar à primeira final da época.
Ganhou 2-1 ao Braga e vai disputar a Taça da Liga com o Marítimo.
Aqui lembra-se
Ayrton Senna, que morreu há 22 anos. Ainda a propósito de carros, há um conjunto de pilotos icónicos do passado que vão voltar a
pegar no volante em Portugal...
NÚMEROS
1700Milhões de euros, foi quanto a dívida pública aumentou em
Março em termos homólogos
112Por cento foi quanto cresceram os lucros do Santander Totta no primeiro trimestre do ano
FRASES"As coisas estão terríveis em Portugal, mas não tão terríveis como há alguns anos”,
Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia, na
última crónica no The New York Times
"Parabéns SCP. Que mais posso dizer... Já sei, vão dizer que foi este ou aquele jogador. Pois é. Tão fácil. Lembram-se de eu criticar a Visão 611? Dez anos depois, temos o resultado. Parabéns AH",
Rui Moreira, autarca do Porto, na sua conta no Facebook, muito crítico para com o dirigente portista Antero Henrique
O QUE EU ANDO A LERCrítico, historiador de arquitectura e professor universitário, faleceu no último fim de semana
Paulo Varela Gomes. Deixo
aqui o link do texto que o Público fez bem como este para o
texto de obituáriosintético que o Expresso online publicou no fim de semana e em que se faz referência ao romance Hotel (Prémio PEN Narrativa de 2015), um dos quatro livros que Varela Gomes escreveu depois de se saber doente. De um impulso fui comprá-lo e ando a lê-lo:
“Quando ganhou o euromilhões, Joaquim Heliodoro de Ataíde e Pinto Winzengerode de Mascarenhas Adrião Manoel de Menezes comprou grande palacete do início do século XX, uma casa que conhecia por fora e por dentro desde criança e a propósito da qual elaborara muitas fantasias, castelãs, hoteleiras e sexuais, e decidiu transformá-lo num hotel.”Também Rui Tavares escreveu sobre
um dos livros de Varela Fomes, no caso “Passos Perdidos”.
Na internet é ainda muito fácil encontrar o impressionante, muito impressionante mesmo, texto que Varela Gomes escreveu no ano passado,
“Morrer é mais difícil do que parece”,
retirado daqui e escrito para o número cinco da revista Granta, no qual é relatado o processo de descoberta do cancro e a forma como foi lidando com a doença.
“A decisão com que, apesar da fraqueza física, andei sem hesitar algumas dezenas de passos, surpreendeu-me a mim mesmo. Pronto, ia morrer. Aspirei o cheiro intenso, quase ridente, de uma hortelã-pimenta que nascera ao pé do pinheiro grande sem que, até então, alguém tivesse dado por ela. Coloquei a cadeira junto a uns troncos cortados, sentei-me e, já com os canos da arma na boca, o dedo aflorou o gatilho. Senti o metal como uma coisa sem qualidade, cálida, mortiça, dócil. Tudo me pareceu vagamente ridículo, o meu gesto, os objectos de que me rodeara. Veio até mim mais uma vez o cheiro da hortelã. Ergui os olhos que tinha fixados na guarda do gatilho e vi um pinhal que o sol, através de uma abertura nas nuvens, isolava, dourado, do verde-escuro da encosta. Ocorreu-me de repente uma vaga de alegria inexplicável, como se fosse um sinal da presença de Deus à semelhança daqueles que os textos sagrados referem por vezes. Cheguei à mais simples conclusão do mundo: estava vivo e, enquanto assim estivesse, não estava morto.”Se não leu este texto quando ele foi escrito, leia-o agora. Vale muito a pena.
Referência ainda nesta evocação para o texto de António Guerreiro
no Público “Intempestivo, pessimista, sempre radical”.
Por hoje é tudo... espere,
falta ainda dizer-lhe que o
Expresso recebeu o prémio de semanário da Europa. Agora sim, por hoje é tudo, ao longo do dia acompanhe a actualidade no Expresso online, no final da tarde tem Expresso Diário e amanhã o Expresso Curto regressa pela fresca.
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