segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

DN - NOTÍCIAS - 12 DE JANEIRO DE 2015

DIAS CONTADOS

O desrespeito é muito lindo

por ALBERTO GONÇALVESOntem
Para início de conversa, e por incrível que pareça, convém esclarecer que os acontecimentos de quarta-feira em Paris não decorrem da austeridade, do desemprego, do desenraizamento, da pobreza, da globalização, do individualismo, da falta de "valores", do mau gosto, da NATO, da FIFA, da guerra no Iraque, do conflito israelo-árabe, das Cruzadas ou do fanatismo religioso em geral.
O massacre na redacção do Charlie Hebdo decorre apenas de sede de sangue que alguns revelam em nome de uma religião particular, o islão, hoje bastante fadada a congregar tarados do género. Quem, por estratégia partidária, convicção ideológica, conivência dissimulada com os assassinos ou pura estupidez, procura causas avulsas para "explicar" o assassínio de 12 pessoas, fora os inocentes que tombaram nos dias seguintes, está pouco consternado com a chacina. Não sei se, no Twitter dela, a Dra. Ana Gomes "legitimou" a chacina com a crise económica por oportunismo ou imbecilidade crónica. Sei que é vergonhoso a senhora representar Portugal no Parlamento Europeu, tão vergonhoso quanto o PCP, que responsabilizou a "exclusão social" e os EUA pelo atentado, ainda existir.

******************

ANTÓNIO FONSECA

"ORA, COMO SE VÊ, O SEGREDO DE JUSTIÇA, VIOLADO.. 12 DE JANEIRO DE 2015

[SBN] "ORA, COMO SE VÊ, O SEGREDO DE JUSTIÇA, VIOLADO...‏

[SBN] "ORA, COMO SE VÊ, O SEGREDO DE JUSTIÇA, VIOLADO...

Para: SBN
Francelina Valadares
Francelina Valadares11 de Janeiro de 2015 23:43
"ORA, COMO SE VÊ, O SEGREDO DE JUSTIÇA, VIOLADO POR SOCRATES. ERA O DE QUE ROSÁRIO E ALEXANDRE TINHAM VIOLADO A LEI."
"Nos dias de hoje, o juiz de instrução criminal não passa de um serventuário da acusação pública, que vai ao ponto de abrir aos agentes do ministério público e das polícias criminais o caminho da acusação, quando ainda nem sequer acusação existe.
A coisa chegou a este patamar intolerável: o juiz de instrução criminal determina a aplicação da prisão preventiva a um sujeito, para que o ministério público e suas polícias criminais investiguem se, no caso, há crime ou não, quando na realidade o juiz de instrução só deveria determinar a aplicação da medida coactiva da prisão preventiva se o crime já tivesse sido devidamente investigado, a tal ponto que os indícios recolhidos fundamentassem uma muito forte suspeita da existência de crime.
Ora, o juiz do tribunal central de instrução criminal aplicou a Sócrates a medida de coacção de prisão preventiva para que o agente Rosário Teixeira e seus capangas pudessem investigar à vontade, sem constrangimentos nem pressas, uma suspeita que lhe tinha estimulado o nariz: este Sócrates cheira-me que é corrupto ou então cheira mal dos pés… Será?!
Sócrates, ao regressar a Lisboa de uma viagem a Paris, é preso pelos capangas do agente Rosário, à frente das câmaras de televisão que haviam sido convocadas para a festa, e levado ao super-juiz de instrução que o mandou prender preventivamente, sem ter tido a inteligência de entender que não há nunca perigo de fuga para um ex-primeiro-ministro, ainda jovem e ambicioso, pois a fuga seria a sua liquidação política definitiva e uma incontornável confissão da prática do crime que só existirá na imaginação do Rosário (cheira-me que…).
Aconteceu, porém, que o agente Rosário e o super-juiz Alexandre não têm nenhum facto com base no qual possam licitamente presumir que Sócrates pudesse ter cometido os crimes suspeitados: corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal agravada.
Estando Sócrates preso preventivamente, entram as trombetas da direita a proclamar que é preciso “deixar a justiça fazer o seu caminho” e que “não há ninguém acima da lei”.
Com estas duas teorias, a direita, que é actualmente dona e senhora de todo o aparelho judicial, com os seus super-agentes, super-polícias e super-juizes, sabe de antemão que, nas actuais condições políticas, o caminho que a justiça acabará por fazer é unicamente o caminho da direita. Ou seja, o caminho que conduziu ao arquivamento dos processos Portucale, dos Submarinos, dos Pandur, das contrapartidas dos submarinos e da dívida da Madeira desviada por Alberto João Jardim, das contra-ordenações milionárias do Millennium BCP, e haverão de conduzir ao arquivamento ou absolvição dos processos dos amigos de Cavaco no BPN e dos amigos de Coelho, Portas e Marcelo no Banco e no Grupo Espírito Santo.
Em contrapartida, estando preso Sócrates, o caminho que fará a justiça é aquele que estamos a ver nos últimos quarenta e cinco dias: dos super-juizes, dos super-agentes e dos super-polícias brotam diariamente notícias de um processo que está, contra os interesses de Sócrates, em segredo de justiça e que vai alimentando um julgamento na praça pública, sem que o visado possa defender-se.
E quando Sócrates decide, muito justamente, informar a opinião pública de que, em mês e meio de prisão, jamais o agente Rosário ou o super-juiz Alexandre lhe apontaram um único facto ou lhe apresentaram uma única prova que pudessem sustentar a suspeita de prática de crimes de corrupção, de branqueamento de capitais ou de fraude fiscal agravada, logo começou a constar na imprensa de direita - o meio pelo qual é suposto que a justiça fará o seu caminho - que Sócrates violou o segredo de justiça… Ora, mas que inteligentes são estes super-polícias, super-agentes e super-juizes!... Afinal, o segredo de justiça, violado por Sócrates, consistiu em que o agente Rosário e o super-juiz Alexandre não tinham conseguido apresentar um único facto ou uma única prova que constituíssem indícios fortes da prática dolosa dos crimes presumidos pela acusação…
Ora, como se vê, o segredo de justiça, violado por Sócrates, era o de que Rosário e Alexandre tinham violado a lei.
Mas isso, todos os portugueses já suspeitavam, antes de Sócrates denunciá-los.
Interessa pouco aqui saber se Sócrates está ou não inocente, inocência que ele reclama para si; o que aqui interessa saber é se as leis constitucionais e penais portuguesas, designadamente os direitos fundamentais dos arguidos, estão ou não manifestamente a ser violados pela acusação e pelo tribunal de instrução, e que, nestas circunstâncias, o processo em que ficou arguido José Sócrates tem sido conduzido como um processo político da direita contra aquele ex-primeiro-ministro de um governo socialista.
Sob a batuta de Rosário, de Alexandre, da procuradoria-geral da República, dos agentes do ministério público e das autoridades judiciais, a justiça que temos hoje é uma justiça política de direita, a perseguir a esquerda, mesmo que essa esquerda seja meramente formal, como o é no caso de Sócrates.
Começou outra vez a haver em Portugal uma justiça de direita, com processos políticos de direita e presos políticos de esquerda.
Não é de admirar, pois eu próprio e mais quatro centenas e meia de camaradas meus, mesmo depois do 25 de Abril, também já fomos vítimas dessa justiça.
Essa é aliás mais uma razão para que me cumpra vir aqui denunciar a justiça dos super-agentes, super-juizes e super-polícias, no fundo tudo super-pides, que estão de regresso a Portugal.
Todos os democratas devem pois exigir a libertação de Sócrates e denunciar implacavelmente a justiça de direita que a direita deseja ser deixada a fazer o seu caminho.
A direita está a pretender julgar um primeiro-ministro na justiça da direita, pela política que prosseguiu enquanto esteve no governo.
Sou absolutamente contra esse sistema fascista dos juízes e dos agentes do ministério público a julgarem a política seguida pelos políticos. E, por isso, permito-me conclamar todos os democratas a exigirem a libertação imediata de José Sócrates.
De quem definitivamente não gosto!
Sócrates, sem prisão preventiva, deve, em liberdade, esperar a acusação e defender-se dela por todos os meios legais ao seu alcance. Nem Sócrates nem ninguém deve ser julgado na praça pública. Sócrates tem direito a um processo imparcial. E até agora não o tem tido. Rosário e Alexandre - super-agente e super-juiz de tipo fascista – devem ser sujeitos a julgamento pela deturpação a que dolosamente têm sujeitado os princípios constitucionais e penais que informam o processo do Caso Marquês. Sócrates - e eles, quando também forem julgados - têm direito a um processo justo e equitativo.
SÓCRATES,TODAVIA, DEVE SER IMEDIATAMENTE LIBERTADO. JÁ!"
Arnaldo Matos


***********************

Meu comentário:

SEM COMENTÁRIOS.



***************************************
ANTÓNIO FONSECA

domingo, 11 de janeiro de 2015

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 11 DE JANEIRO DE 2015

Hora de Fecho: Um milhão e meio nas ruas de Paris - em direto‏

Hora de Fecho: Um milhão e meio nas ruas de Paris - em direto

Observador (newsletters@observador.pt)
 
 
17:03
 
 Grupos, Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ATAQUE EM PARIS 
Identidade do homem que aparece nas imagens foi confirmada pela polícia: é mesmo Amedy Coulibaly e confirma os ataques a uma polícia e a um supermercado judaico. Em nome do Estado Islâmico, diz.
ATAQUE EM PARIS 
As informações sobre o real paradeiro de Hayat Boumeddiene são contraditórias, mas a polícia crê que a companheira do sequestrador do supermercado judaico estará na Síria.
ATAQUE EM PARIS 
A presidência letã da União Europeia vai convocar de emergência um Conselho de Ministros da Justiça e do Interior, no qual o Tratado de Schengen será revisto, no seguimento dos atentados em França.
ATAQUE EM PARIS 
A mulher de um dos terroristas que atacou a redação do jornal satírico Charlie Hebdo, na quarta-feira, condenou os atos do seu marido e enviou condolências às famílias das vítimas.
ATAQUE EM PARIS 
Um jornal alemão levou três caricaturas de Maomé feitas pelo Charlie Hebdo à primeira página e, este domingo, foi alvo de um incêndio. Autoridades não querem, para já, associar os dois factos.
ATAQUE EM PARIS 
Autoridades têm registado várias ocorrências que acabam por revelar-se falsas. Ataques, contudo, não afastaram os turistas de Paris.
MADRID 
Há mais de 10 anos, líderes europeus e mundiais convergiram para Madrid de modo a homenagear as 190 vítimas dos atentados terroristas de 11 de março. Veja as fotografias.
NIGÉRIA 
O grupo extremista dizimou uma cidade inteira do nordeste da Nigéria, assassinando cerca de duas mil pessoas. Mas houve quem conseguisse fugir e contar o que se viveu em Baga.
CINEMA 
A atriz sueca, conhecida como o "iceberg", tinha 83 anos e faleceu em Roma, cidade onde rodou um dos mais belos filmes de Fellini, "La doce vita", que a tornou famosa. 
Opinião

Helena Matos
Na passagem de ano foram incendiados em França 940 automóveis. As autoridades rejubilaram: afinal em 2014 tinham sido contabilizadas 1 067 viaturas queimadas. Quantas notícias se leram sobre isto?

João Marques de Almeida
Certamente que David Bowie não escreveu “Heroes” a pensar nos soldados jihadistas, mas a letra aplica-se a esses “heróis por um dia.” 

Manuel Villaverde Cabral
Declarar que «Somos todos Charlie» é politicamente correcto mas pouco convincente e totalmente insuficiente para dar conta do que se está a passar no mundo e não só em França.

Lucy Pepper
Cresce como o bolor, sobe pelas paredes e pelos muros, deixando manchas pretas e feias. Esta cidade está a ser comida vivo pelos graffiti.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Nenhum insulto pode legitimar um crime contra a liberdade e os direitos humanos, por muito censurável que seja a blasfémia, do ponto de vista ético, pelo seu carácter essencialmente ofensivo. 
Mais pessoas vão gostar da Hora de fecho. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2014 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa


»»»»»»»»»»»»

ANTÓNIO FONSECA

EL VENTANO - 11 DE JANEIRO DE 2015

el ventano‏

el ventano

 
 
09:18
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

el ventano


Posted: 10 Jan 2015 11:00 PM PST



Chérif Kouachi, en 2005



Casi sin excepción los medios de todo el mundo esparcen la misma interpretación: el asesinato de doce personas en la redacción del semanario parisino Charlie Hebdo es un nuevo capítulo del choque de civilizaciones entre Occidente y el Islam, entre la Democracia y la Barbarie.

Esta interpretación, aunque esquemática, permite que cada uno se acomode según su gusto ideológico: los hay quienes piden una devolución guerrera en términos de 'ojo por ojo', como quienes explican magnánimos que los grupos extremistas apenas representan una ínfima porción de la comunidad musulmana.

Ambas opiniones, sin embargo, comparten la misma matriz: se trataría de un conflicto donde la sociedad francesa, y por extensión la europea, fue víctima de un ataque externo, de un 'otro' barbárico, incomprensible, ajeno. ¿Es correcto este enfoque?

Volvamos sobre la escena del crimen. Quien comandó el ataque fue Chérif Kouachi, un joven de 32 años, nacido y criado en París. Un ciudadano francés matando a otros ciudadanos franceses. Este dato, más allá de cualquier otra interpretación, obliga a calificar la matanza como parte de un problema en el interior de la sociedad francesa. Por la sencilla razón de que quien perpetró la matanza nació, fue educado y se socializó en el interior de esa sociedad.

Sigamos un poco más con la biografía del supuesto autor de la matanza: un video que circula por la web muestra a Chérif en 2005, con 22 años, como un joven rapero de la periferia parisina. El contexto social de la época no es para nada aleatorio: ese mismo 2005 quedó surcado como el año de las grandes revueltas de jóvenes desclasados, ya sea por su origen social, étnico o religioso, quienes mostraban su inconformidad con el lugar que Francia reservaba para ellos con la quema de cientos de automóviles, entre otras protestas.

Probablemente, Chérif ni siquiera participó de esas protestas, aunque probablemente su entorno familiar y de amistades no estuvo ajeno a ellas. Como sea, la respuesta del Estado no fue tolerante ni democrática: en medio de la convulsión callejera el por entonces ministro de Interior, Nicolás Sarkozy, los catalogó públicamente "escoria".

Según medios franceses, tres años después, en el 2008, Chérif inició sus contactos con células terroristas activas en Irak y Siria, que buscaban reclutar jóvenes del Primer Mundo para combatir en Medio Oriente.

Como reconoció el sociólogo francés Alain Tourine la pasada semana en una entrevista de radio ,más de mil jóvenes franceses pasaron a enrolar las filas yihadistas en los últimos tiempos. Una cifra de esta envergadura elimina cualquier argumento de 'locos sueltos', o casos de patología individual asesina.

Algo anda mal en la sociedad francesa, para que cientos y cientos de jóvenes nacidos y criados allí abandonen la tierra de la libertad y la democracia para adentrarse en las entrañas del monstruo coránico. ¿Será que no todos pueden disfrutar de la misma libertad? ¿Será que no todos son iguales en la Francia actual de la austeridad económica y la xenofobia racial y religiosa?

Para mirarlo de la manera más microsociológica posible: algo no está bien entre los vecinos de París que resuelven sus diferencias religiosas y culturales mediante el uso de Kalishnikov. Porque, aunque parezca extraño, el exquisito caricaturista Stephane Charbonnier y el ex rapero convertido al fanatismo islámico Chérif Kouachi, vivían en la misma ciudad.

Claro, resulta más tranquilizador responder que se trata de una "contaminación" externa. Sin embargo, todo apunta al corazón de las sociedades europeas, por más que en estas horas sus líderes políticos insistan en arrojar el problema fuera de su cancha.

Las agencias internacionales de noticias consignan a los hermanos que comandaron el ataque a Charlie Hebdo como de nacionalidad "franco-argelino". En Francia, como en otros países europeos, tener la ciudadanía legal no implica tener la ciudadanía cultural, identitaria. En general, este último título es reservado para los franceses 'puros', aquellos que pueden ostentar largas genealogías en la tierra del vino y los quesos, excluyendo quirúrgicamente a quienes llegaron en las oleadas migratorias del siglo XX que, dicho sea de paso, están directamente vinculadas con el pasado colonialista de Francia.

Marine Le Pen, líder del ultraderechista Frente Nacional, el mismo día del atentado, salió a pedir un referéndum para establecer la pena de muerte. Podría decirse lo mismo que se dice de los fanáticos religiosos respecto del Islam: es una pequeña minoría que no representa el sentir del conjunto de los franceses. Ya no. Marine Le Pen ganó las elecciones europeas de mayo pasado, y hoy, según todas las encuestas, ganaría  las elecciones generales para elegir gobierno.

El brutal asesinato a los periodistas de la revista satírica debería invitar a una sociedad democrática y con diversidad de opiniones a preguntarse cómo llegó hasta este punto. En vez de acentuar la 'otredad' simplona descargando las culpas sobre una vaporosa 'barbarie', realizar un curso acelerado de introspección sobre la propia 'civilización'.

Claro, no es sencillo: Francia tiene una larga tradición en realizar una operación político ideológica por la cual convierte en un conflicto “externo”, lo que en verdad está ardiendo sin solución dentro suyo. Cuidado: no se trata de decir que los franceses son igual de bárbaros que los musulmanes. Se trata de entender que existe un problema social, político, económico y, en último término, religioso en las sociedades europeas, y no fuera de ellas, en algún 'oscuro rincón del mundo'. El problema está en Europa.

Ese problema puede resumirse en que sociedades como la francesa construyen una identidad excluyente, refractaria a incorporar de manera plena a nuevos contingentes poblacionales, manteniendo así una separación y segregación cultural y social impropia de un país que se ve a sí mismo como plural y democrático.

Finalmente, también hay una conexión con grupos terroristas de Medio Oriente de los jóvenes franceses que realizaron la masacre. Pero esa conexión con el terrorismo internacional no queda tampoco ajena a decisiones políticas tomadas por los gobiernos del Primer Mundo. Desde la primavera árabe de 2011, hubo una destrucción sistemática de los estados en el norte de África y la península arábiga.

Libia, Irak y Siria son territorios caotizados, donde ISIS siembra el terror y realiza propaganda viral en Internet para que nuevos contingentes de jóvenes europeos se sumen a sus filas. En el caso de Libia, la participación francesa en el derrocamiento de Gadafi fue directa e inocultable. El gobierno de Gadafi no fue remplazado por una democracia ejemplar, sino por la destrucción del país, a partir del cual creció la influencia del islamismo extremista que, de modos brutales, impone un orden donde los europeos dejaron caos.


Artículo de Federico Vázquez: 'telam.com.ar/notas/201501/91384-atentado-en-paris-choque-de-civilizaciones-o-crisis-europea.html'


Posted: 10 Jan 2015 10:00 PM PST







La imagen, tomada por el satélite Proba-V el pasado día 1 de enero de 2015, muestra las cumbres nevadas de los Pirineos en la frontera entre España y Francia. En la parte superior aparece una masa de nubes en el valle del Garona. Proba-V es un satélite en miniatura de la Estación Espacial Europea cuya misión es monitorizar cada dos días el crecimiento de la vegetación y los cambios en la cubierta del terreno en todo el planeta.


Fuente: 'iagua.es/noticias/agencia-espacial-europea/15/01/10/cumbres-nevadas-pirineos-espectacular-imagen-estacion'


Posted: 10 Jan 2015 03:53 PM PST


La encuesta de Metroscopia, que publica este domingo El País, registra un fuerte aumento de Podemos en intención de voto y lo coloca en primer lugar, con 28,2% de los sufragios para las elecciones generales de noviembre. El PSOE registra un acusado descenso y obtendría un 23,5% de los votos, con el PP en tercera posición y un 19,2%.

El sondeo, realizado los dáis 7 y 8 de este mes de enero, refleja que los socialistas, con 4,2 puntos menos que en la encuesta de diciembre, son los que más han descendido en intención de voto, mientras el PP baja en 0,8 puntos respecto a la encuesta anterior. Podemos habría subido 3,2 puntos en el último mes.

El sondeo, realizado los días 7 y 8 de este mes de enero, indica que Ciudadanos irrumpe en el escenario nacional con un 8,1%, por lo que podría convertirse en un referente para el centro derecha arrancando votos al PP y diluyendo las expectativas de UCyD, que no supera el 5,0%. IU mantiene su porcentaje alrededor del 5%.








Posted: 10 Jan 2015 11:01 AM PST



Manifestación en Madrid



"Desde que nos encerramos en el 12 de Octubre, el pasado 18 de diciembre, se nos han muerto seis de los afiliados a la plataforma por falta de tratamiento. Tenemos derecho a vivir". La afirmación de la Plataforma de Afectados por la Hepatitis C de Madrid es quizá el motivo más rotundo para calificar estas muertes como asesinatos, pues un medicamento las podría haber evitado.

Los afectados y los sanitarios que les tratan llevan meses exigiendo que los fármacos de nueva generación contra la enfermedad, que logran tasas de curación de hasta el 95%, dejen de llegar a cuentagotas a los pacientes más graves o ya en peligro de muerte.

La plataforma afirma que cada día mueren doce personas por hepatitis C y denuncia que las previsiones del Ministerio de Sanidad de tratar a entre 6.000 y 7.000 personas este año no son suficientes, puesto que hay muchos miles de enfermos más que los necesitan.

Miles de personas han ocupado este sábado las calles de diversas ciudades españolas para exigir al Gobierno el tratamiento a todos los afectados por esta enfermedad, que en los últimos meses podría haber producido la muerte de unas 4.000 personas.

El presidente del Gobierno, Mariano Rajoy, ha manifestado que "ni un solo ciudadano español al que un médico le prescriba un medicamento se quedará sin ese medicamento. Garantizo que eso va a ser así".






Posted: 10 Jan 2015 07:35 AM PST







No se sabe si fue solo una idea para dar un toque de glamour animal al evento o se trató de una iniciativa a implantar en el futuro. Los organizadores del torneo de tenis de Auckland, en Nueva Zelanda, presentaron esta semana los primeros perros recogepelotas de la historia durante un entrenamiento de dos conocidas deportistas. Al parecer, el tenis se quiere sumar a otros espectáculos que utilizan a los animales para divertimento de sus clientes, como los circos, las corridas de toros y los parques acuáticos.







Posted: 10 Jan 2015 04:04 AM PST







Para escuchar, ver y disfrutar con este cuarteto que se hace llamar Salut Salon. Las cuatro componentes hacen sonar sus instrumentos como les viene en gana, en un concierto deliciosamente 'competitivo'...








Etiquetas

BELMONTE - MUNICIPIO E CIDADE PORTUGUESA - FERIADO - 26 DE ABRIL DE 2024

  Belmonte (Portugal) 29 línguas Artigo Discussão Ler Editar Ver histórico Ferramentas Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Coordenadas ...

Arquivo do blogue

Seguidores

Pesquisar neste blogue