OUTRAS NOTÍCIASHoje começa a
comissão parlamentar de inquérito ao Banif, escândalo do último natal que custou ao Estado perto de três mil milhões de euros, ilcuindo mais 150 milhões nas contas do Orçamento do que se esperava,
revela o Negócios. O Expresso Diário
mostrou queo
Banif emprestou 119 milhões de euros ao Grupo Espírito Santo quando já estava falido.
Talvez por causa da cotação ridícula em Bolsa, de pouco mais de quatro cêntimos por ação,
o BCP vai propor agrupar 193 ações numa só, que valeria tantas vezes mais.
Notícia no Económico.
Como o Negócios explica,
o BCP abre a porta à entrada de um novo acionista. Fá-lo propondo em Assembleia Geral que os acionistas abdiquem do direito de preferência em aumentos da capital.
Os trabalhadores do Novo Banco que queiram aderir ao programa de rescisões voluntárias vão receber uma indemnização de 1,2 salários por cada ano de trabalho,
revela o Económico.
De novo
Marcelo:
ontem falou ao país para
explicar a promulgação do Orçamento do Estado.
Numa intervenção que apenas pôde ser vista por quem tem televisão por cabo, o Presidente
falou de um orçamento possível. “Só em 2017 saberemos se o modelo provou”. Como
analisou o Martim Silva, os primeiros avisos de Marcelo foram “em tom suave”. “Chama-se a isto política”, escreve
André Macedo no DN.
Também hoje ficaremos a saber se o governo de Dilma aguenta, abana ou começa a cair. O PMDB, maior partido brasileiro, que está coligado com o PT da Presidenta, anunciará se rompe ou não a coligação. “Um voo frenético para salvar o reino”, escreve a Sara Antunes Oliveira, enviada da SIC que na última semana publicou textos diários no Expresso. “o momento agora é de bater as asas o mais depressa possível, seja para remendar os buracos a todo o custo, seja para afundar o barco de uma só vez”. Já o
Observador publica a “superplanillha”: a folha de cálculo a folha de cálculo de
supostas “luvas” e comissões a 200 políticos de 24 partidos feitos pela Odebrecht, empresa investigada na operação Lava Jato.
No ano passado,
a criminalidade geral aumentou mas violenta diminuiu, revela o Relatório Anual de Segurança Interna,
ontem apresentado.
Um homem foi alvejado ontem quando tentava entrar com uma arma no Capitólio.
Ficou ferido.
A Câmara de Lisboa quer
cobrar taxa a casas alugadas a turistas, avança a
manchete do i.
O PSD pondera homenagem a Cavaco Silva no congresso do próximo fim de semana,
noticia o DN.
O brasileiro Jardel, central do Benfica, está disponível para jogar pela Seleção de Portugal.
Hoje decorre o
Portugal-Bélgica em futebol, um amigável que foi deslocado para Leiria depois dos atentados da semana passada em Bruxelas. A
Mariana Cabral explica o que está em jogo além do jogo.
A justiça belga
libertou ontem o terceiro suspeito da autoria dos atentados no aeroporto de Bruxelas, que ficou conhecido pela imagem difundida de um homem de chapéu.
A libertação ocorreu por falta de provas.
O Henrique Monteiro compara este caso com o dos ativistas angolanos: “Imaginemos agora que as situações eram inversas. Que a acusação feita em Angola se passava num país da Europa e que a investigação feita em Bruxelas tinha lugar em Luanda. Impossível, não é?”
Esta manhã, eram 7:30, um voo doméstico da EgyptAir, que partiu do aeroporto de Alexandria para o Cairo, foi sequestrado por pelo menos um homem. O avião foi forçado a aterrar numa zona especial isolada do aeroporto de Larnaca, no Chipre. Segundo a televisão Al-Arabyia,
o pirata do ar disse ao piloto que está a usar um cinto de explosivo.
BE e PCP
distanciam-se do envio tropas portuguesas para o estrangeiro.
O FBI já acedeu aos dados do iPhone do terrorista de San Bernardino. Não precisou de
ajuda da Apple.
É uma história multifacetada: Chen Xiaomin, tradutor chinês naturalizado português, foi condenado a 12 anos por liderar uma rede de imigração Portugal. Mas fugiu.
Depois de usar nove identidades para montar o seu negócio no nosso país. É a
manchete do Jornal de Notícias.
Manuel Damásio
vende casa a uma sociedade offshore no Chipre para fugir a penhora, escreve o
Correio da Manhã.
O Hospital de Chaves está a
adiar cirurgias por falta de fio de sutura, escreve o
Jornal de Notícias.
Foi uma das
histórias de ontem: o caso da
mulher que nadou quatro horas de noite para apanhar o barco onde (não) ia o marido.
Preferimos os alentejanos.
Um estudo realizado por uma consultoraindica que
51% das famílias portuguesas prefere vinhos produzidos no Alentejo, sobretudo por causa do preço e da diversidade das marcas. A venda de vinhos alentejanos é 3 vezes superiores à dos vinhos verdes e quatro vezes mais do que os do Douro.
FRASES“
A identificação entre o terrorismo fundamentalista islâmico e o fluxo de refugiados que chega à Europa é uma das falácias mais idiotas que, repetidamente, é efetuada.”
Viriato Soromenho Marques,
no DN.
“
A banca, epicentro dessa lengalenga dos "campeões nacionais", tornou-se ela mesmo uma trituradora de capital, empobrecendo investidores ingénuos, contribuindo ativamente no colapso da bolsa e no fim da ilusão do capitalismo popular.” Sérgio Figueiredo,
no DN.
“
Só não voto em Bruno de Carvalho porque não me deixam entrar em Alvalade”, ironizou
Rui Gomes da Silva, dirigente do Benfica, na SIC Notícias, aqui citado pelo
Record.
O QUE EU ANDO A LER“Começa pela página 36”, dizia a mensagem, e eu comecei. “Morro todos os dias/especialmente depois do lanche/quando pego no regador fininho/onde despejo o dilúvio dos olhos/e vou regando as plantas/à espera da descendência”.
Cláudia R. Sampaio, 34 anos, publicou o seu terceiro livro, “
Ver no Escuro”, pela Tinta-da-China. É poesia de choque, mas um choque silencioso e íntimo, que se rebela devagar mesmo quando se revela depressa.
“Sempre me recusei a arder como os outros./Ardam-se mais à esquerda ou mais à direita/mais a vento de sul ou de norte/mas labaredem-se, sejam fogos que ardem!/Porque pior que a desdita loucura/é toda a gente andar em brasa/mas ninguém chegar a incêndio”.
É frequente recomendar poesia neste Curto, até porque a obra portuguesa agora editada é francamente nova. Nova não por ser recente, mas ser, na linguagem, deste tempo. É o caso de Cláudia R. Sampaio, mesmo quando escreve sobre os sentimentos mais antigos de sempre.
“Quando for embora não deixarei migalha de mim”, escreve, “vou e não esqueço”.
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Expresso online e, às 18 horas, no
Diário. Tenha um dia bom. E, como diz a poeta, labarede-se.
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