360º - Lisboa: Ruas sem nome, turistas sem taxa
360º - Lisboa: Ruas sem nome, turistas sem taxa
Enquanto dormia Alexis Tsipras esteve no Parlamento grego a dizer que tem "linhas vermelhas" para as negociações em curso com a União Europeia. Não foi explícito sobre que linhas são essas, embora tenha dito uma vez mais que ninguém deve esperar um "acordo incondicional". Pelo meio, preparou a sua visita à Rússia, dizendo-se contra as sanções económicas a Moscovo.
Para perceber melhor o que continua a separar a Grécia e os credores, o Edgar Caetano preparou-lhe este guia prático, com uma boa síntese.
A horas do deadline para um acordo sobre o seu programa nuclear, o Irão pôs em cima da mesa novas exigências, deixandocético o ocidente sobre um sucesso negocial. Uma das exigências chave das seis potências que estão a negociar o acordo é que uma grande parte do stock de urânio iraniano fique num país terceiro (Rússia) para o deixar inacessível caso Teerão decida avançar para um armamento nuclear.
Já na Nigéria, estão finalmente a ser contados os votos das presidenciais, com o ex-ditador Muhammadu Buhari ligeiramente à frente - mas muito taco-a-taco com o seu adversário. Os EUA e o Reino Unido mostraram reservas quanto à fiabilidade do processo.
Informação relevanteLembra-se da taxa do turismo? Afinal, não vão ser os turistas a pagar a entrada em Lisboa - pelo menos este ano. A Câmara e a ANA-Aeroportos chegaram ontem a um acordo que prevê que é a gestora do aeroporto a assumir o pagamento que pode ir entre 3,6 e 4,4 milhões de euros. De acordo com a Agência Lusa, o valor da contrapartida para a ANA está inscrito no protocolo assinado, mas o documento não foi divulgado.
Em Lisboa, conta-se outra história - aqui no Observador. A de duas ruas que não têm nome, nem números na porta. Não dá para chamar táxi, nem ambulância, o estacionamento é um caos, o correio não tem tarefa fácil. Há três anos que os moradores das ruas sem nome protestam, mas sem sucesso: ninguém dá nome às ruas, conta nesta reportagem o João Pedro Pincha.
Ainda na capital, anuncia-se um dia difícil para o próximo 10 de abril: a Carris marcou uma greve para o mesmo dia em que o Metro já ia parar - em protesto contra a entrada de privados na gestão das empresas.
Pelo país todo, uma boa notícia: a criminalidade violenta e grave desceu 5,4% em 2014, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna que foi ontem apresentado. O tema merece destaque na imprensa, com perspetivas variáveis: o DN destaca oaumento da criminalidade juvenil e o Público o da violência doméstica. O tema e vai ser analisado ao detalhe aqui no Observador durante o dia de hoje.
Na política vive-se ainda o rescaldo da primeira eleição do ano, na Madeira. Aqui no Observador, a Helena Pereira concentrou-se num ponto particular, olhando para os (maus) resultados da coligação que o PS liderou no Funchal e fazendo uma pergunta pertinente: "As coligações partidárias somam sempre?". A resposta é que nem sempre - a nível nacional só uma coligação pré-eleitoral foi bem sucedida. Adivinha qual foi?
Miguel Albuquerque dá, esta manhã, duas entrevistas (ao DN ePúblico) que valem a pena ler: aconselha Jardim a não ir para o Parlamento; diz que Passos tem "condições" para ganhar as legislativas e promete um Governo regional diferente - desde logo com independentes e com prioridade à redução do IRS.
Por mera curiosidade, deixo-lhe aqui o passatempo preferido do novo presidente do Governo regional, que já deu um livro.
Interessante é a proposta da associação sindical dos diplomatas portugueses: agora que o euro está a desvalorizar face ao dólar, eles querem... um aumento, conta o DN.
Anote este trabalho do Público, sobre o problema da falta de investimento em Portugal. Em apenas duas semanas, foram dois os alertas nesse sentido - do FMI e da agência Fitch. Destaco um parágrafo, recomendando a leitura: "Um dos problemas, assinalam muitos economistas, foi não se ter conseguido aproveitar os níveis elevados de investimento do passado para fazer crescer de forma significativo o capital acumulado da economia. Culpa, em larga medida, de uma má alocação dos investimentos (muito centrados na construção, por exemplo)."
A isto juntam-se os dados de ontem do desemprego, pouco animadores - pela tendência crescente e pelo ritmo...
... e o alerta que vem de Bruxelas, nesta entrevista do comissário Moscovici ao Diário Económico: "A dívida portuguesa ainda está em níveis muito altos"; "Os portugueses escolhem o programa que querem (nas legislativas) e depois vemos se é viável". O socialista vem hoje a Portugal, em visita oficial.
Por outro lado (o positivo), há este título que merece destaque:Portugal tem seus das melhores universidades do mundo. A nota meritória é sobretudo na investigação - há trabalho ainda a fazer na transmissão de conhecimentos.
Um Explicador sobre eleições no Reino Unido. A campanha começou ontem e promete luta até ao último dia, com várias hipóteses de coligação em cima da mesa e um "big if" em cima da mesa: depois desta corrida, o Reino ficará mais perto de sair da Europa? Aqui está o nosso guia para o mês que se segue, preparado pelo João de Almeida Dias.
A queda do A320: A Sara Otto Coelho preparou-lhe um outro Explicador, contando uma a uma as oito dúvidas que se abrem e reabrem com a tragédia nos Alpes - e que vamos ver debatidas por algum tempo no plano mediático.
Aqui tudo acontece. E mora cá gente. A rua cor-de-rosa, no Cais do Sodré, é provavelmente a mais agitada da noite lisboeta. Entre a confusão dos bares e das multidões, os moradores vivem como podem. E não desgostam, contam o João Pedro Pincha e Hugo Tavares da Silva, convidados a entrar pelas casas e a olhar para a história dos simpáticos moradores.
Tiago Pires: "Ninguém surfa em Portugal com o mesmo peso às costas do que eu". Acabou de ganhar na Ericeira e é o único português que já esteve no circuito mundial de surf, entre os melhores do mundo. Tiago Pires fê-lo de 2008 a 2014, mas, aos 35 anos, esta poderá ser a última época de competição. A reportagem e o vídeo de um dos melhores é do Diogo Pombo.
Notícias surpreendentes
Para perceber melhor o que continua a separar a Grécia e os credores, o Edgar Caetano preparou-lhe este guia prático, com uma boa síntese.
A horas do deadline para um acordo sobre o seu programa nuclear, o Irão pôs em cima da mesa novas exigências, deixandocético o ocidente sobre um sucesso negocial. Uma das exigências chave das seis potências que estão a negociar o acordo é que uma grande parte do stock de urânio iraniano fique num país terceiro (Rússia) para o deixar inacessível caso Teerão decida avançar para um armamento nuclear.
Já na Nigéria, estão finalmente a ser contados os votos das presidenciais, com o ex-ditador Muhammadu Buhari ligeiramente à frente - mas muito taco-a-taco com o seu adversário. Os EUA e o Reino Unido mostraram reservas quanto à fiabilidade do processo.
Informação relevanteLembra-se da taxa do turismo? Afinal, não vão ser os turistas a pagar a entrada em Lisboa - pelo menos este ano. A Câmara e a ANA-Aeroportos chegaram ontem a um acordo que prevê que é a gestora do aeroporto a assumir o pagamento que pode ir entre 3,6 e 4,4 milhões de euros. De acordo com a Agência Lusa, o valor da contrapartida para a ANA está inscrito no protocolo assinado, mas o documento não foi divulgado.
Em Lisboa, conta-se outra história - aqui no Observador. A de duas ruas que não têm nome, nem números na porta. Não dá para chamar táxi, nem ambulância, o estacionamento é um caos, o correio não tem tarefa fácil. Há três anos que os moradores das ruas sem nome protestam, mas sem sucesso: ninguém dá nome às ruas, conta nesta reportagem o João Pedro Pincha.
Ainda na capital, anuncia-se um dia difícil para o próximo 10 de abril: a Carris marcou uma greve para o mesmo dia em que o Metro já ia parar - em protesto contra a entrada de privados na gestão das empresas.
Pelo país todo, uma boa notícia: a criminalidade violenta e grave desceu 5,4% em 2014, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna que foi ontem apresentado. O tema merece destaque na imprensa, com perspetivas variáveis: o DN destaca oaumento da criminalidade juvenil e o Público o da violência doméstica. O tema e vai ser analisado ao detalhe aqui no Observador durante o dia de hoje.
Na política vive-se ainda o rescaldo da primeira eleição do ano, na Madeira. Aqui no Observador, a Helena Pereira concentrou-se num ponto particular, olhando para os (maus) resultados da coligação que o PS liderou no Funchal e fazendo uma pergunta pertinente: "As coligações partidárias somam sempre?". A resposta é que nem sempre - a nível nacional só uma coligação pré-eleitoral foi bem sucedida. Adivinha qual foi?
Miguel Albuquerque dá, esta manhã, duas entrevistas (ao DN ePúblico) que valem a pena ler: aconselha Jardim a não ir para o Parlamento; diz que Passos tem "condições" para ganhar as legislativas e promete um Governo regional diferente - desde logo com independentes e com prioridade à redução do IRS.
Por mera curiosidade, deixo-lhe aqui o passatempo preferido do novo presidente do Governo regional, que já deu um livro.
Interessante é a proposta da associação sindical dos diplomatas portugueses: agora que o euro está a desvalorizar face ao dólar, eles querem... um aumento, conta o DN.
Anote este trabalho do Público, sobre o problema da falta de investimento em Portugal. Em apenas duas semanas, foram dois os alertas nesse sentido - do FMI e da agência Fitch. Destaco um parágrafo, recomendando a leitura: "Um dos problemas, assinalam muitos economistas, foi não se ter conseguido aproveitar os níveis elevados de investimento do passado para fazer crescer de forma significativo o capital acumulado da economia. Culpa, em larga medida, de uma má alocação dos investimentos (muito centrados na construção, por exemplo)."
A isto juntam-se os dados de ontem do desemprego, pouco animadores - pela tendência crescente e pelo ritmo...
... e o alerta que vem de Bruxelas, nesta entrevista do comissário Moscovici ao Diário Económico: "A dívida portuguesa ainda está em níveis muito altos"; "Os portugueses escolhem o programa que querem (nas legislativas) e depois vemos se é viável". O socialista vem hoje a Portugal, em visita oficial.
Por outro lado (o positivo), há este título que merece destaque:Portugal tem seus das melhores universidades do mundo. A nota meritória é sobretudo na investigação - há trabalho ainda a fazer na transmissão de conhecimentos.
Um Explicador sobre eleições no Reino Unido. A campanha começou ontem e promete luta até ao último dia, com várias hipóteses de coligação em cima da mesa e um "big if" em cima da mesa: depois desta corrida, o Reino ficará mais perto de sair da Europa? Aqui está o nosso guia para o mês que se segue, preparado pelo João de Almeida Dias.
A queda do A320: A Sara Otto Coelho preparou-lhe um outro Explicador, contando uma a uma as oito dúvidas que se abrem e reabrem com a tragédia nos Alpes - e que vamos ver debatidas por algum tempo no plano mediático.
Aqui tudo acontece. E mora cá gente. A rua cor-de-rosa, no Cais do Sodré, é provavelmente a mais agitada da noite lisboeta. Entre a confusão dos bares e das multidões, os moradores vivem como podem. E não desgostam, contam o João Pedro Pincha e Hugo Tavares da Silva, convidados a entrar pelas casas e a olhar para a história dos simpáticos moradores.
Tiago Pires: "Ninguém surfa em Portugal com o mesmo peso às costas do que eu". Acabou de ganhar na Ericeira e é o único português que já esteve no circuito mundial de surf, entre os melhores do mundo. Tiago Pires fê-lo de 2008 a 2014, mas, aos 35 anos, esta poderá ser a última época de competição. A reportagem e o vídeo de um dos melhores é do Diogo Pombo.
Notícias surpreendentes
Com os termómetros a subirem até aos 30 graus nos próximos dias, a Ana Dias Ferreira reuniu 15 sugestões para dar as boas vindas ao calor, alcançar 10 tendências e arrumar os sobretudos naquela parte do armário onde só chega de escadote. Atenção: são sugestões no feminino (embora seja sempre bom de ver).
Serão estas as caras mais bonitas do mundo? Durante dois meses, um investigador da universidade de Kent, especialista no mapeamento de rostos, perguntou a uma centena de pessoas sobre o seu ideal de beleza, tanto de homens como de mulheres. O estudo chegou a conclusões sobre os rostos perfeitos para os ingleses... e batem certinho com estes. Concorda?
Uma pergunta difícil: quantos parceiros são demais? Sim, falamos de sexo neste texto. A resposta, aviso desde já, está longe de ser científica - mas inclui uma lista de dicas para enfrentar a sexualidade sem preconceitos ou vergonhas.
Sem... preconceitos, foi como se apresentaram no Facebook osapresentadores do "5 para a meia-noite". Pousaram nus para promover o regresso do programa, com um slogan à medida:"Um talk show de todo o tamanho".
Com um cumprimento de todo o tamanho me despeço por agora.
O Observador estará sempre por aqui, a toda a hora e em qualquer lugar, pronto para o atualizar (e divertir).
Tenha um dia feliz e produtivo,
Até já!
Serão estas as caras mais bonitas do mundo? Durante dois meses, um investigador da universidade de Kent, especialista no mapeamento de rostos, perguntou a uma centena de pessoas sobre o seu ideal de beleza, tanto de homens como de mulheres. O estudo chegou a conclusões sobre os rostos perfeitos para os ingleses... e batem certinho com estes. Concorda?
Uma pergunta difícil: quantos parceiros são demais? Sim, falamos de sexo neste texto. A resposta, aviso desde já, está longe de ser científica - mas inclui uma lista de dicas para enfrentar a sexualidade sem preconceitos ou vergonhas.
Sem... preconceitos, foi como se apresentaram no Facebook osapresentadores do "5 para a meia-noite". Pousaram nus para promover o regresso do programa, com um slogan à medida:"Um talk show de todo o tamanho".
Com um cumprimento de todo o tamanho me despeço por agora.
O Observador estará sempre por aqui, a toda a hora e em qualquer lugar, pronto para o atualizar (e divertir).
Tenha um dia feliz e produtivo,
Até já!
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ANTÓNIO FONSECA
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