Casa de férias em Espanha pagou luvas do tráfico a chefe da PJ
Dois "históricos" da investigação do tráfico de estupefacientes da Polícia Judiciária são suspeitos de, afinal, serem colaboradores de traficantes de drogas.
As luvas passariam por avultadas quantias em dinheiro e também casas "oferecidas" pelos criminosos, localizadas, até, na zona do Sul de Espanha, de acordo com indícios reunidos numa investigação que incluiu escutas telefónicas e vigilâncias durante mais de dois anos.
Ricardo Macedo, atual inspetor-chefe da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, e Dias Santos, ex-coordenador da mesma unidade, foram detidos pelos colegas da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ, por suspeitas de estarem no epicentro de uma organização que abrangerá várias redes de tráfico. Sobre estes investigadores e os demais 13 detidos recaem suspeitas de corrupção, tráfico de droga, branqueamento de capitais e ainda associação criminosa.
No âmbito de um inquérito instaurado em 2013, os investigadores da UNCC da PJ apuraram que os dois colegas terão sido presenteados com imóveis bastante valiosos, como contrapartidas pelo envolvimento no negócio ilícito. Neste rol, estará uma habitação numa zona turística do Sul de Espanha. Os imóveis também terão sido transformados em dinheiro. As importâncias recebidas em luvas não estarão, ainda, quantificadas.
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*COM ALEXANDRE PANDA
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