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POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
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Bom dia,
Abrimos estas Escolhas do Editor com o mesmo tema que faz hoje a manchete da edição semanal do Expresso: a morte de David Duarte, 29 anos, no hospital de São José, por falta de médico ao fim de semana. No semanário, noticiamos hoje que já tinha havido antes cinco mortes no São José, das mesmas causas e pelos mesmos motivos. Nas Escolhas do Editor publicamos a carta que a namorada de David enviou ao Expresso contando, a par e passo, como tudo se passou, desde que David se sentiu mal até à morte. “Apenas tive tempo de lhe dar um beijo. Ele abriu os olhos e eu disse-lhe: “Eles vão cuidar de ti”. Mas David morreu.
O colapso do Banco Internacional do Funchal (Banif) foi outro dos temas que dominou a semana. Para tentar perceber a trapalhada do banco (quantos milhões se perderam, quem não tratou do quê quando devia ter tratado, quanto mais vai sair do bolso de cada português, etc. etc), proponho a leitura de dois trabalhos: um guia para compreender o resgate do Banif e um relato o que se passou nos cinco dias alucinantes em que o futuro do banco foi decidido, depois do processo se ter arrastado durante… três anos.
Como estamos no Natal, falamos-lhe de um dos gadgets que têm feito furor ultimamente e que este ano deve ter bastante saída como prenda: os objetos voadores identificados chamados drones. Este ano deve haver muitos no sapatinho por esse mundo fora (só nos Estados Unidos espera-se que sejam vendidos mais de um milhãonesta quadra), o que está a preocupar as autoridades, sobretudo por causa da falta de regulamentação destes zingarelhos. À falta dela, há já quem ande a vender tecnologia para os fazer “voar baixinho” ou… abater quando voam onde não devem. E até estiveram por cá a fazer demonstrações.
Outra leitura que aconselho é a revisitação da entrevista que o Presidente mais modesto do mundo deu ao Expresso quando saiu da presidência do Uruguai. Chama-seAlberto Mujica e é um homem com uma vida simples, querecusou as mordomias a que tinha direito quando esteve na Presidência, preferindo continuar a viver na casa modesta com telhado de zinco onde antes morava.
Para concluir, sugiro a reportagem sobre o palhaço Carpanta, ou melhor, sobre Walter Dias, que andava de terra em terra com o seu circo ambulante e um dia quis deixar tal vida. “Hás de voltar aqui para ser palhaço comigo outra vez”, disse-lhe o pai. No IPO disseram-lhe muitos anos depois uma coisa bem diferente: já cá não devias estar, Walter, és mesmo um fenómeno de circo, mágico.
Votos de um Bom Natal e de um excelente resto de semana
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