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POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
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Bom dia,
O perfil de um Presidente e a popularidade de outro. O jogador do negócio do ano, o treinador que o construiu e o fim de semana mais tenso do futebol português. Um algoritmo e suas polémicas, Fátima e seus caminhos (que não são para todos), Angola e a nova criminalidade (que está a ganhar novos contornos). Eis os temas sobre os quais recaem as nossas sugestões de (re)leitura dos melhores trabalhos que fomos publicando no Expresso Diário ao longo desta semana.
O tema que vai dominar todo o fim de semana, até domingo, até bem tarde, é… adivinhou: bola, mais propriamente Benfica e Sporting, um dos quais se sagrará campeão nacional. Assim sendo, começo as propostas de leitura deste sábado com o guia de sobrevivência para festejar o título que o Hugo Franco e o Rui Gustavo fizeram na edição de quinta-feira. No artigo, dizem que – seja qual for o vencedor - a PSP já chegou a acordo com ambos os clubes para evitar incidentes como os do ano passado, explicando o que a polícia fez, e como, para montar o esquema de segurança deste ano.
(Se gosta de futebol e não quer, ou não pode, ir ao estádio da Luz ver o Benfica- Nacional ou ao estádio da Pedreira ver o Braga-Sporting, pode ver na mesma edição as sugestões que o Paulo Brilhante faz no Boa Cama Boa Mesa de locais de vários pontos do país onde ver a bola enquanto petisca)
Esta semana foi, aliás, uma semana “quente” em termos de futebol. Na terça-feira foi noticiada a venda do jogador do Benfica Renato Sanches ao Bayern de Munique, por aquilo a que costuma chamar-se uma pipa de massa. Além da explicação de quanta massa está envolvida e de como é que o Benfica a vai gastar, coisa que o Pedro Santos Guerreiro faz no seu artigo, recomendo a leitura da crónica de um ex-treinador de Renato Sanches (demos-lhe mesmo este título), na qual o ex-treinador em causa, também Renato, Paiva, lembra como ajudou a transformar um jogador selvagem, criado na Musgueira, típico exemplar do futebol de bairro, num futebolista de primeira apanha.
(ainda sobre futebol, interessante é, também, deitar um olho à edição de segunda-feira para saber quem é Vítor Oliveira, o “rei das subidas”, que a Isabel Paulo entrevistou)
Se o tema que vai dominar o fim de semana é o futebol, um dos que mais marcou a semana até ontem foi o Brasil e a telenovela da destituição da Presidente Dilma Rousseff. Mas Rei morto, Rei posto. Caída Dilma, sucede-lhe o seu vice,Michel Temer. No dia da sua confirmação na presidência, ontem, a Joana Azevedo Viana traçou o perfil deste político conservador e recatado, que agora inicia os seus seis meses de fama (Dilma está suspensa por 180 dias) e poderá fazer o Brasil dar uma guinada à direita, depois de mais de uma década de políticas progressistas.
E, já que estamos em maré de Presidentes, recomendo a leitura do exercício que o Adriano Nobre fez no Diário de segunda-feira:quem apareceu mais na televisão desde que Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito Presidente, há dois meses? Pois… foi o próprio Marcelo. O Adriano pediu à Marktest dados sobre os principais blocos informativos da RTP, SIC e TVI e apresenta a contabilidade: Marcelo apareceu em 865 notícias, três vezes mais do que Cavavo em período semelhante do primeiro mandado. E apareceu mais,muito mais, do que Cristiano Ronaldo, Jorge Jesus e Rui Vitória todos juntos. No mesmo artigo pode ainda ver quem está em que lugar no top ten das figuras mais presentes nos noticiários das televisões nacionais nos últimos dois meses.
Outro dos artigos publicados esta semana cuja (re)leitura aconselho, pela polémica que deu, pela pertinência do tema e pela polémica que ainda vai dar é o que publicámos na edição de quarta-feira sobre o Facebook e o que esta rede social faz (ou não) com o seu famoso algoritmo. Ex-colaboradores da empresa vieram denunciar que muitas notícias mais “à direita” não aparecerem entre as mais populares porque há mão humana que não as deixa lá chegar. O Facebook diz que não, que “quem” gere a listagem das notícias mais lidas (e portanto mais populares) é um algoritmo. O Luís M. Faria conta tudo sobre o caso, que está a zangar muitas figuras do conservadorismo norte-americano, que desconfiam das justificações da maior rede social do mundo e falam em censura.
Nestas Escolhas do Editor chamo também a atenção para um assunto que tem passado praticamente despercebido mas está a torna-se preocupante. Refiro-me à insegurança em Angola, onde a criminalidade ganha novos contornos. Como noticiava na edição de terça-feira o Gustavo Costa, nosso correspondente em Luanda, os raptos para pedir resgate estão a vulgarizar-se e a atividade das máfias chinesas chegou a tal ponto que Pequim enviou para Luanda agentes dos serviços de informação para ajudarem as autoridades angolanas a desmantelar redes criminosas.
Por último, e tendo em conta que Portugal acabou de assistir amais uma peregrinação do 13 de maio a Fátima, é interessante (re)visitar o artigo que a Anabela Natário publicou esta quinta-feira no Expresso Diário. Há duas décadas, tinha sido lançada a ideia de partilha do culto no santuário com outras confissões religiosas, em especial os muçulmanos. Mas isso não aconteceu: poderão ter lá ido alguns, mas se o fizeram foi a título individual, porque nas estatísticas do santuário não há registo de peregrinos não católicos.
Boas (re)leituras, nas Escolhas do Editor, no semanário que hoje chegou às bancas (como habitualmente, a capa da revista E tem o código que lhe permitirá ler gratuitamente o Expresso Diário durante toda a semana: basta descarregar para o telemóvel a app Expresso, também gratuita, da loja da Apple ou da Google, fotografar o código com o telemóvel e… já está) ou no Expresso Online, em atualização permanente.
Tenha um excelente fim de semana, se não com algoritmo do Facebook pelo menos com código da E
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